Autor Tópico: Fiat Group Automobiles aliança com Chrysler  (Lida 30792 vezes)

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Tiffosi

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Fiat Group Automobiles aliança com Chrysler
« Responder #105 em: 30 de Julho, 2014, 19:20:47 »

Investidores da Fiat não querem fusão


Uma empresa conselheira dos accionistas do grupo Fiat recomendou que seja votada contra a fusão com a Chrysler


Tempos complicados para Sérgio Marchionne, que depois de ter de lidar com um projeto de fusão desmentido, mas que continua no ar, agora tem de encarar a oposição dos accionistas à fusão com a Chrysler.

A empresa de aconselhamento ISS, contratada pelos accionistas da Fiat, emitiu um parecer que desaconselha a fusão do grupo Fiat com o grupo Chrysler, pois irá reduzir os direitos dos acionistas atuais.
“Apesar dos benefícios potenciais de uma entrada no NYSE no que diz respeito á atracão de novos accionistas, a fusão irá fazer baixar o valor das açoes” refere o documento preparado pela ISS.

Recordamos que a Fiat concluiu a compra da Chrysler no início do ano e incorporou as duas numa empresa numa só denominada Fiat Chrysler Automobiles (FCA) com registo na Holanda e domicilio fiscal no Reino Unido, criando assim o sétimo maior grupo automóvel no Mundo, pavimentando assim o caminho para a entrada em bolsa no NYSE.

Sérgio Marchionne disse, recentemente, que estava confiante na aprovação da fusão, mas agora as coisas estão mais complicadas. Normalmente, os investidores seguem os conselhos das empresas de aconselhamento e a ISS foi clara. Um falhanço destes poderá complicar de forma decisiva a tarefa de Marchionne, que deixaria de entrar na bolsa nova iorquina e teria, sobretudo, enorme dificuldade em encontrar o dinheiro necessário para suportar o ambicioso plano a cinco anos que o AUTO SAPO já lhe revelou.

Outro problema que a ISS alertou está ligado com o reforço da posição de domínio da Exor, a holding da família Agnelli-Elkann. Atualmente a Exor domina 30% do capital da FCA mas o poder de voto pode subir até aos 46% através de um esquema de lealdade colocado em prática para facilitar a fusão e assim beneficiar os acionistas de longo prazo.

Depois da ISS ter feito a recomendação contra a fusão, uma empresa de aconselhamento mais pequena, a Frontis Governance, fez exatamente a mesma recomendação, citando problemas como o tratamento desigual entre acionistas devido a este esquema de lealdade. “A ideia de uma segunda votação é como um presente para a Exor” refere esta empresa.

Fonte: Auto Sapo





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Fiat Group Automobiles aliança com Chrysler
« Responder #106 em: 01 de Agosto, 2014, 16:56:37 »

Investidores aprovam criação da Fiat Chrysler Automobiles


Acionistas da Fiat aprovaram a incorporação da montadora italiana e de sua unidade norte-americana Chrysler como uma entidade com registro na Holanda

Fiat Chrysler: proposta foi aprovada por uma maioria de dois terços, com 8% de acionistas da Fiat votando contra

Turin - Os acionistas da Fiat aprovaram a incorporação da montadora italiana e de sua unidade norte-americana Chrysler como uma entidade com registro na Holanda nesta sexta-feira, uma jogada com objetivo de aumentar o apelo do sétimo maior grupo automotivo do mundo junto a investidores estrangeiros.

A proposta foi aprovada por uma maioria de dois terços, com 8 por cento de todos os acionistas da Fiat votando contra.

Caso todos os que votaram contra a fusão exercitem seus direitos de saída, a fusão ainda pode falhar, de acordo com uma condição imposta como parte da fusão. O presidente-executivo Sergio Marchionne concluiu a aquisição total da Chrysler no começo deste ano e agora planeja incorporar as duas como a Fiat Chrysler Automobiles (FCA), com registro holandês.

Ele conta com a fusão e a listagem (bolsa) nos Estados Unidos para ajudar a pagar a conta de seu ambicioso plano de 48 bilhões de euros (64 bilhões de dólares) para elevar o lucro líquido em cinco vezes e as vendas em 60 por cento até 2018 , ao dar a ele acesso a um conjunto maior de recursos de capital.

Fonte: Revista Exame Brasil





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« Responder #107 em: 05 de Agosto, 2014, 17:19:06 »

Fiat dá adeus à Itália e fusão marca o fim de uma era


Fiat Chrysler AutomobilesNV será constituída sob a lei holandesa, terá sede no Reino Unido e estará registrada na Bolsa de Valores de Nova York


Fábrica da Fiat na Itália: adeus ao país depois de 115 anos

Milão/Turim - A Fiat, a maior fabricante da Itália e um símbolo da luta do país para se adaptar à globalização, está saindo de casa depois de 115 anos.

