Autor Tópico: Fiat Chrysler Automobiles (Exor S.p.A.) 2016  (Lida 8328 vezes)

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Fiat Chrysler Automobiles (Exor S.p.A.) 2016
« Responder #15 em: 02 de Maio, 2016, 19:34:53 »

Sergio Marchionne substitui Amedeo Felisa como CEO da Ferrari




Promovendo mais uma alteração na sua estrutura organizativa, a Ferrari revelou hoje que Sergio Marchionne vai assumir o lugar de Amedeo Felisa como CEO da marca Italiana, confirmando desta forma as notícias recentes que davam conta da possibilidade de saída do veterano executivo da Ferrari, com 69 anos de idade, ao passo que Marchionne acumula mais um cargo ao de CEO da FIAT Chrysler Automobiles (FCA) e de chairman da Ferrari.

Felisa não se afastará totalmente da marca de Maranello, na medida em que irá permanecer no Conselho de Direção como conselheiro técnico nesta nova etapa da sua carreira. Amedeo Felisa passou a ser o CEO da Ferrari em 2008, mas a sua saída do cargo já estava a ser aventada há algumas semanas no âmbito da reorganização estrutural da Ferrari.

Assim, Marchionne assume agora o controlo total dos destinos da Ferrari, procurando levar a cabo um processo de expansão da marca em termos de produção, mesmo que exista por objetivo manter uma certa exclusividade em termos de modelos. Por outro lado, a expansão para outras áreas de artigos de luxo que não os automóveis também será um dos objetivos de Marchionne. Foi no âmbito desta premissa que a Ferrari passou a contar no seu Conselho de Administração com nomes como Lapo Elkann, membro da famíli Agnelli e principal impulsionador da linha de personalização ‘tailor made’, Dephine Arnault, vice-presidente executivo da LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton SE e Adam Keswick, vice-diretor da companhia que detém a cadeia de Hotéis Mandarin Oriental.

Melisa foi um dos responsáveis de desenvolvimento de produtos no grupo e, mais concretamente na Alfa Romeo e na Ferrari, marca onde surgia como figura bastante próxima de Luca Cordero di Montezemolo. Com o afastamento deste ultimo, acabou por ser também natural que Felisa lhe seguisse as pisadas.

Fonte: Auto Monitor, por Pedro Junceiro





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« Responder #16 em: 03 de Junho, 2016, 18:50:49 »

Reid Bigland
assume liderança das marcas Alfa Romeo e Maserati




O grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) anunciou uma alteração importante na liderança das marcas Alfa Romeo e Maserati, com Reid Bigland a substituir Harald Wester ao leme daquelas duas marcas, assumindo desta forma um novo desafio na sua carreira.

Reid foi, até aqui, responsável por diversos cargos de liderança nas áreas de Vendas no seio da FCA e é atualmente o responsável das operações de Vendas e do grupo FCA no Canadá, posições que irá manter em concomitância com o recém-anunciado cargo de líder das marcas Alfa Romeo e Maserati, ambas no meio de um longo processo de expansão e de crescimento.

Por seu turno, Harald Wester, que liderou as marcas até aqui, vai manter-se na companhia, mas vai ter agora todo o seu tempo para se dedicar ao cargo de Responsável Tecnológico da FCA, um papel que também desempenhou no desenvolvimento de produtos para as marcas Alfa Romeo e Maserati.

“Estou muito agradecido ao trabalho desenvolvido pelo Harald [Wester] nos últimos anos estabelecendo uma estrutura técnica de trabalho para as nossas duas marcas Premium e que culminou no recente lançamento do Maserati Levante e do Alfa Romeo Giulia. É tempo de os nossos esforços se orientaram para a expansão global destas duas macas e penso que ninguém pode desempenhar esse cargo de forma melhor do que Reid”, referiu Sergio Marchionne, CEO da Fiat Chrysler Automobiles em comunicado.

Marchionne prossegue, assumindo que “Reid tem um registo extraordinário crescimento de vendas e de aumento de quota de mercado nos Estados Unidos e no Canadá nos últimos sete anos na FCA, incluindo o crescimento e posicionamento de liderança das marcas Ram e Dodge em parte desse tempo”.

As duas marcas atravessam na atualidade um período de renovação que terá nos próximos anos um lançamento de diversos modelos, sendo que só da parte da Alfa Romeo serão – de acordo com um plano anunciado pela FCA no ano passado – oito novos modelos, incluindo uma berlina de luxo superior ao Giulia e dois SUV com base nestes dois últimos modelos. Da Maserati esperam-se renovações do Quattroporte, além do já supracitado Levante, que se revelará uma peça fundamental para as ambições de crescimento da marca de luxo Italiana em termos globais.

Fonte: Auto Monitor, por Pedro Junceiro






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« Responder #17 em: 08 de Junho, 2016, 16:43:16 »

Fiat Toro
ultrapassa marca de 10 mil unidades vendidas




O Fiat Toro ultrapassou em maio a marca de 10 mil unidades vendidas. O modelo está entre os comerciais leves mais vendidos do país desde seu lançamento, em fevereiro, e já conquistou dois prêmios de design, um dos mais importantes do país (Prêmio Objeto Brasil) e outro internacional (Red Dot Award). O sucesso de vendas pode ser explicado pela versatilidade do Toro, que combina o melhor de uma picape com o conforto de um SUV.

As vendas do Toro contribuíram para que a FCA – Fiat Chrysler Automobiles mantivesse a liderança em vendas de automóveis e comerciais leves no mês passado, quando o grupo emplacou 28.431 unidades, correspondentes a um market share de 17,5%. No ano, já foram licenciados 141.232 unidades das marcas Fiat, Jeep, Chrysler, Dodge e RAM, equivalentes a 17,9% do mercado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Em maio, foram licenciados 23.749 unidades da marca Fiat (14,6% de market share) e 4.507 da Jeep (2,8%). Entre os dez automóveis e comerciais leves mais vendidos do país no mês passado dois são do grupo FCA: Fiat Palio (5.290 unidades) e Jeep Renegade (4.404 unidades).

Fonte: Fiat Press Brasil





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« Responder #18 em: 08 de Junho, 2016, 16:53:34 »


Ministro Italiano garante que modelos da FCA cumprem leis




Tendo visto a transparência dos seus dados relativos a emissões posta em causa pelas autoridades Alemãs, mais concretamente pelo ministro dos Transportes deste país, Alexander Dobrindt, a Fiat Chrysler contou agora com a defesa do ministro dos Transportes de Itália, Graziano Delrio, que garante a total legalidade dos motores diesel dos veículos do grupo Ítalo-Americano.

De acordo com Delrio, em declarações citadas pelo Automotive News Europe, os modelos da Fiat Chrysler foram submetidos aos testes de homologação necessários e estão totalmente dentro da legalidade.

Não foram encontrados sistemas ilegais nos modelos diesel de outros fabricantes a não ser aqueles já identificados nos modelos Volkswagen”, referiu o ministro transalpino em Luxemburgo, onde falou aos jornalistas sobre este assunto. Aquele membro do Governo de Matteo Renzi explicou ainda que os testes foram efetuados em rolamento e foram “excluídos quaisquer procedimentos erróneos”.

Fonte: Auto Monitor, por Pedro Junceiro







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« Responder #19 em: 01 de Julho, 2016, 17:02:47 »


Autoridades de Ontário subsidiam modernização de fábrica da Fiat Chrysler




Segundo o Globe and Mail, as autoridades da província de Ontário, Canadá, vão contribuir com cerca de 55,4 milhões de euros para ajudar a Fiat Chrysler nos custos de modernização da sua fábrica em Windsor.

