Entre 2015 e 2018, a marca do “quadrifoglio verde” pretende ter oito modelos de tração atrás ou integral, além de novos motores.
Depois de muita especulação em torno do futuro da Alfa Romeo, muitas das dúvidas ficaram desfeitas com a apresentação feita ontem aos investidores nos EUA, que serviu para delinear os planos de todas as marcas da Fiat Chrysler Automobiles para os próximos quatro anos. No caso da marca do “quadrifoglio verde”, o grupo transcontinental pretende recuperar a aura assumidamente mais desportiva de outros tempos. Assume também o compromisso de se bater diretamente “com o que de melhor a indústria alemã tem para oferecer”. O responsável executivo da marca Harald J. Wester diz que o objetivo é criar “a melhor arquitetura de tração traseira e integral para produtos globais”. Durante a apresentação ficou claro que daqui para a frente a Alfa Romeo que criar produtos com ADN desportivo semelhantes ao Brera, 159 e Spider. Esta matriz compreende “motores modernos, distribuição de pesos 50/50, soluções técnicas únicas, relação peso/potência lideres no seu segmento e design inovador tipicamente italiano”. Assim sendo, quer os carros quer os motores serão feitos em Itália. Para este gestor, o 4C (na imagem) é o exemplo do caminho que a marca quer seguir. Sublinhando o novo desígnio a Alfa Romeo tornar-se-á num projeto gerido por dois engenheiros seniores da Ferrari. Além disso, não terá qualquer interferência da FCA.
O objetivo é passar de 74 mil unidades vendidas em 2013 para 400 mil em 2018. O “renascimento” da Alfa Romeo contempla a passagem de quatro modelos (Mito, Giulietta, 4C e 4C Spider) para oito modelos (sete deles totalmente novos) entre 2015 e 2018. Para tal, o grupo FCA planeia investir 5 mil milhões de euros. De acordo com o calendário apresentado, no final de 2015 está agendado o lançamento do Giulia, uma berlina do segmento D, para rivalizar entre outros com o BMW Série 3, Audi A4 ou Mercedes-Benz Classe C. Pouco depois disso estará previsto o final de “vida” do utilitário Mito. Entre 2016 de 2018, o caminho dos italianos passará pela aposta numa berlina do segmento E, dois SUV e um novo desportivo que se posicionará acima do 4C.
Os futuros “Alfa” terão cinco motores à escolha (três a gasolina e dois Diesel). Dois dos propulsores a gasolina serão de quatro cilindros (com potências as oscilarem entre 110 e 330 cv) e um de seis cilindros (entre 400 e 500 cv). Entre as opções a gasóleo, existirá uma de quatro cilindros e uma de seis, que poderá chegar aos 350 cv.
Fonte:
AutoHoje
