Fiat Group Automobiles aliança com Chrysler

[marky]

Aliança dá 35% da Chrysler ao Grupo Fiat

O Grupo Fiat anunciou ontem que está a negociar a compra de uma posição de 35% no capital da Chrysler norte-americana. O negócio permitirá aos Italianos expandirem as suas operações nos EUA, o maior mercado automóvel mundial, e garantirá à Chrysler o acesso à tecnologia para a produção de pequenos veículos e de motores de baixa cilindradas, dois dos campos em que a Fiat é especialista.

Além disso, a Chrysler passará a ter acesso à rede de distribuição da Fiat em alguns mercados emergentes  de grande crescimento, como a América do Sul, a Turquia ou a Europa de Leste. Em contrapartida, a Chrysler abrirá à Fiat a sua rede na América do Norte. (...)

A Parceria com a Fiat deverá estar fechada em Abril, reporta a Bloomberg, citando uma carta de Bob Nardelli aos trabalhadores da Chrysler. A agência adianta também que o Vice-presidente da Fiat, Johan Elkann, não exclui a hipótese de vir a reforçar a participação na Chrysler.

In: OJE
21/01/2009

[Luke]

vamos mas é comprar esses gajos

para quando estará na calha um Fiat Viper? (lol)

[GT Abarth]

Já falei sobre este assunto da "compra" de 35% dos Americanos com algumas pessoas, e sem me alongar estou convicto que foi uma jogada de mestre de Turim,
tendo em conta que coincidiu com a chegada de Obama ao poder; uma vez que vai haver uma "revolução" nos EUA e no Mundo.
O grupo   tem assim uma oportunidade de ouro para conquistar o mercado Norte Americano de forma capaz e não como nos velhos tempos
em que vendeu alguns veículos "Fix It Again Tony".
Os carros Italianos são vistos nos EUA como topo mundial, pois os ícones que por lá sempre se venderam foram marcas Gran Turismo:
Ferrari, Lamborghini, De Tomaso, ISO, Isotta Fraschini, etc.
Vamos pois dar-lhes as nossas marcas mais "normais" e encher aquele país de "económicos"      
O 500 poderá ser um caso sério!
Até aos anos 70 não se pensava que os Japoneses vendessem lá... depois foi o que se viu... e que se vê!
Se no Brasil a FIAT conquistou o mercado e até já é a marca mais poderosa, porque não fazer uma excelente campanha na América do Norte?

[AntoBravo]

O unico problema que eu vejo é os Malandros do Americanos, nos virarem as costas depois de adquirir os conhecimentos do Grupo Fiat.

Eles andam a utilizar a bases dos Mercedes E antigo à força toda até os novos Dodge são Mercedes por baixo.

O bom é a Fiat entrar na America sem necessidade de criar uma nova rede de representantes.

[go-between]

Eles andam a utilizar a bases dos Mercedes E antigo à força toda até os novos Dodge são Mercedes por baixo.
 

Tivessem eles utilizado FIAT em vez de Mercedes e nao tinham os problemas economicos que tem agora...  

cumps  

[naso]

Espero que saibam o que estão a fazer, pode ser um bom negocio para ambos, mas também pode ser um desastre para a fiat, para os americanos não há muito a perder.

[GT Abarth]

Espero que saibam o que estão a fazer, pode ser um bom negocio para ambos, mas também pode ser um desastre para a fiat, para os americanos não há muito a perder.

O Obama vai ter que investir nos 3 grupos automóveis Americanos, na GM, Ford e Chrysler, sob pena de fecharem as portas.
A FIAT ao estar associada à Chrysler, só tem a ganhar com isso!
Mas claro, é sempre possível que as coisas corram mal.