Além da modernização da fábrica, o subsídio concedido pela província canadiana servirá ainda para financiar um projeto no centro de pesquisa e desenvolvimento da Fiat Chrysler, do qual ainda não são conhecidos detalhes.

O jornal cita fontes familiarizadas com o processo que asseguram que o anúncio por parte das autoridades canadianas será feito amanhã, quarta-feira, pela primeira ministra da província do Ontário, Kathleen Wynne, nas instalações da empresa em Windsor.

Recorde-se que as relações entre o grupo italiano e as autoridades canadianas não eram as melhores quando, em 2014, a Fiat Chrysler procurou assistência financeira para uma fábrica de monovolumes e obteve resposta negativa.

Instados pelo site Automotive News a comentar, tanto a Fiat Chrysler como o governo de Ontário recusaram.

Fonte: Auto Monitor






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« Responder #20 em: 01 de Agosto, 2016, 18:04:19 »


Inquérito interno da FCA
terá ‘descoberto’ inflacionamento de vendas nos EUA



Um inquérito interno levado a cabo pela própria Fiat Chrysler Automobiles (FCA) aos dados de vendas das suas marcas nos Estado Unidos da América (EUA) revelou uma série de incongruências devido a práticas de vendas fictícias, de acordo com duas fontes ouvidas pelo site Automotive News.

Descoberta a situação, foi o próprio responsável máximo do departamento de vendas da FCA nos EUA, Reid Bigland, a colocar um ‘travão’ naquela prática, com as mesmas fontes auscultados por aquele site a indicarem que terão sido cerca de 5000 a 6000 veículos pretensamente vendidos sem que os mesmos tivessem compradores reais. O período em que esta prática terá sido utilizada não foi referido.

De acordo com as fontes, o inflacionamento das vendas respondia à vontade de preservar os ganhos mensais em termos de vendas para o Grupo FCA, possibilitando desta forma que as equipas comerciais de algumas das marcas conseguissem corresponder à pressão de aumento das vendas, atendendo a alvos muito agressivos. O Grupo FCA apresenta uma senda consecutiva de 75 meses de ganhos nos EUA, algo que tem motivado grande orgulho à companhia Ítalo-Americana desde que em 2009 foi gravemente afetada pela crise mundial.

Recorde-se que as acusações relacionadas com o inflacionamento de vendas por parte do Grupo FCA naquele mercado derivam de investigações preliminares levadas a cabo pelo Departamento da Justiça dos Estados Unidos da América, com uma das fontes a revelar ao site Automotive News que os investigadores têm passado a ‘pente fino’ os diversos departamentos regionais das marcas desde o passado dia 11 de julho, ao mesmo tempo que têm efetuado entrevistas com atuais e antigos empregados.

A Bloomberg indicou na passada semana que as investigações federais se encontram ainda numa fase muito preliminar. A respeito desta informação, a FCA limitou-se a garantir que se encontra a colaborar com os investigadores para a clarificação do assunto.

Num comunicado em que abordou a questão da investigação, a FCA tratou de providenciar uma explicação para uma eventual discrepância de valores, indicando que “nas declarações financeiras anuais e trimestrais, regista os lucros com base nos envios [de veículos] para os concessionários e consumidores e não no registo de vendas unitárias de veículos aos consumidores finais”.

Fonte: Auto Monitor, por Pedro Junceiro






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« Responder #21 em: 01 de Agosto, 2016, 18:40:31 »


Números do primeiro semestre animam FCA




A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) anunciou um aumento de 16% nos lucros operacionais antes de encargos financeiros (EBIT) no segundo trimestre, ou seja, 1.6 mil milhões de euros para o período em questão.

Com as vendas a caírem 1% no segundo trimestre, a companhia ressentiu-se também em termos de de receita líquida, que caiu 2%, de 28.540 do período de 2015 para os 27.893 de 2016. As receitas antes de impostos e juros (EBIT) também caíram 14% para os 1.06 mil milhões, na medida em que houve uma larga fatia de 414 milhões reservada para chamar os veículos à oficina devido ao caso dos airbags defeituosos da Takata.

Na Europa, o EBIT aumentou para os 143 milhões de euros, um resultado significativo atendendo aos 57 milhões alcançados em igual período de 2015, muito por responsabilidade do aumento de vendas de automóveis de passageiros (13%) e de comerciais (16%). As receitas também aumentaram a este respeito, na ordem dos 5% para os 5.8 mil milhões de euros, graças ao lançamento de novos produtos como o Fiat Tipo (compacto e três volumes) ou da continuidade do sucesso do Jeep Renegade.

Naturalmente, a retoma do mercado Europeu e, em particular, do Italiano traduziu-se num aumento de vendas da Fiat, contribuindo para um resultado forte da marca a nível do Velho Continente. Nos EUA, o EBIT aumentou 4% para os 1.37 mil milhões de euros, ao passo que as receitas na região progrediram para os 17.5 mil milhões de euros.

As entregas de veículos novos a nível mundial foram de 1.175 mil unidades, menos 1% devido à região Ásia-Pacífico (APAC) e à mudança da produção do Jeep Renegade para a China. A FCA assume que a quebra também na região da América do Sul (LATAM) foi compensada pela subida na Europeia e Médio Oriente (EMEA).

A FCA adianta ainda que a dívida na operação industrial caiu para os 5.5 mil milhões de euros face aos 6.6 mil milhões do final do trimestre anterior, com Sergio Marchionne, CEO da companhia, a deixar expresso no relatório e contas que o seu objetivo é eliminar dívida até 2018.

Quanto aos resultados do primeiro semestre, a marca apresentou sinais muito positivos, como atesta a subida de 23% no EBIT (de 1922 milhões de euros para 2367 milhões de euros), de 43% no EBIT ajustado (de 2101 milhões para 3007 milhões de euros)  e de 181% no lucro liquido (de 284 milhões de euros para 799 milhões de euros).

As metas para o que resta de 2016 foram também revistas, com a FCA a prever assim um aumento de receitas líquidas de 110 mil milhões de euros para 112 mil milhões de euros, EBIT de 5.0 mil milhões para 5.5 mil milhões de euros e lucros líquidos de 2.0 mil milhões em comparação com os 1.9 mil milhões anteriormente previstos. Quanto à dívida, anteriormente colocada nos 5.0 mil milhões, a mesma não sofreu qualquer alteração na perspetiva.

Fonte: Auto Monitor, por Pedro Junceiro





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« Responder #22 em: 05 de Agosto, 2016, 18:05:30 »


Ferrari
atinge lucros recorde no segundo trimestre




Os lucros (EBIT) da Ferrari no segundo trimestre do ano cresceram 26%, repercutindo dessa forma o aumento nas vendas dos seus desportivos, ao passo que no cômputo do primeiro semestre esse resultado foi de 24%, também devido às vendas e à melhoria das operações da marca Italiana.

Assim, no último trimestre, as receitas da Ferrari antes de impostos e juros aumentou para os 156 milhões de euros, quando no mesmo período do ano anterior esse registo havia sido de 124 milhões. Este resultado vem assim consolidar a prestação da Ferrari, que no primeiro semestre conseguiu um EBIT de 277 milhões de euros, aumentando os tais 24% face ao ano anterior.

Em termos de vendas, a marca Italiana continua de ‘vento em popa’, tendo atingido nos primeiros seis meses um total de 4096 unidades vendidas, contra 3694 do período homólogo de 2015, perfazendo assim um aumento de 11% nas vendas. No que diz respeito ao trimestre, esse registo foi de 8%, com a marca a destacar as boas prestações comerciais do 488 GTB, do 488 Spider e do F12tdf, além de contar ainda com um contributo muito positivo para os lucros derivado do programa de personalização.