A família Agnelli, que controla a empresa, e os outros investidores selaram o fim da Fiat como uma empresa italiana com a votação que aprovou a fusão com a Chrysler.

Criada pelo CEO ítalo-canadense Sergio Marchionne, a Fiat Chrysler AutomobilesNV será constituída sob a lei holandesa, terá sede no Reino Unido e estará registrada na Bolsa de Valores de Nova York.

Marchionne não quer abandonar a Itália; ele quer que ele e a FCA sejam agentes globais e para conseguir isso o centro gravitacional da FCA deve ser reposicionado”, disse Erik Gordon, professor da Faculdade de Administração Stephen M.Ross, da Universidade de Michigan. “É um pouco triste para a Itália”.

A estrutura cosmopolita da nova entidade reflete uma mudança no setor automotivo, um afastamento das campeãs nacionais como a Fiat, que durante décadas se orgulharam de sua herança italiana e de Turim.

Ao combinar recursos com a fabricante de automóveis americana, a empresa antes conhecida como Fabbrica Italiana di Automobili Torino poderá concorrer melhor com pesos-pesados como a General Motors, a Volkswagen AG e a Toyota Motor, disse o CEO. Roçar a falência há uma década demonstrou que o foco italiano era insustentável.

Marchionne precisa das luzes de Wall Street”, onde a Fiat Chrysler planeja fazer seu primeiro registro em bolsa a meados de outubro, disse Vincenzo Longo, estrategista de investimento da IG Group em Milão. Há mais oportunidades lá do que “em um lugar periférico como o que o mercado italiano se tornou”.

Economia estagnada

Prejudicada por reformas insuficientes, a economia italiana estagnou nos últimos 14 anos e se contraiu em 10 dos últimos 11 trimestres. As taxas de desemprego estão perto de níveis recordes, o que está levando centenas de italianos a abandonar o país em busca de um futuro melhor.

A mesma coisa aconteceu com a Fiat. A regulação mais rígida exige grandes volumes de vendas para financiar o desenvolvimento de motores menos poluentes e expandir o crescimento em mercados como a China e a Índia.

Reforçada pela combinação, a Fiat planeja investir 55 bilhões de euros (US$ 74 bilhões) nos próximos cinco anos para aumentar em 61 por cento as remessas, totalizando 7 milhões de carros até 2018.

A cifra ainda é menor do que a meta da Volkswagen de vender 10 milhões de veículos neste ano.

Cinderela

Para diminuir o gosto amargo da mudança, Marchionne pretende manter as funções de administração e tecnologia da informação em Turim.

Ele também prometeu manter abertas todas as fábricas italianas da Fiat e recontratar cerca de 30.000 funcionários da linha de produção que, em sua maioria, estão de licença.

Para isso, ele pretende montar na Itália o compacto Jeep Renegade e outros modelos da marca Chrysler.

A Fiat também pretende expandir outras marcas de alta gama, como Alfa Romeo e Maserati, para competir internacionalmente com nomes como BMW, Audi e Porsche.

No entanto, o acordo não é um remédio para tudo. A FCA não tem uma presença considerável na China e suas operações na América Latina estão em dificuldades.

Mesmo antes de finalizar a combinação com a Chrysler, a Fiat foi vinculada nas últimas semanas a fusões ou acordos com a Volkswagen e com a PSA Peugeot Citroën, da França.

Embora a Fiat tenha negado publicamente as negociações, os informes refletem o ceticismo dos investidores em relação à capacidade da Fiat para cumprir suas metas, apesar de Marchionne se regozijar com seu acordo de conto de fadas.

Antes da recuperação da Chrysler sob a direção da Fiat “éramos as crianças pobres, a Cinderela do baile”, disse o CEO, em junho. “Na verdade, nos EUA as pessoas gostam disso; elas gostam do que aconteceu”.

Fonte: Revista Exame Brasil





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Fiat Group Automobiles aliança com Chrysler
« Responder #108 em: 07 de Agosto, 2014, 15:50:16 »

CEO da Fiat culpa reação exagerada por venda generalizada


Sergio Marchionne culpou notícias exageradas na imprensa e uma "falta de compreensão" da fusão com a Chrysler por uma venda generalizada de ações

Fiat: ações da Fiat chegaram a cair 8,5% para o menor nível neste ano

Milão/Detroit - O presidente-executivo da Fiat Chrysler, Sergio Marchionne, culpou nesta quarta-feira notícias exageradas na imprensa e uma "falta de compreensão" da fusão com a Chrysler por uma venda generalizada de ações que ameaça impedir a conclusão da aliança.