[Tiffosi]

Fiat Group, Chrysler LLC e Cerberus Capital Management L.P. anunciam planos para aliança estratégica

A Fiat S.p.A., a Chrysler LLC (Chrysler) e a Cerberus Capital Management L.P., o maior accionista da Chrysler LLC, anunciaram hoje a assinatura de uma carta de intenções não vinculativa para a criação de uma aliança estratégica global.

Tal aliança, que representará um elemento chave do plano de reestruturação da Chrysler, poderá permitir à empresa americana o acesso a plataformas concorrenciais para viaturas de baixo consumo, motores, transmissões e componentes a serem produzidos nas fábricas Chrysler. A Fiat dará à Chrysler acesso à sua rede de distribuição em países de importância fundamental para o crescimento da empresa e ainda significativas oportunidades de contenção de custos. A Fiat prestará também à Chrysler serviços de gestão para suporte do plano de reestruturação que vai ser submetido ao Departamento do Tesouro americano. De recordar que a Fiat conseguiu levar avante o seu próprio processo de saneamento com grande sucesso nos últimos anos. A aliança poderá ainda permitir ao Grupo Fiat e à Chrysler tirarem benefícios das correspondentes redes comerciais e industriais e dos respectivos fornecedores globais.

A proposta de aliança é coerente com os termos e as condições do financiamento concedido pelo Departamento do Tesouro americano à Chrysler. Com base neste contrato de financiamento, cada uma das partes envolvidas na actividade da Chrysler (financiadores, empregados, sindicato UAW, concessionários, fornecedores e Chrysler Financial) deverá participar nas intervenções estabelecidas pela Chrysler para o próprio saneamento. Estes passos poderão contribuir de forma significativa para o sucesso do plano de reestruturação a longo prazo da Chrysler. A concretização da aliança está sujeita a duas diligências e à aprovação pelas autoridades regulamentares, entre as quais o Departamento do Tesouro americano.

Com base no acordo, a Fiat contribuirá para a aliança com actividades estratégicas, nomeadamente: partilha de produtos e plataformas, incluindo as destinadas a viaturas de cidade e compactas, de modo a ampliar a actual gama de produtos Chrysler, partilha de tecnologias, abrangendo as relativas a motores ecológicos e de baixo consumo e acesso a novos mercados, envolvendo a distribuição dos veículos Chrysler em países fora da América do Norte. Como contrapartida, a Fiat receberá uma quota inicial de 35% do capital da Chrysler. Com base no acordo, não está previsto que a Fiat faça nenhum investimento na Chrysler nem se comprometa a financiá-la Chrysler no futuro.

"Esta iniciativa representa um passo fundamental no cenário do sector automóvel, a viver uma fase de rápida mudança, e confirma o empenho e a determinação da Fiat e da Chrysler de desempenharem um papel importante neste processo global. O acordo permitirá a ambas as sociedades o acesso a importantes mercados com uma oferta de produtos inovadores e ecológicos, campo em que a Fiat é reconhecidamente líder mundial, para além de possibilitar ulteriores sinergias sobre os custos. O acordo surge no seguimento de numerosas alianças e parcerias estabelecidas nos últimos cinco anos pelo Grupo Fiat com os principais produtores de automóveis e componentes, com o objectivo de dar suporte às expectativas de crescimento e de volumes dos diversos parceiros envolvidos", comentou o Administrador-Delegado da Fiat, Sergio Marchionne.

"Uma parceria entre a Chrysler e a Fiat é a combinação ideal, na medida em que cria o potencial para um novo e forte concorrente a nível global, dando à Chrysler numerosos benefícios estratégicos, entre os quais o acesso a produtos que completam a nossa actual gama de produtos, uma rede de distribuição fora da América do Norte e poupanças nos custos de projectos, engenharia, produção, compras, venda e marketing," comentou Bob Nardelli, Presidente e Administrador - Delegado da Chrysler LLC. "Esta operação permitirá à Chrysler oferecer aos nossos concessionários e clientes uma gama mais ampla e competitiva de veículos que respeitem os limites de emissões e de consumo e, ao mesmo tempo, respeitará as condições de financiamento do Governo. A aliança poderá também proporcionar um retorno do investimento para os contribuintes americanos, garantindo a continuidade das marcas Chrysler no mercado, apoiando o desenvolvimento futuro de produtos e tecnologias para o nosso país, restabelecendo a confiança dos consumidores e, simultaneamente, preservando postos de trabalho nos Estados Unidos."