Os lucros líquidos, de acordo com os dados anunciados pela marca, subiram 7,9% no primeiro semestre, para 1486 milhões de euros, sendo que no segundo trimestre esse registo foi de 6%, para 811 milhões de euros, traduzindo-se nestes dois indicadores os bons resultados financeiros da marca liderada por Sergio Marchionne.

Por outro lado, a dívida foi reduzida para os 763 milhões de euros no mais recente trimestre, baixando dos 782 milhões do trimestre acabado em março.

Nos planos da Ferrari para o futuro, de forma a aumentar ainda mais as receitas, está o reforço na aposta em edições especiais, como aquela protagonizada pelo LaFerrari Spider (nome ainda não confirmado), além de uma outra aposta nos programas de personalização que terão um peso maior na oferta da companhia de Maranello. Não obstante, a Ferrari pretende ainda diversificar a sua oferta, não só enquanto produtora de automóveis de topo, mas também como marca de produtos de luxo, sendo que detalhes suplementares desta estratégia serão anunciados ainda este ano.

Para o que resta de 2016, a Ferrari prevê um ano de aumentos: vendas de automóveis ligeiramente acima das 8000 unidades (acima das 7900 inicialmente previstas), lucros líquidos cima dos 3 milhões de euros e redução da dívida para, pelo menos, 730 milhões de euros.

Fonte: Auto Monitor, por Pedro Junceiro





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« Responder #23 em: 26 de Agosto, 2016, 18:50:54 »


Junho foi o melhor mês de sempre da Jeep na região EMEA




A Jeep, marca do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), atravessa o seu melhor momento em termos de vendas na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África).

Os dados mais recentes lançados pela marca mostram que o Renegade foi determinante para a obtenção destes valores, com o SUV compacto – ‘irmão’ do Fiat 500X – a representar 62,4% das vendas totais na região EMEA, onde o crescimento em junho foi de 11,5%, (para um total de 12.300 veículos), naquele que foi o melhor mês de junho de sempre para a Jeep.

Na primeira metade do ano, a Jeep vendeu 55.171 unidades na Europa, mais 22,7% do que em igual período do ano passado, sendo que destes 40.571 foram unidades do Renegade, enfatizando assim de forma bem evidente a importância deste SUV.

As melhores prestações Europeias em termos de vendas no mês de junho foram obtidas na Alemanha (1684) e França (1226), com aumentos de 25,6% e de 5,9%, respetivamente, traduzindo-se naquele que foi o 32º mês consecutivo de crescimento de vendas. No total, em junho venderam-se na Europa 9883 unidades, das quais 7700 eram Renegade.

Fonte: Auto Monitor, por Pedro Junceiro






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« Responder #24 em: 10 de Outubro, 2016, 16:42:45 »


FCA apresenta nova família global de motores FIREFLY




O Uno 2017 chega de coração novo, reforçando sua posição de destaque entre os compactos quando o assunto é eficiência energética.

O modelo recebe novos motores bicombustíveis de 1.0 litro, de três cilindros, e 1.3 litro, de quatro cilindros, com bloco em alumínio, que compõem a nova família global de propulsores denominada FIREFLY. São os novos motores desenvolvidos globalmente pela FCA – Fiat Chrysler Automobiles e que fazem sua estreia mundial a partir da unidade de powertrain de Betim, Minas Gerais. Cabe ao Brasil a primazia mundial de produção desta família de motores e ao Uno, a honra de primeiro utilizar os novos propulsores, que depois serão adotados também na Europa.

Ambos os motores oferecem o maior torque de seus respectivos segmentos aliado a baixo consumo. No motor 1.0 litro, são 10,9 mkgf a 3.250 rpm e, no 1.3 litro, 14,2 mkgf a 3.500 rpm. O elevado torque é distribuído desde as baixas rotações, diferenciando-se da grande maioria dos rivais multiválvulas, o que assegura prazer ao dirigir e notável eficiência energética, com baixo consumo de combustível.

