Alfa considera regresso
IRL
A Alfa Romeo poderá seguir o caminho da Chevrolet e da Lotus e tornar-se no terceiro construtor a juntar-se à Honda na Indycar Series em 2012 ou 2013.
A categoria máxima norte-americana de monolugares irá introduzir em 2012 um novo regulamento técnico que passa pela introdução de um novel chassis construído pela Dallara, que irá edificar uma nova fábrica em Indianápolis, e pela introdução de motores V6 de 2.400c.c. biturbos, o que tem criado bastante interesse junto de alguns construtores.
A Chevrolet e a Lotus foram a primeira a avançarem oficialmente, mas também a Alfa Romeo está a estudar a possibilidade de
regressar à competição de monolugares norte-americana, depois de já por lá ter passado no final dos anos oitenta.
Uma das primeiras opções avaliadas pelo construtor oriundo de Arese passava por aliar-se à Cosworth a baptizar os motores do construtor de Northampton, mas a Lotus adiantou-se e seguiu esta via, inviabilizando que a Alfa Romeo tomasse esta possibilidade.
Porém, com o vasto conhecimento da Ferrari no campo das motorizações de competição, a marca transalpina tem acesso a um profundo know-how, o que poderá permitir à Alfa Romeo construir o seu próprio V6 biturbo.
O ingresso do construtor italiano na Indycar Series poderá acontecer em 2012 ou 2013 período em que o Grupo FIAT irá relançar nos States a Alfa Romeo.
Já há algum tempo que se espera que a marca de Arese revele um programa desportivo, tendo Sergio Marchionne, o CEO do grupo de Turim, avançado durante o Salão Internacional de Paris que a marca transalpina iria regressar ao mais alto nível do automobilismo. "
Para além da Ferrari temos outras duas marcas como a Maserati e a Alfa Romeo, com as quais estamos a considerar cobrir todo o espectro desportivo. Seria estúpido não o fazer, um desperdício. Não as podemos enviar para corridas sem sentido, portanto, teremos que estudar e trabalhar cuidadamente sobre este assunto. Quem sabe muito sobre isto é o Montezemolo", afirmou em Outubro o italiano.
Fonte:
Sport Motores, por Jorge Girão