A situação económica é, realmente, importante nesta história toda. Se alguém bate e fica aleijado, vai para o hospital e quem paga os tratamentos, à falta de responsável, é o estado.
Claro que isto soa tudo mal, mas a questão não é só económica. É política (de esquerda e de direita!!)! Todos querem dizer que "fazem tudo" pela segurança, mas são pessoas com uma formação muito discutível na área que legislam sobre o assunto. As autoridades ainda são piores...
"As leis são para se cumprir", é suposto. Mas com leis destas e a forma como são tristemente aplicadas... Quem é que encontra aqui o fio da Justiça? Acho que ninguém. Os limites de velocidade são ABSURDOS! Ou os telemóveis! Quantos acidentes há em que realmente se morre por excesso de velocidade? Se calhar, 1 em 1000. Mas é fácil tapar o Sol com a peneira e tentar incriminar o velocímetro.
Está estimado que cada Português que morre, representa um prejuízo de 200 mil contos (não me enganei!) para Portugal. Se por cada acidente em que alguém morre, o Estado investisse 200 mil contos no melhoramento das vias, na formação de forças de autoridade competentes, na pintura dos veículos estupidamente não identificados que por aí existem e, quem sabe, na edição de uns folhetos simples em que informassem às pessoas, que não têm culpa de não perceber nada de Física, qual o tipo de forças e danos envolvidos aquando dum acidente... Faziam melhor figura...
Deixava de haver mortos na estrada? Não, claro que não. Mas diminuiam consideravelmente. É preciso não ser burro ao ponto de não perceber que basta estar vivo para se morrer (há quem tenha mesmo concluído que estar vivo é o contrário de estar morto!) e que também há quem caia de pontes a pé, quem tropece e parta o nariz e etc e tal. O melhor mesmo é obrigar a malta a estar preso em casa e só pode sair com uma autorização especial para o efeito... Ah! E não se esqueçam! Cada 3 em 4 pessoas que virem na rua, quando esse dia chegar, são autoridades camufladas, a ver ser passamos dos 5 km/h...
AVANTI FIAT
P.S.: Que me desculpem todas as autoridades que já sejam competentes e que cumprem e fazem cumprir a lei com a Lei do Bom-Senso, a melhor de todas.