Marchionne deu as declarações depois que as ações da Fiat chegaram a cair 8,5 por cento para o menor nível neste ano, ampliando perdas da sessão anterior, com operadores citando preocupações sobre o avanço da operação de fusão.

A venda generalizada aumenta a probabilidade de que acionistas que não apoiaram a fusão exerçam suas opções para vender as ações de volta à Fiat, ameaçando anular o plano de aliança caso um limite de pagamento de 500 milhões de euros (668 milhões de dólares) seja ultrapassado.

"A imprensa exagerou o cenário do exercício de opções de vendas", disse Marchionne para analistas durante uma teleconferência sobre os resultados da Chrysler. "Estamos pagando o preço de uma reação exagerada ... e uma falta de compreensão do que isso significa".

O número de ações afetadas pelo exercício de direitos de saída não será conhecido até por volta de 25 de agosto, acrescentou Marchionne. Sob os termos do acordo, que refletem as leis de mercados acionários italianos, investidores podem ofertar ações que não foram votadas a favor do acordo por um preço de saída definido em 7,727 euros.

As ações da Fiat tinham queda de 5,6 por cento, a 6,465 euros, às 13h55 (horário de Brasília). Caso o plano de fusão fracasse como resultado das opções de venda, ele acrescentou "esperaremos até termos condições melhores para concluir isso".

Fonte: Revista Exame Brasil





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« Responder #109 em: 05 de Setembro, 2014, 17:02:41 »

Fiat diz que fusão com Chrysler está no caminho


Fiat: presidente quer incorporar as duas montadoras com o nome de Fiat Chrysler Automobiles

Associação é vista como um passo vital nos esforços de recuperação da montadora italiana

Milão - A Fiat disse que a maioria de seus acionistas optaram por não exercer uma opção que poderia ter tirado dos trilhos sua fusão com a filial norte-americana Chrysler, associação que é vista como um passo vital nos esforços de recuperação da montadora italiana.

O presidente-executivo da companhia, Sergio Marchionne, quer incorporar as duas montadoras em uma empresa registrada na Holanda com o nome de Fiat Chrysler Automobiles (FCA), pavimentando o caminho para uma listagem no mercado de ações dos Estados Unidos, operação que iria ajudar a financiar um ambicioso plano de investimentos.

Mas a estratégia poderia ter falhado se a Fiat tivesse sido acionada a pagar mais de 500 milhões de euros (657,1 milhões de dólares) para investidores que optassem por vender suas ações, exercendo um direito legal desencadeado pela decisão da empresa de mover sua sede para fora da Itália.

A montadora disse nesta quinta-feira que os acionistas que se opõem ao acordo haviam exercido seu direito de saída para 60 milhões de ações, equivalentes a cerca de 463,6 milhões de euros - pouco abaixo do limiar de 500 milhões de euros fixado pela Fiat.

Essas 60 milhões de ações são equivalentes a cerca de 6,3 por cento do capital social de 9,5 bilhões de euros da Fiat.

Na semana passada, a empresa havia dito que não esperava que os acionistas inviabilizassem a fusão, que está prevista para ser concluída por volta de meados de outubro.

Fonte: Exame.br





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Fiat Group Automobiles aliança com Chrysler
« Responder #110 em: 05 de Setembro, 2014, 17:08:16 »

Chrysler quer ser listada na bolsa de NY em 13 de outubro


Chrysler Jeep na Flórida: Entrada na bolsa visa financiamento de plano de crescimento de US$ 64 bilhões


O anúncio foi feito um dia após a fusão entre a Fiat e a sua unidade norte-americana da Chrysler ter superado último obstáculo

Rimini (Itália) - A Fiat-Chrysler planeja listar as ações da nova montadora em Nova York no dia 13 de outubro, afirmou neste sábado o CEO da empresa, Sergio Marchionne, acrescentando que decisões sobre aumento de capital seriam tomadas até o fim do mês.

O anúncio foi feito um dia depois de a fusão entre a Fiat e a sua unidade norte-americana da Chrysler ter superado sua última barreira.

A Fiat comprou a Chrysler no início de 2014, e ambas operam como uma única empresa. Marchionne deseja unir as duas na holandesa Fiat Chrysler Automobiles (FCA), abrindo caminho para a entrada na bolsa norte-americana, que segundo o CEO é necessária para ajudar a financiar um plano quinquenal de crescimento de 64 bilhões de dólares.

A data mais provável para a listagem na bolsa nos EUA é 13 de outubro”, disse o executivo a repórteres em encontro em Rimini.

Fonte: Exame.br