Tecnica > Manutenção / Discussão Tecnica

Superteste a 20 lâmpadas

(1/14) > >>

Tiffosi:
Superteste a 20 lâmpadas do tipo H4


Entre os vários pontos que se deve ter em conta para o bom estado de funcionamento do automóvel e correspondente segurançana na estrada, a qualidade das lâmpadas dos faróis está entre os mais importantes.Mas não basta que as luzes se acendam, é fundamental serem eficazes – o que nem sempre é fácil para o mais leigo utilizador do veículo.

Se o bom desempenho das lâmpadas for afectado pelo cansaço de muitas horas de trabalho, ou se chegarem mesmo a fundir-se, não resta outra alternativa senão substituí-las. De preferência, ambas, para não haver diferença de luminosidade entre os faróis.

Para melhor diferenciar os produtos, comparámos 20 lâmpadas incandescentes, misturando marcas especializadas, como a Osram e a Philips, e unidades da chamada linha branca, geralmente à venda em supermercados, lojas de acessórios ou estações de serviço.

Este superteste foi realizado nas instalações do antigo departamento de iluminação da Bosch, em Reutlinger (Alemanha), que agora pertencem ao Automotive Lightning (AL), o maior fabricante de faróis do Mundo.

Condição obrigatória: todas as lâmpadas testadas são do tipo H 4. Ou seja, as que equipam cerca de 60% dos automóveis que circulam nas nossas estradas, mesmo estando a cair em desuso, dando lugar as lâmpadas mais fortes, do tipo H 7.

A principal particularidade das H 4 (lançadas em 1970) é terem dois filamentos em espiral incandescentes – visíveis na imagem ( 2ª imagem) -, que permite conciliar as luzes de médios e as de máximos. Além disso, os faróis equipados com este tipo de lâmpadas dispõem de reflectores que aumentam a intensidade da luz, continuando a ser muitos utilizados nos automóveis mais acessíveis, como, por exemplo, o novo Fiat Panda – daí a razão para o citadino Italiano ter sido escolhido para cobaia deste superteste, sucedendo ao Golf III, modelo utilizado em estudo semelhante no iníciode 2003.

Os revestimentos que cobrem as ópticas do Panda são mais claros que o Golf III, por isso não surpreende que os novos resultados demonstrem claramente que os faróis do utilitário provocam menos encandeamento que os do carro alemão. De resto, comparativamente com o teste publicado há quase dois anos, são menos as lâmpadas que atingem ou ultrapassam o valor máximo permitido por lei, de 1 lux, ao nível dos olhos dos condutores que circulam em sentido contrário.

Todavia, mesmo com melhores faróis, o valor médio de encadeamento situa-se muito perto do limite, valendo por isso uma nota colectiva medíocre neste parâmetro de avaliação, porque a segurança não se resume à boa iluminação, os condutores em sentido contrário não devem ser encandeados. Aliás, o encandeamento é  a característica comum das lâmpadas contidas em embalagens onde se lêem expressões apelativas como Power, Xénon ou Laser. Estas lâmpadas, na maioria provenientes de fabricantes asiáticos, não têm nada a ver com os faróis de xénon, não passam de lâmpadas incandescentes banais. A maioria emite uma luz colorida – mas, infelizmente, mais direccionada para o ar do que para a estrada. As lâmpadas de xénon autênticas dispõem de arcos voltaicos regulados por computador.

Aconselha-se os condutores a escolher as lâmpadas mais caras, porque, neste caso, também são as melhores. Entre estas, as diferenças não são muito grandes. A eficácia depende essencialmente da regulação correcta dos faróis, cujo feixe deve ser redireccionado sempre que se instale uma lâmpada nova – só deste modo se poderá utilizar toda a potência (Watt) das lâmpadas. O ponto situado a 75 metros do automóvel, sobre o lado direito, designado de 75R, é fundamental para aferir a capacidade de iluminação de cada lâmpada – é aí que se orienta o condutor e a claridade deve ser o mais alta possível.

Texto e imagens: AutoFocos / Auto Bild

Tiffosi:
2ª imagem

Tiffosi:
3ª imagem

Tiffosi:
4ª imagem

Tiffosi:
5ª imagem

Navegação

[0] Índice de mensagens

[#] Página seguinte

Ir para versão completa