 

Estudo profundo do usuário

Um dos segredos dos novos propulsores é o estudo profundo de como o cliente dirige e demanda os motores em seus veículos. Com base nos dados apurados, foram estabelecidas as especificações que deram origem à gama de motores, completamente nova em termos de concepção, que privilegia o elevado torque, as soluções mecânicas inteligentes, o baixo consumo de combustível e ofun-to-drive.

Trata-se de um projeto global do grupo FCA, desenvolvido com grande contribuição de equipes brasileiras. As necessidades dos clientes brasileiros e latino-americanos foram contempladas na concepção e projeto. O Brasil e seus vizinhos latino-americanos são países de grandes dimensões, que apresentam vários desafios como grandes diferenças de altitude, aclives e declives acentuados, temperaturas extremas. Além disso, o condutor brasileiro é exigente e espera do motor atributos que podem parecer contraditórios -  arrancadas vigorosas, baixo consumo e manutenção simplificada.

Boa parte destes quesitos é amplamente atendida através da opção de adoção de duas válvulas por cilindro, uma solução mais indicada para as necessidades da nossa região. Com duas válvulas por cilindro, os motores têm elevado torque (que, na prática, é a resposta do acelerador numa arrancada ou numa ultrapassagem) e consumo otimizado, principalmente em cargas parciais (pouco acelerador) e rotações médias, situações nas quais o condutor busca economizar combustível.

Para otimizar o desempenho com duas válvulas, a FCA revolucionou o desenho das câmaras de combustão. As válvulas de admissão são responsáveis, em parte, pela aspiração da mistura ar-combustível para dentro dos cilindros, enquanto as válvulas de escape auxiliam a expulsão dos gases resultantes da combustão. Mas a quantidade de válvulas não é a única determinante para o fluxo dos gases. Outros fatores influenciam esta dinâmica, como o desenho e o formato dos dutos de admissão e escapamento e a configuração do comando de válvulas que influenciam na dinâmica dos gases do motor. Este controle de combustão, devido às soluções de design dos dutos de aspiração e escapamento, passando pelo design da câmara e diagrama do comando de válvulas, foram muito bem resolvidas e os motores 1.0 e 1.3 seguem um conceito modular, e são múltiplos de um mesmo cilindro.

Com duas válvulas por cilindro, seu desempenho geral se equipara ao da maioria dos motores quatro válvulas, como indicam os valores de potência máxima de cada um deles. No 1.0, três cilindros, são nada menos que 77 cv, que chegam a impressionantes 109 cv no quatro cilindros, o maior valor já alcançado em um motor 1.3 fabricado no Brasil, comparável até mesmo ao desempenho de alguns motores 1.6 litro. Em termos de potência específica (82 cv/l), o 1.3 supera todos os concorrentes do mercado de 1.2 até 1.6 litro naturalmente aspirados

A adoção de uma única dimensão de pistão e cilindro possibilitou maior refinamento no desenvolvimento do produto. Esta construção modular permite que vários componentes sejam compartilhados entre as versões de três e quatro cilindros, racionalizando a produção e permitindo uma manutenção mais fácil.

 

UM MOTOR INTELIGENTE E MAIS POTENTE

A potência e o torque gerados por um motor são influenciados pelo consumo de energia demandada para seu próprio funcionamento. A nova família de motores consome pouca energia interna, devido às soluções construtivas. A adoção de duas válvulas por cilindro é um fator de economia. Ao contrário das unidades multiválvulas, os novos propulsores não precisam acionar um conjunto complexo de componentes, como  quatro molas, quatro balancins e quatro válvulas a cada ciclo. Com um único eixo comando de válvulas, o torque necessário para mover este conjunto corresponde a um pouco mais da metade da força necessária nos concorrentes.

