Autor Tópico: Radares "fixos" nas estradas  (Lida 22048 vezes)

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Tiffosi

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Radares "fixos" nas estradas
« em: 23 de Abril, 2008, 16:58:18 »
Mais radares a partir de 2009  
 
Paulo Marques, presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), anunciou que serão instalados mais equipamentos de controlo de velocidade próximo das localidades a partir de 2009. Dos 300 itens previstos, 100 serão radares.

O sistema de controlo automático de radares está a ser desenvolvido pela ANSR em parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). A localização, definições do limite de velocidade em cada localidade e as características técnicas do equipamento estão a ser estudadas pelas duas entidades.

De acordo com o responsável de ANSR os radares vão estar sinalizados, apesar de não se identificar quais os que estão a controlar a velocidade.
 
Fonte: Auto Hoje
« Última modificação: 14 de Maio, 2009, 22:13:19 por Tiffosi »





Tiffosi

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Radares
« Responder #1 em: 30 de Maio, 2008, 18:20:51 »
Radares avariados por falta de manutenção

Muitos dos radares fotográficos da Brigada de Trânsito da GNR, espalhados por todo o país, estão sem funcionar há mais de um mês, avança a edição de hoje do jornal Público. O contrato entre a GNR e a empresa encarregue da manutenção dos aparelhos caducou e por isso não foram feitas as reparações necessárias

 Pelo menos cinco distritos do país estão a ser afectados pela falta de manutenção dos radares de controlo de velocidade, escreve o Público. Porém, os prejuízos com a abrupta diminuição de multas ainda não foram contabilizados.

Em Lisboa, Leiria, Viseu, Porto e Beja, a BT admite que circula com os radares que «só já servem para enganar os automobilistas. Para lhes meter medo», como declarou ao Público fonte da GNR.

A extinção da Direcção-Geral de Viação é uma das causas do problema, visto que o contrato com a empresa de manutenção foi celebrado com esta entidade. Um novo contrato está agora à espera de decisão do actual comandante da GNR.

O Público escreve ainda que o Governo conhece a situação desde Agosto. Até agora, o Ministério da Administração Interna não esclareceu a situação, remetendo declarações para hoje durante o dia.

Fonte: Jornal Sol, por Andreia Coelho





RuiG

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Radares
« Responder #2 em: 30 de Maio, 2008, 21:40:13 »
só uma correcção: não diviam ter escrito "prejuízos" mas sim "diminuição da rentabilidade"...  :red:  

SEMPRE A FUNDO

Tiffosi

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Radares
« Responder #3 em: 04 de Fevereiro, 2009, 18:06:54 »
Longe do céu...



Para o edil António Costa, os radares controladores de velocidade instalados em Lisboa são a oitava maravilha no combate à sinistralidade rodoviária da capital. Mas os números da comissão de avaliação da videovigilância provam que as leituras optimistas da redução dos acidentes são pura ilusão. E demonstram que o sistema está muito longe do céu

Radares de velocidade

Um ano e meio depois de entrarem em funções, impõe-se uma análise atenta sobre os efeitos (ou a sua ausência) dos radares fiscalizadores de velocidade, instalados nos pontos supostamente nevrálgicos da cidade de Lisboa. O tema está em cima da mesa de António Costa. Mas, apesar de o edil lisboeta ver nestes aparelhos a resolução de todos os acidentes rodoviários na capital, os números desmentem leituras mais optimistas.

Em declarações à AutoMotor, Fer­nan­do Penim Redondo, membro da Comissão de Avaliação do Sistema de Controlo de Velocidade e Vigilância do Tráfego de Lisboa (CASCVT), assume--se muito crítico face a qualquer “conclusão triunfalista” sobre a matéria. Para fundamentar a sua tese, Fernando Penim Redondo recorre a informações disponibilizadas pela Autoridade Nacio­nal para a Segurança Rodoviária (ANSR), nomeadamente na publicação do Observatório de Segurança Rodoviária “Sinistralidade Rodoviária – Distrito: Lisboa”, alusivo aos anos de 2005, 2006 e 2007, e aos dados sobre acidentes no primeiro semestre de 2008, mormente nas vias de Lisboa onde actuam os radares.

Aqui se prova que “é ilegítimo formular qualquer conclusão sobre a influência dos radares na sinistralidade das vias onde foram instalados se se usar como fundamento o número de vítimas graves após a sua entrada em funcionamento, pois tal redução não se verificou”, sublinha a nossa fonte.

Mais mortos no primeiro ano

A observação dos números (ver tabela) não permite atribuir qualquer efeito positivo no número e gravidade das vítimas. Antes pelo contrário: “o número de mortos cresceu no ano em que os radares entraram em funcionamento; e, no mesmo período, os feridos graves, embora tendo diminuído, apresentam uma descida menos acentuada do que a registada antes da instalação dos radares. A redução dos feridos graves de 2005/6 para 2006/7 (-56,9%) mostra que outros factores actuavam já antes da instalação dos radares, no sentido de uma queda acentuada”, explica Fernando Penim Redondo.