"Isto são óptimas notícias para a equipa UAW Chrysler e estamos prontos para dar o nosso apoio e trabalhar para garantir a continuidade da Chrysler a longo prazo," afirmou Ron Gettelfinger, Presidente do UAW (United Auto Workers).
"Apoiamos esta importante iniciativa estratégica, pois ajudará a preservar a continuidade a longo prazo da nossa grande empresa, das suas marcas e, obviamente, dos postos de trabalho UAW-Chrysler," comentou General Holiefield, Vice-Presidente do UAW (United Auto Workers).
 
Fonte: Good News

[Tiffosi]

Chrysler estuda alternativas caso acordo com a Fiat seja rejeitado

O fabricante Chrysler estuda alternativas caso as autoridades norte americanas rejeitem aliança com a italiana Fiat, afirmou nesta quarta-feira o vice-presidente da empresa, Jim Press.

Em entrevista publicada no jornal "The Detroit News", Press afirmou que o terceiro maior fabricante norte-americano de automóveis continua em conversações com outras empresas para alcançar possíveis alianças industriais.

"Se não funcionar com a Fiat, continuamos mantendo conversações com outros parceiros e alianças potenciais, e isso obviamente pode continuar, de modo que tenhamos outras alternativas", assegurou Press.

Em 20 de Janeiro, a Chrysler e a Fiat anunciaram um acordo para estabelecer "uma aliança global estratégica". Segundo o acordo, a Fiat fornecerá à Chrysler plataformas de veículos de baixo consumo, fábricas de motores e peças, assim como a infra-estrutura de distribuição em mercados emergentes. Em troca, a Fiat receberá 35% do conjunto de accionistas da Chrysler.

O acordo requer a aprovação do Departamento do Tesouro americano, pois o governo emprestou US$ 4 biliões à Chrysler para assegurar o funcionamento de suas operações nos próximos meses.

Press também disse que, para cumprir exigências do acordo, a Chrysler precisa que as autoridades federais emprestem outros US$ 3 biliões até 31 de Março.

Texto adaptado do sítio UOL

[Tiffosi]

Acordo Fiat-Chrysler está a duas semanas da decisão

Falta pouco para o acordo entre o fabricante italiano Fiat e a norte-americana Chrysler saia do papel. Por enquanto, ficou definido que a Chrysler tem até o dia 17, uma terça-feira, para apresentar um plano de acção viável, sob os termos da ajuda governamental que recebeu.

A Fiat deverá ficar com 35% da montadora norte-americana, que poderá utilizar o know-how da empresa europeia para expandir sua gama de veículos pequenos e menos poluentes. Por enquanto o momento é de análise das operações de produção da Chrysler, segundo afirmou o CEO da Fiat, Sergio Marchionne, ao "Wall Street Journal".

Segundo ele, a Fiat não deverá injectar dinheiro na Chrysler, mas fornecer a tecnologia para carros pequenos, que custariam pelo menos US$ 3 biliões para ser desenvolvidos.

Texto adaptado do sítio UOL, imagem do arquivo Fiat

[Braz]

Cá para mim, a Fiat vai "oferecer" mais à Chrysler que esta à Fiat...  :red:

[RSAC]

Não parece má esta aliança...
A Fiat pode aproveitar bastante se lá conseguir meter vários carros do grupo (Fiat 500, Alfas e Maserati que não se ouve falar muito por lá...).
Como já foi discutido noutro tópico, a Fiat podia também aproveitar e usar a plataforma da Jeep para fabricar um SUV da Maserati anti-Cayenne

[Tiffosi]

Alfa Milano e Giulia confirmados pela... Chrysler

A Chrysler divulgou, ainda que de forma involuntária, o nome de dois futuros modelos da Alfa Romeo...