O conjunto valvetrain, que consome menos energia pelo simples fato de contar com menos elementos, ainda se beneficia de um moderno e inteligente sistema de roller finger. Trata-se de um dispositivo que adota um rolamento exatamente na posição de maior atrito do conjunto, ou seja, no ponto de contato com o came (ressalto do eixo de comando). Esta solução construtiva reduz drasticamente a perda de energia e, com menos força para se movimentar internamente, mais potência e torque sobram às rodas do veículo. E isto também se converte em redução de consumo e menos emissões.

À tecnologia aplicada ao desenvolvimento de uma câmara de combustão de altíssima eficiência, soma-se o sistema de ignição Top Coil, que possui uma bobina por cilindro, aumentando a velocidade e a estabilidade da combustão. Além de serem dedicadas, estas bobinas operam com alta energia: são 70 mJ, quase o dobro dos modelos tradicionais, de 40 mJ. Como todo esse conjunto opera em fina sintonia, cada bobina fica conectada diretamente sobre as velas, dispensando o uso de cabo, aumentando a confiabilidade e a durabilidade do sistema. Já as velas de ignição com eletrodo composto por liga de irídio (mais robustas e duráveis) têm maior condutividade e ponto de fusão mais alto. Essas características permitem o uso de eletrodos mais finos e pontiagudos, favorecendo a formação da centelha e, novamente, colaborando para a estabilidade de combustão.

Nesta família de motores, até mesmo a própria movimentação dos pistões e virabrequim foi otimizada. Tradicionalmente, a linha central dos pistões de um motor fica alinhada com o centro do eixo do virabrequim. Isso faz com que o ângulo entre a biela e a parede do cilindro seja igual, tanto na expansão, quando é aplicada uma grande força na cabeça do pistão depois da queima da mistura ar-combustível, quanto na compressão, quando esta força é bem menor. Para diminuir o atrito entre pistão e cilindro,  a família possui um offset de 10 mm entre o eixo do virabrequim e o centro dos pistões. Este pequeno e estudado deslocamento reduz muito o atrito do conjunto, resultando em mais energia final.

Até mesmo a bomba de óleo, responsável pela lubrificação do motor, recebeu atenção no projeto, para se tornar mais eficiente.  Ela é de deslocamento variável e altera o seu fluxo de acordo com a necessidade do motor, demandando menos potência e reduzindo consumo e emissões.

 

UM MOTOR MODERNO E MAIS ECONÔMICO

Um dos indicativos da modernidade de um propulsor é o valor da taxa de compressão. Quanto mais alto, maior o aproveitamento da combustão da mistura ar-combustível, o que resulta em mais potência e menor consumo. A taxa de compressão - razão matemática entre o volume dos cilindros e o volume da câmara de combustão - apenas pode ser elevada se o motor oferecer condições estáveis de combustão. Como resultado, a taxa de compressão do novo motor (13,2:1) é maior que a grande maioria dos motores multiválvulas com injeção direta, em nível mundial.

A nova família reúne características construtivas e de projeto que otimizam consumo e desempenho. O propulsor apresenta ótimo enchimento dos cilindros (comparáveis aos melhores quatro válvulas do mercado), combustão completamente otimizada (comprovada pela alta taxa de compressão), consumo interno de energia baixíssimo (único comando de válvulas roletado e duas válvulas por cilindro) e ainda se beneficia da melhor aplicação do CVCP (Continuously Variable Cam Phaser – variador contínuo do comando de válvulas), capaz de adotar o ciclo Miller de combustão em baixas cargas e com médios regimes de rotação.

Uma das limitações de eficiência do motor de ciclo Otto é a perda de bombeamento causada pela borboleta do acelerador, quando em carga parcial. Quando a velocidade do veículo está estabilizada e o condutor reduz a pressão do pedal do acelerador, a maioria dos motores diminui a abertura da borboleta do acelerador, criando uma perda considerável pelo bombeamento dos pistões. Neste momento, os novos motores adotam uma variação no eixo do comando de válvulas (através do CVCP), atrasando a abertura das válvulas de escape e admissão, diminuindo as perdas por bombeamento e aumentando significativamente a eficiência do motor nesta condição de funcionamento.  Ainda que hoje o uso do variador de fase do comando de válvulas seja bastante difundido, a forma como este componente é aplicado é um passo à frente, garantindo uma redução de até 7% no consumo de combustível.