Por esse motivo, lamenta que os responsáveis pelo trânsito em Lisboa “não tenham investigado e investido nesses factores”, até porque “obtinham tão bons resultados, antes de se meterem pelo oneroso caminho da proliferação dos radares”.

Leitura errada dos números

O membro da CASCVT considera ainda “inaceitável” a informação do jornal “Público” de 8 de Dezembro de 2008, com o título “Menos mortos e feridos graves devido a radares em Lisboa”. Principalmente o seguinte excerto: “Os radares de controlo de velocidade instalados em Lisboa há cerca de um ano e meio contribuíram, segundo o director municipal de Protecção Civil, S­e­gu­ran­ça e Tráfego, Fernando Mou­ti­nho, pa­ra uma ‘redução objectiva da sinistra­li­dade grave’. Segundo os números a que o Público teve acesso, divulgados na última reunião da Comissão de Avaliação do Sistema de Controlo de Velocidade e Vigilância do Tráfego de Lisboa, num conjunto de 12 das vias com radares houve nove mortos em 2006 e sete em 2007, ano em que aqueles equipamentos entraram em funcionamento”, pode ler-se no diário.

Para Fernando Penim Redondo (que não esteve presente na referida reunião), já que o nome da comissão é mencionado, urge uma explicação: “Tanto quanto sei, a comissão não adoptou formalmente tal tese. Nem eu concordaria com ela”, afirma. Porquê? Porque, apesar de os números utilizados nesta análise serem os mesmos, “é incorrecta a maneira como o jornal interpreta os números do primeiro semestre de 2007, que são associados aos radares, apesar de estes só terem funcionado a partir do segundo semestre”. Para os mais esquecidos, os radares estiveram em testes cerca de seis meses.

O responsável lamenta que este sistema não tenha conhecido uma fase preparatória, onde fossem recolhidos dados sobre os acidentes nos locais a implantar os radares, por forma a permitir, hoje, uma avaliação mais séria e rigorosa dos seus efeitos. Mais: se a velocidade é o excesso a controlar pelos radares, qual o sentido de não existir qualquer apuramento prévio do número de acidentes causados ou influenciados por tal infracção nestes locais? “Qualquer pessoa compreende que, mesmo quando se verifica uma redução da sinistralidade, o que não foi o caso, ela pode não ter nada a ver com os radares, pois há muitos outros factores em jogo”, como sejam “as distracções, as doenças súbitas ao volante, as condições climatéricas, a quantidade de veículos em circulação, todos eles absolutamente variáveis de ano para ano”, enfatiza.

A ANSR tem-se mostrado tentada a mandar instalar mais umas centenas de radares por todo o país. Mas Fernando Penim Redondo, antes de “qualquer demonstração da sua utilidade”, não recorreria à instalação de mais nenhum aparelho desta natureza. Porém, prevê que a próxima reunião que a CASCVT terá na CML, juntamente com a Associação de Cidadãos Auto--Mobilizados (ACA-M) – agendada já para depois do fecho desta edição – ­seja infrutífera. Até porque, no seu entender, todas estas “precipitações e leituras erradas nas conclusões revelam uma intenção da parte da ACA-M de uma ­nova escalada de medidas restritivas do tráfego automóvel, como seja a dos limites máximos de velocidade de 30 km/h e a disseminação das lombas. Quando faltam os estudos prévios, eles são muitas vezes substituídos por campanhas de sensacionalismo”.

E tão melhor aplicado seria o investimento destes radares transferido para outras áreas “mais rentáveis do ponto de vista da preservação de vidas humanas e de acidentes, sem pesar tanto nos automobilistas, quer através de impostos, quer de multas”, conclui.

Acidentes com vítimas graves – Julho de 2005 a Junho de 2008
Radares lisboetas não provam apregoada eficácia

Observando os números dos acidentes com mortos e vítimas graves em 12 dos pontos da capital vigiados pelos radares, verifica-se que a evolução mais positiva se deu ainda antes da entrada em funcionamento dos mesmos. Comparando Julho 2005/Junho 2006 com Julho 2006/Junho2007 (de um ano sem radares para outro ano sem radares) constata-se a ocorrência de menos 10 mortos (-71,4%) e de menos 45 feridos graves (-56,9%).

Ao invés, comparando Julho 2006/Junho 2007 com Julho 2007/Junho 2008 (de um ano sem radares para um ano já com radares), contam-se mais dois mortos (+50%) e menos 12 feridos graves (-35,2%). Para Fernando Penim Redondo, tal é elucidativo que querer apresentar estatísticas com números tão pequenos será sempre um cálculo errado, ficando sempre vulnerável a casos fortuitos. E, neste caso, os proplados números até provam o contrário da mensagem que os responsáveis queriam passar e que tanto apregoam.

Fonte: A abordagem adoptada consistiu na comparação entre os dados relativos ao primeiro ano de actividade dos radares em Lisboa e dos dois anos precedentes. Os dados constantes da tabela estão disponíveis em publicação do Observatório de Segurança Rodoviária

Fonte: Auto Motor
« Última modificação: 04 de Fevereiro, 2009, 18:19:04 por Tiffosi »





roeta

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« Responder #4 em: 25 de Fevereiro, 2009, 09:13:38 »
Boas!!!

