Autor Tópico: Luca De Meo  (Lida 1437 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Tiffosi

  • Moderação
  • Ferrari

  • Offline
  • ****
  • 17082
  • Karma:
    +9/-8
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
Luca De Meo
« em: 23 de Setembro, 2008, 17:01:21 »
Alfa Romeo, necessita de um 4x4 para competir nos EUA



"Alfa é uma marca a qual temos que torná-la rentável para o Grupo Fiat." Com estas palavras, Luca de Meo, CEO da Alfa Romeo deixou claro que deram prioridade pela máxima rentabilidade frente as vendas. Esse objectivo era chegar a vender 300.000 unidades em 2010, o qual tinha sido marcado há cinco anos tendo em conta os projectos de introduzir a marca no mercado chinês e de retornar ao norte-americano, que estão em curso, mas têm um desenvolvimento mais lento do que inicialmente era esperado. No que diz respeito à China, as conversações com a Chery continuam a prosperar, mas ainda não entraram em fase de produção dos modelos previstos que são o 147 e o 159.

Para o mercado norte-americano também está procurando um parceiro. Todo indica que tinham chegado a um pré acordo com a Chrysler para preencher a excessiva capacidade industrial desta, provavelmente no México. Mas a decisão de iniciar conversações com a BMW travou a tomada de qualquer decisão até, com a maior brevidade, o final do presente ano. Com a BMW vão explorar a possibilidade do desenvolvimento conjunto de novos modelos, mas talvez incluam acordos de produção conjunta.

Não só estão a progredir lentamente na conclusão de acordos para fabricar e vender na China e na América do Norte, mas também no desenvolvimento de novos modelos. Com um mercado em baixa, se trata de estudar cuidadosamente os investimentos em produto. Com o Mito quase no mercado, trabalha-se no 149 que sucederá o actual 147. Mas outros modelos estão sob análise. A marca tem já experiência da Maserati, que tem valorizado positivamente oferecendo melhor qualidade, embora a preços mais elevados.

Além disso, para vender automóveis nos novos mercados da China ou dos Estados Unidos, de onde saiu no fim dos anos 80, é necessário oferecer um produto adaptado. Por isso, De Meo insiste que é necessário levar à produção o todo-o-terreno derivado do protótipo Kamal. “É certo que as vendas destes automóveis caíram nos EUA, estes automóveis mais altos são os adequados para este mercado. Ainda que seja unicamente pelo tráfego, uma berlina, sente-se rodeada de monstros”, explica de Meo. Agora o problema é escolher uma base mecânica adequada para este veículo dado que a inicialmente prevista, desenvolvida com a Saab, resulta demasiado caro e pode limitar a rentabilidade do modelo.

De momento, a única certeza é o novo modelo Mito, que vai chegar aos concessionários europeus no próximo mês de Outubro, deverá contribuir com 70.000 a 80.000 matrículas mais, visto que não substitui nenhum dos modelos existentes e entra num segmento de mercado - o do Mini - no qual a Alfa Romeo não estava presente até ao momento.

Também estão aproveitando para rejuvenescer a imagem da marca, uma das mais conhecidas do mundo. Neste empenho está sendo de grande utilidade o lançamento do super desportivo 8C Competizione, do qual foram produzidas 500 unidades que foram vendidas rapidamente apesar de custar 160.000 euros. Para o ano que vem está prevista a versão Spider, que construíram cerca de 200 unidades com preços entre 210.000 e os 215.000 euros. Em 2010 chegará uma terceira versão, com carroçaria coupé, denominada GTA (Gran Turismo Alleggerita), mais ligeira e mais potente, para comemorar o centenário da marca. Serão 100 unidades que custarão cerca de 320.000 euros.

Por outro lado, como informa Ana Montenegro, trabalha-se para melhorar o serviço ao cliente centralizando em Arese, o serviço de call center a partir do qual se pretende solucionar todos os problemas. Trabalham ali 500 pessoas durante 24 horas por dia respondendo em nove idiomas. Os proprietários de outras marcas também podem beneficiar do serviço. Em Arese estão os escritórios centrais da marca, a sua fábrica principal e um museu a ser  restaurado, será reaberto ao público no próximo ano.

Fonte: El Mundo Motor, por Sergio Piccione em Verona