Outro fator importante na economia de combustível são as soluções adotadas para o funcionamento na etapa de aquecimento. Esta fase compreende a primeira partida do dia até que o propulsor alcance sua temperatura ideal de trabalho. Trata-se de um momento crítico para o consumo de combustível, para a emissão de poluentes e até para o conforto do condutor.  A nova família traz uma série de soluções inovadoras, que vão desde a partida a frio com pré-aquecimento, que dispensa o tanquinho de gasolina, passando pelo uso de óleo de baixíssima viscosidade (0W20), capaz de garantir a proteção máxima para as partes móveis desde a partida a frio. Além disso, a confecção do bloco do motor e do cabeçote em alumínio, que resulta em uma redução de massa de sete quilos em relação ao uso de ferro fundido, traz um melhor controle da temperatura, já que no alumínio existe a formação de uma fina camada de óxido nas paredes das câmaras de água entre o líquido de arrefecimento e as paredes da mesma. Esta camada de óxido é estável e não cresce. No ferro fundido a camada de óxido está sempre crescendo, dificultando a troca de calor naquelas superfícies. O emprego do alumínio também significa menor tempo de aquecimento por menor inércia térmica, maior robustez e durabilidade.

 

DETALHES INTELIGENTES. MOTORES ECONÔMICOS E POTENTES

- A nova família de motores é um projeto global, tendo sido desenvolvida, testada e certificada dentro dos padrões mundiais, que exigem uma durabilidade mínima de 150 mil milhas ou 240 mil quilômetros

- Ambos os motores, 1.0 e 1.3 litro, adotam uma única dimensão de pistão e cilindro, com 333 cm³ cada. Na versão com três cilindros, o deslocamento chega a 999 cm³, enquanto na com quatro cilindros são 1.332 cm³.

- A sofisticação da nova família de motores também está na parte elétrica, com ênfase no Smart Charger, o alternador inteligente. Ele otimiza a recarga da bateria nos instantes em que a energia cinética do veículo seria desperdiçada, como nas desacelerações e reduzidas de velocidade.

O filtro de óleo de todas as versões, 1.0 e 1.3 litro, foi colocado na parte de baixo do propulsor, bem na frente do veículo. O objetivo foi posicioná-lo em lugar de fácil acesso, reduzindo o tempo de troca. O item está protegido entre o cárter de aço estampado e o suporte do compressor do ar-condicionado, integrado ao sub-bloco. O suporte forma uma estrutura de proteção que evita vazamentos devido ao impacto de pedras, por exemplo.

- Os novos motores vêm equipados com o sistema HCSS (do inglês, Heated Cold Start System), que elimina a necessidade de tanque auxiliar de gasolina para partida a frio. Além de maior conveniência, o HCSS garante partidas com etanol puro mesmo em temperaturas abaixo de zero grau Celsius.

- O bloco de alumínio determina uma redução de massa de sete quilos em relação ao uso de ferro fundido. Outros benefícios são o melhor controle da temperatura e menor tempo de aquecimento (menor inércia térmica), maior robustez e durabilidade.

- A corrente do comando de válvulas dispensa manutenção e tem durabilidade acima dos 200 mil quilômetros. Além disso, dispõe da tecnologia “silent chain”, uma evolução em relação às correntes tradicionais, que oferece funcionamento mais suave e silencioso.

- A vareta de óleo é integrada à tampa e passa por dentro do motor, o que evita vazamentos de óleo e facilita a manutenção. Além disto, o filtro de óleo é posicionado num local de fácil acesso embaixo do carro, protegido entre o cárter e o suporte do compressor do ar-condicionado, posição que facilita muito sua troca.

Fonte: Fiat Press Brasil