A Chrysler divulgou, ainda que de forma involuntária, o nome de dois futuros modelos da Alfa Romeo. Com a apresentação do seu plano de reestruturação, a marca revelou ao Departamento do Tesouro dos EUA que os próximos modelos da Alfa Romeo se vão chamar Milano e Giulia. Dois nomes históricos na marca Italiana para o seu regresso ao mercado norte-americano.

O Milano, conhecido internamente como projecto 940, é o aguardado sucessor do 147 e chega apenas em Abril de 2010. De acordo com as primeiras informações, o Milano será maior que o actual 147 e apenas irá ser proposto com uma carroçaria de cinco portas.

Por seu turno, o Giulia tem data de lançamento para final de 2011 e irá substituir o actual 159.

A Alfa Romeo, ao estar integrada no grupo Fiat, faz parte da aliança entre o grupo Italiano e a Chrysler, terá o seu regresso ao mercado norte-americano facilitado. A Chrysler, por seu turno, beneficia da tecnologia do grupo Italiano, incluindo plataforma e motores.

19/02/2009

Fonte: AutoPortal

[Tiffosi]

Fiat quer parceria tecnológica com a Chrysler

Grupo Italiano está disponível para revitalizar a Chrysler LLC, através da aquisição de 35 por cento da empresa que se traduz num investimento tecnológico, sem injecção de capital

A Fiat pretende dar início a uma parceria tecnológica com a Chrysler, sem qualquer injecção de capital. O grupo italiano Fiat, através de Sérgio Marchionne, chefe executivo da Fiat, transmitiu à administração do Presidente Barack Obama que está disponível para revitalizar a Chrysler LLC, pela aquisição de 35 por cento da empresa que se traduz num investimento tecnológico, sem injecção de capital.

Marchionne disse, depois de uma reunião de duas horas e meia com a tesouraria da Chrysler, que a Fiat "pode acrescentar valor", o que é "fundamental "para a revitalização da construtora norte-americana.

A Fiat fez também quinta-feira uma apresentação aos obrigacionistas da General Motors que estão a negociar a redução de dois terços da dívida de 27 mil milhões de dólares (21.5 mil milhões de euros), nos termos de um acordo que tinha sido firmado com o governo dos Estados Unidos.

Fonte: AutoPortal

[Tiffosi]

Obama exigiu profunda reforma no sector automóvel

Conforme noticia a Auto Motor, Barack Obama anunciou que, as novas ajudas à Chrysler dependerão de mais cortes nos custos e da parceria com a Fiat.

A equipa destacada pelo presidente para o sector automóvel afirma, em relatório que o New York Times teve acesso, que a Chrysler não consegue sobreviver sozinha e faz depender novas ajudas a uma possível aliança com a Fiat, parceria que terá de ser concretizada até 30 de Abril, assim como à redução da dívida e das obrigações com seguros de saúde. Caso a aliança com a Fiat seja concretizada, o Governo norte-americano avança com um novo pacote financeiro de 6 mil milhões de dólares.

O Auto Portal acrescenta que, Obama admitiu ter esperança na reabilitação da indústria automóvel, mas exigiu pragmatismo e, sobretudo, competitividade à altura de ultrapassar a crise.

Analistas económicos não escondem que, não havendo sacrifícios e desde logo êxito nas reformas, a falência poderá ditar o fim da Chrysler, que têm de submeter os seus planos ao governo até terça-feira.

A Chrysler poderá fundar uma nova empresa, ou fazer uma aliança com a italiana Fiat SpA, eliminando os modelos Dodge Aspen, Dodge Durango e Chrysler PT Cruiser.