Alguem sabe onde ficam os radares fixos na A1 entre Torres Novas e Lisboa?

1abraço  :fiatistas:

roeta

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Radares
« Responder #5 em: 25 de Fevereiro, 2009, 13:43:35 »
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Boas!!!

Alguem sabe onde ficam os radares fixos na A1 entre Torres Novas e Lisboa?

1abraço  :fiatistas:

roeta
penso que não existem radares fixos, pois é obrigatório por lei ter sinalização... agora móveis é outra coisa...


apenas apanhei uma vez... mas ia devagar :d_cool: ... zona do carregado/ramal ponte das lezirias,etc...

cumps


roeta

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« Responder #6 em: 25 de Fevereiro, 2009, 13:59:52 »
Será obrigatório???estarão identificados??


roeta

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« Responder #7 em: 25 de Fevereiro, 2009, 17:26:29 »
Eu ja ouvi falar que futuramente ia ser assim



não vão faltar camiões a despistarem-se... sem querer é claro


imaginem o rail já não é mole ainda imagem o coitado do motard que se mandar! :buaaa:


e caso batem no rails temos que os pagar agora com isto deve de ser um valor estúpido
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« Responder #8 em: 25 de Fevereiro, 2009, 18:27:23 »
Esses radares são um absurdo...

O mais certo é a policia monta-los, e a gente na noite a seguir ir lá com uma rebarbadeira e virar o radar para o ceu...

cumps

PedroMaia

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« Responder #9 em: 25 de Fevereiro, 2009, 19:22:30 »
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Esses radares são um absurdo...

O mais certo é a policia monta-los, e a gente na noite a seguir ir lá com uma rebarbadeira e virar o radar para o ceu...

cumps
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« Responder #10 em: 27 de Fevereiro, 2009, 16:33:35 »
Se isto fosse um pais a serio não havia multas de 500 e muitos euros com ordenados de porcaria que nos temos, também não havia um governo que nos quer controlar os passos com chips nas matriculas e com desculpas de ###### para nos obrigar a por o que nos não queremos, com isto apenas quero dizer que os portugas não tem tomates para nada, ninguém bate o pé aos montes de ###### que estão no parlamento, e vem dizer que alguém vai lá com uma rebarbadora e virar o radar para o céu, isso e piada ou anedota.      
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« Responder #11 em: 27 de Fevereiro, 2009, 16:43:13 »
Citar
Se isto fosse um pais a serio não havia multas de 500 e muitos euros com ordenados de porcaria que nos temos, também não havia um governo que nos quer controlar os passos com chips nas matriculas e com desculpas de ###### para nos obrigar a por o que nos não queremos, com isto apenas quero dizer que os portugas não tem tomates para nada, ninguém bate o pé aos montes de ###### que estão no parlamento, e vem dizer que alguém vai lá com uma rebarbadora e virar o radar para o céu, isso e piada ou anedota.
Jorge apanhaste uma multa a pouco tempo????

(Brincadeira)

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é complicado a sempre com vote Jorge....
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Radares
« Responder #12 em: 27 de Fevereiro, 2009, 17:26:38 »
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Jorge apanhaste uma multa a pouco tempo????

(Brincadeira)

:t_up:

é complicado a sempre com vote Jorge....
Não por acaso não apanhei multa nenhuma, mas o que eu lã escrevi e 100% verdade, todos se vem lamentar com os impostos que o nosso carro paga, que as multas são caras, que a nossa gasolina e a mais cara da Europa, aqui em Lisboa para se ter o carro na RUA PUBLICA temos que pagar parque a Emel, (que de mel não tem nada) e que nem o ACP faz algo para não ser o coitado do carro ou do dono deste a pagar uma ideia idiota de um tosco que vai para o governo por 4 anos.  
 
 
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Radares
« Responder #13 em: 27 de Fevereiro, 2009, 21:27:06 »
Andar a determinada velocidade é proibido porque pode causar um acidente, mas causar acidentes não é proibido pois as pessoas não são multadas por isso.

È um bocado estúpido.

È a mesma coisa que prenderem aquele que diz que mata e libertarem aquele que matou.



 

Tiffosi

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Radares nas estradas
« Responder #14 em: 14 de Maio, 2009, 22:09:11 »
Mais cem radares nas estradas Portuguesas

O governo vai instalar mais cem radares nas estradas para controlar excesso de velocidade.

O anuncio foi feito hoje pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, depois de o Conselho de Ministros ter aprovado a nova estratégia nacional de segurança rodoviária (2008/2015).

De acordo com o ministro da Administração Interna, "brevemente", serão instalados "aparelhos de medição para prevenção do excesso de velocidade".

"No âmbito desta estratégia está previsto um plano de instalação de radares, que se traduzirá num aumento significativo. Contamos com esses aparelhos, mas também com a acção das forças de segurança, que controlam de forma móvel os condutores que possam violar as regras", disse.

Fonte: AutoPortal