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O texto da AH:(apesar de faccioso, lá dão a vitória à Lancia)Uma das boas memórias que tenho de infância, é a de andar com o meu pai de Delta HF Turbo. Um carro muito desejado e portador de uma aura muito própria, sendo, então, um pouco aquilo que são hoje as versões desportivas do Subaru Impreza ou do Mitsubishi Lancer.A geração original do Delta escreveu uma página da história automóvel e outra do mundial de ralis mas… desde então que nunca mais viu uma nova versão capaz de preencher tal legado.Agora o cenário muda. É certo que as vozes cépticas revelam-se arrepiadas dizendo que preferem até planar numa asa delta do que escolher o novo Lancia. Porém, rapidamente se consegue compreender o novo italiano e apreciá-lo. É que, hoje em dia, a ala desportiva da casa Fiat foi entregue à Alfa Romeo, passando então os Lancia a representar facção elitista do grupo. Assim sendo, entende-se o conceito.O novo Lancia não quer ser um “Impreza” e merece de facto o nome próprio “Delta”, pelo carisma altivo que tem, sendo uma interpretação luxuosa deste para o século XXI!Traz um motor Diesel de 1,6 litros com 120 cv e uma relação preço/equipamento imbatível. O Delta quer viver por entre a facção Premium e por isso logo se encontrou com os “suspeitos do costume”: o Audi A3, no nível Attraction e com motor 1.9 TDI de 105 cv, e o Série 1 Diesel mais “baratinho” o 118d que, ainda assim, tem nos dias de hoje 143 cv.Por fora, e visto de frente o Lancia seduz, e muito. O olhar dinâmico faz até lembrar o, muito atraente e consensual, Seat Leon. De qualquer forma, gostos não se discutem e tal dá-nos margem para não ter que comentar a traseira … Entrando nos aposentos do modelo italiano, damos conta de um desenho moderno e de alguns detalhes de “luxo”, com inúmeras aplicações em pele. Agrada e não desmotiva!Na nossa pontuação sofreu nota inferior aos rivais por exibir ainda alguns plásticos rijos humildes (poucos) mas acima de tudo pela montagem menos conseguida de alguns sectores. O BMW conta também com alguns plásticos difíceis de aceitar e só o A3 parece imune a reprimendas. Não só a montagem é à prova de críticas como a profusão de revestimentos de qualidade é maior.Já no binómio versatilidade/habitabilidade o Lancia vence, estando mais apto para acolher uma família. Tem espaços para arrumos mais amplos e mesmo “à mão” e desliza o banco traseiro, reclinando ainda o encosto deste. É também o que oferece uma área maior atrás para as pernas, sendo referência na classe. Tem também a maior bagageira. É certo que o vão de acesso está muito alto e que o bocal é estreito, mas na volumetria até consegue superar a capacidade, já de si boa, do A3 Sportback. O Lancia conta com 380 litros, em oposição aos 370 litros do Audi e aos 330 litros do BMW. Na posição de condução, o Delta consegue evitar a habitual tendência de todos os “Fiat”, e propõe uma postura correcta. Porém, face à excelência da posição (e regulações) dos germânicos, passa por apenas razoável.Já na lista de equipamento, mesmo neste nível intermédio – Oro - coloca em sentido os dois avaros rivais. Traz de série sensores de luz, chuva e estacionamento; alarme, retrovisores retrácteis electricamente e estofos em pele e Alcântara, entre os já habituais itens de recheio como o cruise-control e ar condicionado automático independente.Pela cidade, o estreante transalpino desembaraça-se bem. Ao contrário do que o desenho podia ditar, tem boa visibilidade e marca, ainda, pontos pela leveza da “direcção city”. É, no entanto, ligeiramente menos disponível do que o A3 a baixo regime. Na precisão de todos os comandos o Audi até é o melhor, mas não se destaca na pontuação por ser o único que “não apita quando a marcha-atrás está engrenada”, sendo que os sensores de estacionamento dão sempre jeito a estacionar, mesmo num carro pequeno.No conforto e na capacidade de proteger os passageiros do asfalto degradado, todos convencem. O 118d, sem a suspensão desportiva (e ainda que com pneus Runflat), é eficiente, o A3 sempre preocupado com o bem-estar. Só o Lancia, o único com eixo de torção atrás, sacode um pouco a traseira, ouvindo-se mesmo o bater da suspensão. Porém, não desilude e até empata com os rivais pelo conforto das poltronas que equipa. Isto, pelo menos, seguindo a direito, porque chegando à primeira rotunda carecem apoio e envolvência.Saindo da cidade, em direcção ao traçado de montanha, o A3 puxa dos galões e é o melhor. Direcção muito intuitiva, capacidade de dizer ao condutor como está a gerir o trajecto e eficiência no geral. Tudo corre bem e a electrónica até pode ir sempre ligada, que não belisca. O 118d empata na pontuação com o Audi mas… é muito diferente.Merece também a nota “8” mas por ser facilmente divertido, em oposição a tão eficiente. Com a electrónica ligada é até muito certinho, mas basta desligar (apenas) o controlo de tracção para já “ensaiar” algumas “atravessadelas” seguras. Ensina a “andar de lado” e permite ser dominado de forma muito simples. Face ao Audi só perde à chuva, especialmente pelas perdas de tracção, sendo menos eficiente, também, em mau piso. O Lancia é bem comportado, previsível mas mais limitado que dois rivais tão virados para o dinamismo.Por outro lado, recupera o fôlego de forma mais decidida que os alemães. O 118d não dá hipótese ao acelerar, inscrevendo mesmo 8,9 (!!!) segundos dos 0 aos 100 km/h (o A3 faz 10,9 e o Delta 10,8) mas nas recuperações o Delta é o mais capaz, beneficiando do melhor escalonamento da caixa. O A3 não conta sequer com caixa de 6 velocidades, algo que em auto-estrada o prejudica, no “ruído”.No que diz respeito ao apetite, nada bate o eterno 1.9 TDI, que consegue fazer uma viagem em auto-estrada, estabilizado a 130 km/h, mantendo-se abaixo de 5,0 litros. Em cidade, Lancia e Audi contam com uma gula quase sempre abaixo dos 7,0 litros, mas o 118d, com o sistema Start/Stop, é ainda mais poupado.No preço a pagar pelo novo carro, o Delta lança mais uma cartada decisiva para ser o eleito, sendo que mesmo com os opcionais considerados, consegue-se manter mais acessível que os dois rivais no preço base.
4,60 metros de pura arte:http://br.youtube.com/watch?v=uWXFjdq8kOcNota: o som é ímpar e fabuloso
500 Abarth essesse na top gear. Não vou dizer mais nada, vejam...500 Abarth Essesse Top Gear
Expliquem-me como se eu fosse muito burro, este teste:http://automotor.xl.pt/0108/1700.shtmlComo é que o FIAT perde o teste por 1 ponto, quando as pontuações foram muito equilibradas e depois as prestações têm esta diferença:+ 15 km/h- 1,2 seg a 100 km/h- 1 seg a 400m- 1,6 seg a 1000m- Reprises muito melhoresNota: perde o teste porque falta confirmar se é verdade o que pontuam;ainda assim conforme se leia o teste a vitória pode ser do Bravo:Por exemplo, dão um empate a 8 pontos na estética.Ora para quem achar que o Bravo é mais bonito, então o Bravo é vencedor.
Pois... e que tal 25cv a mais para o Bravo!Esse teste é só rir!Pior é só as Bestas do forum da AH dizerem à boca cheia que o Leon TSI ganhou um comparativo ao Bravo T-JET! :pimba: