Autor Tópico: Testes Às Macchinas Italianas  (Lida 208417 vezes)

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Testes Às Macchinas Italianas
« em: 05 de Dezembro, 2007, 00:25:59 »
Aqui podem colocar todos os testes automóveis realizados pela media. Sejam artigos nacionais ou estrangeiros.

Vou começar pelo site espanhol www.coches.net

FIAT 500 1.4 16V Sport: Atractivo y pasional
04/12/2007
FIAT Panda Cross: Pequeño pero matón
26/11/2007
MASERATI Quattroporte Sport GT Automático: Il divo
06/11/2007
FIAT Bravo 1.9 Multijet: Equilibrio perfecto entre belleza y esencia
17/09/2007
LANCIA Ypsilon 1.3 Multijet 90 CV: Puro diseño para la ciudad
14/09/2007

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« Responder #1 em: 10 de Dezembro, 2007, 19:27:23 »
Fiat Bravo 1.9 Multijet 16v Sport 150cv

Os portugueses já podem ir ao concessionário "italiano" mais próximo e visitar a novidade Fiat. O novo Bravo tem muito mais "stilo" que o seu antecessor, e cativa logo à priori pelos pequenos elementos distintivos dos demais parceiros da classe. A frente é inspirada no Maserati Coupé e o arrojo desta variante Sport, para já a única associada ao bloco Diesel 1.9 JTD de 150 cv, conta ainda com: "saias" laterais e pinças de cor vermelha a agarrar os discos dianteiros e traseiros. As jantes de 18 polegadas visíveis nas fotos são opcionais (600 euros) mas as mais atraentes, são as alternativas jantes de 17" (400 euros), passíveis de maior sedução pelo desenho mais raiado e acabamento em tom titânio.

O tejadilho panorâmico em vidro permite abrir o sector dianteiro, de forma eléctrica, e custa mais 1200 euros. Se a força do Astro-Rei incomodar, as duas cortinas revelam-se competentes a tapar o sol. No interior, demos também conta de um extenso rol de extras que vieram tornar o habitáculo num local onde apetece estar.

Os bancos desportivos são confortáveis e envolventes, apesar do apoio lombar algo pronunciado requerer habituação. No caso da unidade ensaiada estavam forrados em pele (1200 euros). Tal como os bancos, o volante desportivo conta com costuras em linha vermelha. E se o interior já agrada pela enorme progressão de qualidade vivida a bordo, assim torna-se quase irresistível. No domínio da segurança, o Bravo conta também com um opcional capaz de o colocar por entre os melhores da classe, com a possibilidade de ser equipado com airbag de joelho na coluna de direcção (150 euros).

O alarme pode estar presente por mais 320 euros e o cruise control por 220 euros, mas caricato é facto de até os comandos do vidros eléctricos traseiros (180 euros) e do rádio no volante (100 euros) serem pagos à parte. A interactividade do sistema Blue&Me, desenvolvido em parceria com a Microsoft, permite ao Bravo controlar o telefone, sistema de navegação e rádio, através de comandos vocais. Na consola está de resto uma tomada USB que tanto serve para trazer música de casa, numa "pendrive", como para apetrechar o sistema de navegação de um novo mapa.

Este sistema de navegação é algo simples e indica o caminho através do pequeno painel LCD da instrumentação. Funciona de forma convincente, apesar do grafismo despretensioso, e custa "apenas" 400 euros. Se o desejo for o de um sistema de navegação convencional, com ecrã a cores, é preciso gastar 2000 euros.

Neste nosso terceiro encontro com o Bravo, voltámos a comprovar a enorme margem de progressão em todos os domínios. A qualidade interior já não está tão longe dos melhores da classe, e no espaço para bagagem é até o melhor do segmento. Já a habitabilidade a bordo é algo contida, apesar das boas cotas de largura, mas o consolo regressa com a vivacidade do motor, muito fogoso e uma das referências da classe. O compromisso dinâmico convence, mas apesar da grande aderência e do bom controlo dos movimentos, existe uma direcção que, por tão vaga, impede melhores intentos. O conforto também melhorou e nem com jantes de 18" existem queixas dramáticas, apenas alguns queixumes em mau piso.

Ficha técnica pdf

Fonte: Auto Hoje





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« Responder #2 em: 14 de Dezembro, 2007, 19:11:19 »
Fiat Bravo Multijet 16V Sport

O novo Bravo é um modelo importante para a Fiat e os seus responsáveis sabem disso. Por isso, não pouparam esforços para conseguir voltar ao pelotão da frente, num segmento onde o construtor estava a perder terreno. A versão Diesel foi a protagonista deste ensaio, apesar da maior novidade ser o novo 1.4 T-jet a gasolina com 150 cv.

O bravo do pelotão

No primeiro olhar, o Bravo não esconde o seu código genético latino. Mesmo que não tivesse o símbolo Fiat, não seria difícil perceber o país de origem deste apelativo modelo. O capot mergulhante e o desenho dos faróis (dianteiros e traseiros) contribuem para o aspecto desportivo e para pose atlética que exibe. Mas as considerações estéticas são algo que o leitor pode dispensar, visto que não precisa das nossas para nada. E é precisamente por isso que passamos sem demoras ao interior, para ver até que ponto o Bravo marca a evolução da Fiat.

A qualidade de construção está uns furos acima dos últimos lançamentos da marca, com mais materiais nobres, apesar da existência de com plásticos duros. No cômputo geral, a montagem demonstra maior rigor, o que se comprova pela ausência de ruídos parasitas quando se circula em estradas do tipo empedrado. Menos positivo, na nossa opinião, é a disposição do painel de instrumentos (parece estar virado para fora) que não é um exemplo de facilidade de leitura. Nada de grave, mas podia ser melhor, tendo em conta que um cliente de um modelo italiano não quer perder pitada do que se passa no velocímetro e no conta-rotações. A não ser que não seja um "italiano vero"...

O espaço interior é bom e só atrás é que os mais compridos de pernas podem sentir menor liberdade para as pernas em viagens longas, isto porque em largura e altura não qualquer problema. Mais atrás ainda, nomeadamente na mala, a Fiat anuncia um volume de carga de 400 litros, um valor referencial face à média do segmento. Por outro lado, o plano de carga é elevado (a mala é funda), o que pode dificultar a colocação de objectos mais pesados na bagageira.

De volta aos comandos do Bravo, a posição de condução é boa e só as costas dos bancos podiam estar mais próximas dos ombros. O apoio lateral destes bancos desportivos em tecido, com aplicações azuis, é muito bom e seguram o corpo quando a velocidade aumenta e as curvas aparecem.

O motor Diesel 1.9 Multijet, com turbo de geometria variável e injecção directa common-rail, desenvolve 150 cv às 4000 rpm, o que permite fazer o gosto ao pé, para quem gosta de uma condução mais empenhada. A aceleração dos 0 aos 100 km/h é cumprida em 9,3 segundos e o primeiro quilómetro fica para trás em menos de 31 segundos, o que prova a desenvoltura deste Bravo, particularmente importante quando é necessário ultrapassar um veículo longo na estrada, o mais depressa possível.

Mas mais importante do que a performance, é a evolução conseguida no conforto, sem sacrifício da eficácia dinâmica, por sinal, de bom nível. Quando se curva depressa, o chassis demonstra agilidade, o movimento da carroçaria é controlado e o eixo dianteiro obedece bem às solicitações da direcção. Esta, não prima pelo melhor feeling, mas tem a seu favor o modo "City" que torna as manobras em cidade uma brincadeira para crianças. O comando da caixa merecia mais precisão nas engrenagens, ainda que a rapidez de manuseamento não comprometa o prazer de condução. A intervenção do ESP não é das mais castradoras, mas mantém o patamar da segurança num bom nível, mas se for desligado, a competência dinâmica mantém-se e o divertimento aumenta ligeiramente... De qualquer forma, a experiência aconselha a nunca abdicar deste útil amigo do condutor. Em mau piso, o conforto mantém-se razoável, mesmo tendo em conta que o Bravo recorre a um eixo traseiro semi-rigído, habitualmente mais alérgico a estas maleitas da estrada.

Outro dos aspectos a salientar é a boa insonorização do Bravo face ao anterior Stilo, não só a filtrar o ruído de rolamento, mas também o do motor a velocidades mais elevadas, em auto-estrada.

No que toca a novidades de equipamento, o destaque vai para o sistema Blue&Me, desenvolvido em parceria com a Microsoft, um interface que permite aceder às músicas de um leitor mp3, fazer ou receber chamadas do telemóvel, receber mensagens, tudo por controlo de voz. De resto, o equipamento é completo, como se pode verificar na respectiva tabela.

No domínio da segurança, também não falta nada e só o airbag para o joelhos do condutor é que foi relegado para a lista de opcionais.

Os consumos estão dentro da média, ainda que os 8,2 litros gastos em cidade, ao fim de 100 quilómetros, não mereçam o prémio economia.

Os 30 150 euros exigidos na compra deste Bravo 1.9 Multijet 16v Sport, sem serem uma pechincha (o imposto automóvel não perdoa), são o valor mais baixo para um familiar desta classe, com um motor Diesel de 150 cv, com este nível de equipamento.

Ficha técnica / As nossas medições / A favor / contra /

Fiat Bravo 1.4 T-jet 16v 150 cv
Boa surpresa

Na apresentação nacional do Bravo, foi possível tomar um breve contacto com uma das novidades da Fiat que poderá vir a ser muito interessante para Portugal: a nova versão a gasolina, com o motor sobrealimentado 1.4 T-jet de 150 cv. À semelhança da VW (Golf 1.4 TSI), a Fiat entendeu melhorar a oferta da sua gama com uma versão a gasolina, de baixa cilindrada, mas com o mesmo nível de potência da versão Diesel 1.9.

Apesar dos poucos quilómetros efectuados, este motor não deixou de surpreender pela energia que exibe numa ampla faixa de regime, alem da suavidade da sua progressão.

Uma das vantagens óbvias desta versão é o preço de 22 000 euros, um valor muito interessante para um modelo deste segmento, com este nível de potência. As prestações anunciadas falam de 212 km/h de velocidade máxima, de uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 8,2 segundos e de um consumo, em ciclo combinado, de 7,1 litros por cada 100 km efectuados.

A versão a gasolina 1.4 16v Active de 90 cv, constitui o acesso à gama Bravo e custa 18 789 euros.

Fonte: Auto Motor, por Luis Guilherme e fotos Miguel Ângelo Silva
 





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« Responder #3 em: 20 de Dezembro, 2007, 19:49:17 »
Máquina do tempo

[size=8]VÍDEO TV TURBO[/size]

[size=8]Clica na imagem para visualizares[/size]

Fiat 500 1.3 Multijet

O novo Fiat 500 é como a máquina do tempo de Júlio Verne pois permite-nos regressar aos tempos áureos da marca italiana.

É curioso ver como ninguém esqueceu alguns dos modelos que marcaram a história da Fiat como o 500 ou o 600. Durante os dias que andámos com o modelo actual mais revivalista da marca italiana ninguém ficou indiferente à sua presença, estivesse ele a andar ou parado. A curiosidade gerou uma variedade de comentários que deixa prever um enorme sucesso. Com lançamento adiado para Março do próximo ano, há já quem queira encomendar um exemplar mesmo sabendo que pequeno Fiat 500 será muito mais caro que o Fiat Panda. A estimativa para a versão 1.3 Multijet rondará os 18 500 euros. Este valor posiciona o novo 500 entre os concorrentes mais populares como o Citroën C1 ou o seu irmão Fiat Panda e o emblemático Mini, com o qual podemos alinhar esta recriação revivalista da Fiat.
 
Carroçaria
Ele é tão parecido...

Este foi um dos comentários mais ouvidos quando as pessoas se referiam obviamente ao seu antepassado que ainda circula nas nossas estradas e desperta ainda imensas saudades. A evolução foi, no entanto, enorme e abrange todos os capítulos, como a qualidade, onde o novo 500 se destaca dos seus concorrentes.
Neste domínio o esforço da marca foi enorme e por isso a carroçaria revela um ar sólido e robusto graças a um trabalho notável no cálculo estrutural. Este beneficiou simultaneamente a qualidade e a segurança, quer do ponto de vista da protecção dos ocupantes, quer do ponto de vista da segurança activa e do comportamento, onde o ESP, que inclui controlo de tracção, não faz parte do equipamento de série mas é oferecido como uma das muitas opções. O resultado final não podia ser melhor e o Fiat 500 apresenta uma polivalência invejável para um carro deste tamanho. Tanto se move como peixe na água na cidade, onde a direcção eléctrica com a função Dualdrive proporciona uma grande ajuda, como desafia a estrada com destreza, apesar de algumas limitações aerodinâmicas.
Não permite, no entanto, fazer grandes viagens porque para além da habitabilidade não ser muito grande, a mala também não permite grandes devaneios. Mesmo assim, o novo 500 da Fiat reivindica uma capacidade superior (185 litros) aos seus principais adversários, incluindo o Mini, que se posiciona com a mesma imagem revivalista do carro italiano.
 
Interior
Qualidade positiva

O interior transmite sensação de qualidade e solidez. Os plásticos e a montagem dos materiais é muito melhor que no Fiat Panda ou na maior parte dos utilitários. Para além disso, a Fiat dotou o 500 de detalhes , botões e comandos que imitam na perfeição o modelo original, a maior parte deles bem integrados do ponto de vista ergonómico.Mas há excepções. A colocação à direita da manete que regula a altura do banco do condutor confunde-se com o travão de mão. Como no seu antepassado e noutros modelos contemporâneos, uma superfície importante do plástico do tablier é da cor da carroçaria.
Como já afirmámos, a habitabilidade não é famosa. Mesmo assim, podemos usufruir do espaço suficiente para transportar quatro adultos com algum conforto e várias funcionalidades. A insonorização que resulta da boa qualidade de construção regista níveis de ruído baixos no interior, mesmo quando ligamos a climatização no máximo. Na segurança passiva o 500 é o melhor do seu tamanho, a avaliar pelo excelente resultado nos testes de colisão EuroNcap, onde obteve a pontuação máxima (5 estrelas).
Os bancos proporcionam um bom apoio lateral mas os apoios de cabeça são pequenos, duros e têm uma forma que impede a boa adaptação à cabeça. Só são assim por motivos de estilo.
 
Mecânica
Fórmula conhecida

Chama-se 500 mas o motor não tem essa capacidade. Neste caso, a motorização utilizada é o conhecido diesel 1.3 Multijet de 75 CV. Ele tem mais potência mas menos binário que o Fiat Panda com o mesmo motor. Esta é razão para uma pressão média efectiva inferior, juntamente com o índice de elasticidade, que beneficia do bom escalonamento da caixa de cinco velocidades, precisa e rápida no engrenamento.
Entretanto, o tipo de suspensão do Fiat 500 é similar à maior parte dos utilitários pequenos, excepto no Mini, o único que usa uma suspensão traseira independente. Esta diferença não tem, no entanto, um reflexo negativo no conforto nem no comportamento onde o Fiat revelou um bom desempenho ao qual não são alheios os pneus Continental Conti Premium 185/55 montados em jantes de 15 polegadas. São também responsáveis pela boa capacidade de travagem revelada por um sistema que só tem discos atrás nas versões mais potentes.

Ao Volante
Um bom traquina

Com uma posição de condução fácil de encontrar, o Fiat 500 estabelece com o condutor uma boa relação, quer se mova na cidade, onde as dimensões reduzidas e a função “Dualdrive” revelam uma grande utilidade, quer ande por trajectos mais desimpedidos onde as prestações são normais para um veículo que apresenta uma relação peso/potência de 11,2 Kg/CV. Nos trajectos mais sinuosos a direcção pode assumir uma regulação mais dura e garante, nessas circunstâncias, uma grande agilidade e uma boa percepção das trajectórias, onde o controlo de estabilidade e tracção revelou uma sensibilidade à flor da pele. A caixa de velocidades dá nessa altura uma boa ajuda graças a um diagrama de transmissão com poucas quedas de regimes nas passagens de caixa. É esta carcterística que contribui para o bom desempenho do motor em matéria de consumos.
 
Economia
Caro mas poupadinho

Com um preço que se estima na ordem dos 18 500 euros, o Fiat 500 1.3 Multijet não é barato mas é poupadinho nos consumos. Mesmo assim, a média obtida (6,1 l/100 Km) ficou sempre acima dos 4,2 litros que a Fiat anuncia, juntamente com uma emissão de CO2 de 111 g/Km.
O pequeno 500 promete um valor de retoma elevado devido ao efeito que está a gerar no mercado, com os clientes ansiosos que chegue. Há até quem não se importe de pagar mais de 20 mil euros no mercado paralelo para reviver o passado um pouco mais cedo. O 500 conta com uma grande panóplia de opções que permitem personalizá-lo ao gosto dos clientes.

Habitabilidade média

Largura ao nível dos cotovelos (fr) 1290
Largura ao nível dos cotovelos (tr) 1290
Altura da anca ao piso do carro (fr) 270
Altura da anca ao piso do carro (tr) 320
Acessibilidade dianteira 950
Acessibilidade traseira 390
INDICE DE HABITABILIDADE* 8904 pts
(*define o aproveitamento do espaço interior)
Capacidade da mala (Litros) 185

Conclusão Quem sai aos seus...

Como diz o velho ditado popular, “quem sai aos seus não degenra”. O novo Fiat 500 sai mesmo ao seu progenitor. Apesar de já não ter motores tão pequenos como no passado, o novo 500 tem as mesmas formas e por isso a concessão estética mantém o espírito revivalista, à semelhança de outros exercícios de estilo como o novo Mini.
O que mais nos supreendeu neste pequeno veiculo foi a sua versatilidade. Ele mexe-se bem na cidade mas não compromete qualquer outro tipo de utilização, onde revela um desempenho equilibrado. Com uma qualidade muito acima da média, é o primeiro citadino a ter pontuação máxima no teste de colisão EuroNcap. Só é pena que o preço seja um pouco elevado.

Artigo publicado na edição de Dezembro de 2007 da Revista Turbo

Fonte: Turbo, texto de Marco António fotografia de Adelino Gonçalves e metrologia de Miguel Gomes





 
 





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« Responder #4 em: 21 de Abril, 2008, 17:04:33 »
Fonte: Autosport

Fizemos 1000 Kms com o novo Fiat 500
Bom humor

Na cidade, novo Fiat 500 sente-se como peixinho na água, mas será menino para se fazer à estrada sem medos? 1000 quilómetros até Espanha, mostram que o "bambino" não é carrinho de menina

Uma noitada à grande e à italiana - como foi a do lançamento do novo Fiat 500 - deixa sequelas em qualquer alminha. E esta não é excepção. Para curar a ressaca num domingo chuvoso a pedir chinelo e Sport TV, uma mezinha rápida - Guronsan, um MP3 da menina de voz de ouro Cat Power e a chave de um Fiat 500 azul bébé. Em vez de andarmos às voltinhas na cidade, uma escapadela pela estrada fora a dar uma de Jack Kerouac!

Há gostos para tudo, mas não gostar do novo 500 só pode ser desculpado com o mau gosto. "Italian do it better" no que respeita a design, e o novo 500 é a mais perfeita interpretação "rétro" de um carro que fez história. Os detalhes evocativos estão por todo o lado, para ir descobrindo ao sabor do tempo. Mas isso não retira uma modernidade muito "trendy" que fará as delícias da malta nova dos 8 aos 80.

O tipo da bomba de gasolina disse-me que era carro de menina. Talvez, mas se calhar desperta a sensibilidade feminina por baixo do bigode de cada homem. Além disso,não me lembro de um carro a despertar tamanha simpatia (especialmente femininas). Enquanto um Porsche Cabrio desperta inveja, o Fiat 500 provoca um sorriso camarada. Depois de acomodar as duas mochilas grandes numa bagageira bem aproveitada e versátil - 185 litros, que se podem estender aos 550 l com os bancos de trás rebatidos - lá me fiz à estrada - ou melhor à piscina olímpica da A1, para ver se o 500 sabe nadar, yo!

Fiat 500 sabe nadar

Não sendo um Mark Spitz, os quilómetros de sucessivos acquaplaning vão sendo atravessados com braçadas certinhas e seguras.

A largura de vias, a distância entre eixos e os dispositivos de segurança electrónica transmitem uma confiança pouco habitual num carrinho de tão pequenas dimensões - 3,5 metros de comprimento, 1,6 metros de largura e 1,4 metros de altura.

O formato meio ovóide e o baixo peso (1.055 kg) é que não fazem milagres para suportar os fortes ventos laterais que sopram na Lezíria e que nos fazem ziguezaguiar - um bocadinho de emoção também faz parte.

Já na A23 em direcção a Vilar Formoso e com o solzinho a querer espreitar o novo 500, podemos convocar os 75 cv de potência do motor 1.3 Multijet - um pequeno Diesel que assenta que nem uma luva a este "piccolo bambino". Conjugado com uma transmissão escalonada para a cidade, com relações curtas até à mais longa e auto-estradista quinta - o Fiat 500 pode lançar-se com facilidade até aos 160 km/h. As recuperações também não envergonham ninguém, mas as descidas a seguir a Abrantes ajudam a ganhar embalo. Nas curvas mais apertada a alta velocidade, o Fiat 500 transmite confiança, graças a uma direcção precisa e estável e a uma suspensões que aguentam bem a carga, mesmo que em cidade mostre um amortecimento um pouco "seco".

Já em velocidade de cruzeiro por causa da "Guardia Civil", depois de Vilar Formoso, tempo para apreciar o habitáculo do 500. Os materiais e os plásticos foram escolhidos com a preocupação de manter "preços" controlados, os espaços de arrumação são exíguos e a funcionalidade, pobre. Mas quero lá saber de bagatelas - o painel de instrumentos "rétro" é lindo de morrer, o volante e o punho do comando da caixa são tão suaves como a pele de um bébé, e a posição de condução, meio altinha é mesmo engraçada. Lá dentro, o 500 é tão bem humorado como cá fora. E só perde o bom humor quem tiver mais de 1,80me for sentado nos bancos traseiros a bater com a cabeça no tecto (o acesso, é no entanto excelente). A qualidade geral e o bom nível de insonorização do habitáculo estão muitos furos acima do que a Fiat nos habituou noutros carnavais. Chegados a Ciudad Rodrigo, bela e medieval cidade espanhola, tempo para "tapear" um "jámon serrano" e atestar o depósito. Uma autonomia de 530 quilómetros para uma média pouco acima dos 5 litros - dá para correr os festivais rock de Verão todos!

Agora, meia volta, volver, pelas estradas de contrabandistas junto à raia do Sabugal, e depois, meter o Tejo como companheiro, sempre em estrada nacional até Santarém. E aqui, onde o 500 podia ser mais "menino" - a revelação é total. Ágil, confortável e despachado, oferece sempre confiança mesmo em abordagens de curvas mais optimistas. A tendência para adornar é o único defeito óbvio, mas de resto, este menino de cidade, pode fazer vida de campo como qualquer outro carro. Regresso a Lisboa, com a ressaca curada, dois tanques de combustível mais pobre, mas com um sorriso nos lábios.

FIAT.GIF :fiat:  

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« Responder #5 em: 21 de Abril, 2008, 19:34:17 »
Quem não ficaria de bom humor  :love:  





marco oliveira

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« Responder #6 em: 29 de Abril, 2008, 01:10:41 »
ttp://novidadesautomotivas.blogspot.com/2008/01/fiat-apresentar-fiat-500-cabrio-em.html
NOVIDADES AUTOMOTIVAS
1.0
SÁBADO, 26 DE JANEIRO DE 2008
FIAT APRESENTARÁ FIAT 500 CABRIO EM GENEBRA
 
A AutoExpress confirmou que o Fiat 500 Cabrio será apresentado no salão de Genebra. A versão Abarth também estará disponivel no conversível. O modelo será um rival do mini CC que será lançado em breve. osmotores deverão ser os memos que equipam a versão tradicional. Agora só resta esperar o salão de genebra na suiça.

>>>fonte motoradictos<<<
 
 

marco oliveira

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« Responder #7 em: 29 de Abril, 2008, 01:17:47 »
http://clix.turbo.pt/default.asp?CpContentId=327481
 


ALFA ROMEO 8C COMPETIZIONE
As primeiras unidades do 8C serão entregues no próximo Outono. Veja o vídeo do novo desportivo de dois lugares italiano.
O primeiro protótipo foi mostrado no salão de Frankfurt de 2003, com excelente efeito junto da opinião pública. Por baixo das linhas sensuais o 8C Competizione tem genes Maserati. Foi criado pelo Polo Sportivo Alfa-Maserati, uma espécie de consórcio interno criado para zelar pela nobreza e estirpe de ambas as marcas numa produção limitada a 500 unidades, metade delas no formato Spider e outra metade no formato Coupé. A sofisticação técnica e a carroçaria monocoque em aço com painéis em fibra de carbono ajuda a empurrar o preço até aos 250 mil euros em Itália (136 mil euros antes de impostos).

O motor V8 é um desenvolvimento do 4.2 que a marca do tridente utiliza na sua gama actual, mas cresceu para os 4.7 litros e debita uns pujantes 450 CV de potência. Os níveis de performance só podiam mesmo ser extraordinários. O arranque dos zero aos 100 km/h demora apenas 4,5 segundos e a velocidade máxima vai para lá dos 300 km/h.

Mais informações sobre o Alfa Romeo 8C Competizione na edição de Julho da Revista Turbo
 



   

 

Xanabreu

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« Responder #8 em: 19 de Maio, 2008, 17:33:18 »
É o Fiat mais saudosista e amoroso da actualidade. A música adaptada ao anúncio publicitário do Bravo deveria ter sido guardada para o novo 500. O design apaixonante, o ambiente interior ousado e o competente motor 1.3 Multijet 16v de 75 cv fazem deste citadino uma maravilhosa criatura


 
A Fiat regressou em força ao segmento dos citadinos com o novo 500. A concorrência que o espera é vasta, mas o modelo italiano não a teme. Antes pelo contrário. Até quer que ela exista. Tudo para que a sua beleza seja apreciada e para que a sua postura comercial agressiva seja temida. Lançado no nosso país há poucos dias, o mais amoroso citadino do momento não deixa ninguém indiferente...

Alta costura
É o cartão de visita do novo 500: o design. Apelativo e amoroso como nenhum outro, consegue ser o centro das atenções na via pública. Tem o condão de deixar as conversas em suspenso, de fazer virar as cabeças de quem o observa e de provocar rasgados sorrisos. Sobretudo junto do público feminino, que simplesmente o adora.

Afinal, o caso não é para menos: trata-se do mais recente exemplo da alta costura italiana. A forma oval da carroçaria encontra total correspondência no desenho das ópticas. As jantes multiraios de 15”, as inserções cromadas (puxadores das portas; friso da mala; frisos dos pára-choques; base das molduras dos vidros; grelha; saída de escape), os letterings 500 (jantes e perto das cavas das rodas traseiras, aqui envolvidas pelas cores da bandeira italiana) são detalhes que compõem a embalagem deveras atraente.

 

 
 
   
 

 
 
 Além de uma excelente posição de condução, o citadino do momento oferece um ambiente a bordo simplesmente delicioso, pleno de detalhes fantásticos um pouco por toda a parte, e tudo isto sem que o nível de qualidade geral se ressinta. Bem pelo contrário
 
A cor branca desta unidade é, sem dúvida, a que melhor resulta. Mas há muito por onde escolher. Desde cores escuras até riscos, códigos de barras ou faixas, passando ainda pelo tecto em xadrez ou pelo número 5, é extenso o programa de personalização do novo 500. Tudo depende, como sempre, dos gostos individuais.

Abrindo as pesadas portas que garantem um bom acesso ao interior, desde logo salta à vista o tecido xadrez dos bancos e painéis das portas, os elementos circulares existentes um pouco por toda a parte e o branco lacado aplicado no tablier. O volante de três braços, em pele, os puxadores das portas cromados e o enorme mostrador em frente ao condutor (concentra todas as informações, como o velocímetro e o conta-rotações) contribuem sobremaneira para o irreverente ambiente que se vive a bordo.

O espaço disponível é mais convincente à frente do que nos dois lugares traseiros. Os locais de arrumação estão em número bastante razoável. O equipamento de série é deveras agradável.

Mas muito melhor é o posto de condução: a colocação do assento é muito boa, o volante oferece uma pega excelente e todos os comandos estão ergonomicamente distribuídos. À visibilidade não há críticas a apontar.

A mala dispõe de 185 litros, podendo ser aumentada com o rebatimento 50/50 dos lugares posteriores. Quanto à construção, senhoras e senhores, temos a afirmar o seguinte: o novo 500 é dos modelos mais convincentes da Fiat. Atendendo ao segmento onde se insere e ao que o construtor transalpino faz noutras classes, não temos dúvida: este citadino está na linha da frente. Quem diria?

Cidade eterna
Com 3,5 metros de comprimento, 980 kg de peso e uma direcção correctamente assistida, que dispõe, também, da inteligente função “City” (fica mais leve em condução urbana depois de premido o respectivo botão na consola central), o novo citadino da Fiat foi projectado para serpentear no meio dos grandes centros urbanos. Não apenas em Roma, uma das capitais europeias mais caóticas em termos de trânsito, e também conhecida como a Cidade Eterna, mas em todas as cidades. Sem excepção. Como, por exemplo, em Lisboa.

 
 
 
 
 Mesmo tratando-se de um citadino, o novo Fiat 500 é mais convincente, ao nível da habitabilidade, na frente do que nos dois lugares  traseiros. O acesso a estes é assegurado pelas portas com bom ângulo de abertura e pelo sistema basculante dos bancos anteriores
 
E que bem que o faz... É certo que os travões poderiam ser mais potentes e, sobretudo, resistir melhor à fadiga, mas o comando da caixa agradável de manusear e o enérgico motor Diesel tornam a condução muito fácil e, acima de tudo, deveras convincente.

Abandonando a cidade, vêm ao de cima as naturais limitações deste citadino: reprises muito modestas, grande sensibilidade aos ventos laterais e pouca precisão dinâmica.

A suspensão proporciona um reduzido nível de conforto sempre que o piso não é perfeito, mas não evita que a carroçaria exiba um rolamento em curva algo acentuado.

A velocidade máxima em auto-estrada atinge-se com alguma facilidade, mas as ultrapassagens devem ser ponderadas para evitar situações embaraçosas. As relações de caixa até nem são longas, o que ajuda a explorar bem as potencialidades do motor 1.3 Multijet 16v de 75 cv. Pouco ruidoso, este turbodiesel common-rail agrada, também, pelos reduzidos consumos . Tendo em conta o depósito de combustível de apenas 35 litros, é muito bom.
Custa, na versão 1.3 Multijet 16v de 75 cv, associada ao nível de equipamento Lounge, nada menos do que 17 500 euros o novo Fiat 500. Preço que já inclui despesas de transporte e legalização. Não é das versões mais acessíveis, mas é das mais apetecíveis.

A concluir, refira-se que a gama tem início nos 13 500 euros do 1.2 8v Pop de 69 cv e termina nos 19 040 euros dos 1.4 16v Lounge/Sport de 100 cv. A carreira comercial deste novo citadino avizinha-se promissora. Para nós, o novo 500 é, sem dúvida, o melhor citadino do mercado.


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« Responder #10 em: 21 de Julho, 2008, 23:40:10 »
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« Responder #11 em: 04 de Dezembro, 2008, 13:32:04 »
Peugeot 207 Rally vs FIAT Grand Punto Abarth: Brincar aos ralis



Viver a condução intensamente é a sugestão destes desportivos, pequenos no corpo, grande na alma. Depois do animado confronto nos ralis, chegou a vez da FIAT e Peugeot esgrimirem argumentos na estrada.
 
Nem a propósito! José Pedro Fontes, ao volante do Fiat Grand Punto, vence a última etapa do campeonato nacional de ralis, desafiando a liderança quase incontestada do Peugeot 207 de Bruno Magalhães. Que melhor deixa poderíamos ter para confrontarmos as duas marcas? O mote é dado com as novas versões Peugeot 207 Rally e Fiat Grand Punto Abarth esseesse.

Ao ringue, sobem assim dois pesos-plumas com músculo. Do lado dos gauleses regressa a saudosa designação Rally, interpretada agora com uma série especial limitada a 100 unidades, criada para a celebração do título nacional de ralis. O motor não sofre qualquer alteração, mantendo os 150 cv já conhecidos do bloco 1.6 THP, mas ao nível da decoração, entre as aplicações de índole decorativo, surgem os bancos desportivos tipo "bacquets" que agradam pelo excelente apoio.

Vistoso, o 207, pintado num branco que de cândido tem muito pouco, vê-se ainda assim ofuscado pelo brilho do Grand Punto Abarth. Não que o branco transalpino seja mais branco que o gaulês, mas pela agressividade do design, que deixaria qualquer adepto do "tuning" a roer-se de inveja! Carregado com o pack de acessórios Abarth, o Grand Punto destila agressividade, mas esta preparação envolve igualmente uns retoques no motor.

Este mantém a cubicagem de 1.4 litros, mas vê a sua potência "explodir" para os 180 cv. Como se já não fosse o suficiente, através de um comando electrónico a bordo, a protecção do efeito sobrealimentação poderá ser curto circuitado de forma a que o binário possa subir dos 230 Nm para os 272 Nm! Iniciámos o ensaio com o 207 Rally. Como principais pontos a apontar, desde logo o volante, demasiado grande e um pouco escorregadio na mão. A bacquet compensa para uma boa nota na posição de condução. No Grand Punto, a situação inverte-se: o banco não proporciona um encaixe tão perfeito do corpo, porém o volante é simplesmente excelente.

Picada de escorpião



Já na estrada, o motor 1.6 THP cedo agrada pela vivacidade. A resposta quase imediata em baixos e médios regimes leva-nos a confirmar que se encontra bem adaptado à designação Rally. Ágil, consegue mover o 207 com graciosidade, e mesmo que a caixa tenha apenas cinco relações, com um comando perfectível, a verdade é que nos agradou bastante. O Grand Punto coloca-se num patamar diferente. O seu motor está muito "esticado", e isso nota-se bem pela forma como tudo parece orientado para a alta performance. A baixos regimes, a resposta é mais apagada face ao 207, nos médios recupera, mas nos altos... desaparece literalmente!

De facto, mantendo a aceleração a fundo, quando o motor entra pelas 4.000 rpm, simplesmente dispara num frenesim que chega para impressionar. A caixa tem seis relações, muito bem escalonadas, e o seu comando, mesmo que um pouco longo, acaba por ser rápido. Mesmo mais pequeno, com apenas 1.4 litros, não dá grandes hipóteses ao rival 207, pelo que em performances e no que à condução desportiva diz respeito, o Grand Punto Abarth é um claro vencedor.

Já no que respeita ao comportamento dinâmico, temos as nossas dúvidas. A verdade é que o Grand Punto está muito bem pensado... mas para estradas perfeitas! A sua suspensão revela um curso muito limitado. O resultado é que com um amortecimento um nada suave demais, apesar de seco nos ressaltos, muitas vezes vemos o curso esgotar-se sobre um ressalto, seguido de uma audível pancada nos apoios. Em linha recta, não tem grandes consequências, mas em curva, instabiliza a colocação do carro, que obviamente perde aderência. Sobre bom asfalto, consegue maximizar a aderência dois enormes pneus de 18 polegadas, revelando um desempenho espectacular, bem acima da agilidade do 207.

Regressando à realidade das nossas estradas, o 207 acaba por ser um pouco mais consensual. Não consegue transmitir a mesma sensação de condução verdadeiramente desportiva, mas sendo mais tolerante com o estado do asfalto, acaba por ser, em algumas situações, mais fácil de controlar. E por falar em controlo, ambos têm ESP de série, mas em ambos, este não não pode ser deslidado. Pena porque, especialmente no Punto, daria, em mãos experientes, para impor uma condução ao melhor estilo dos ralis. Vantagem italiana também no poder de travagem e nos consumos, ligeiramente mais baixos. Pena é o preço...

CONCLUSÃO
A transformação Abarth do Grand Punto chega para impressionar. O preço também pois sempre são mais 5.000 euros que o 207 Rally... Contudo, mesmo sapientes desta diferença, este Abarth é já um "brinquedo" que mete respeito, com um motor explosivo e um comportamento dinâmico que dá luta. O leão "encolhe-se" perante a agressividade do escorpião, mas o preço dá que pensar... Talvez com 207 RC Rally a conversa seja outra!

Fonte: Auto Sport





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« Responder #12 em: 04 de Dezembro, 2008, 22:55:49 »
Vitória esmagadora!
No entanto aproveitam sempre para meter a colher e tentar denegrir os Italianos!
Com que então depois de 20 anos a pregarem que os Franceses curvavam melhor, etc; quando finalmente os Italianos apresentam o Pocket-Rocket de comportamento referêncial, é que vêm com a treta da dureza,  (lol)
Do curso pequeno. Por amor de Deus! O que queriam?

Depois não destacam o facto do Punto ser um "Abarth", uma marca especial.

Finalmente deixam sub-ententido que o motor está "esticado", o que pode demover clientes, pois podem temer que não seja fiável; e que quem sabe se no futuro pode aparecer concorrência: "tenham calma, não comprem que pode aparecer outro".

Enfim, o costume!
Vamos para já saborear a actual superioridade inatacável do escorpião!
« Última modificação: 04 de Dezembro, 2008, 23:02:17 por pintodealmeida »
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« Responder #13 em: 05 de Dezembro, 2008, 21:32:18 »
Citar
Finalmente deixam sub-ententido que o motor está "esticado", o que pode demover clientes, pois podem temer que não seja fiável; e que quem sabe se no futuro pode aparecer concorrência: "tenham calma, não comprem que pode aparecer outro".
Sabes que o motor do 207 tem qualquer coisa de Alemão, tem o selo de qualidade da BMW. Logo, é bom! O da FIAT... é FIAT! LOL. É assim que a imprensa pensa!

Eu adoro o 206, no entanto o 207 foi uma desilusão para mim. Por muito que olhe para ele não me agrada, já conduzi um e não tem metado do feeling do 206, apenas os interiores tem melhor qualidade.

De entre estes 2 preferia sem dúvida o Punto, mesmo que não fosse o essesse! Único defeito a apontar: espelhos vermelhos, não gosto.

Não consegui perceber muito bem é se quando falaram em tuning queriam falar em verdadeiro tuning, do qual a abarth é uma referência, ou se lhe estavam a chamar azeiteiro  :pimba:

Mas do que eu ia gostar mesmo era dum mito essesse. lol. Mas esperemos pelo 1.8t-jet

Nuno075

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« Responder #14 em: 05 de Dezembro, 2008, 21:39:09 »
500 Abarth essesse na top gear. Não vou dizer mais nada, vejam...

500 Abarth Essesse Top Gear