Autor Tópico: Imposto Único de Circulação  (Lida 33273 vezes)

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« Responder #15 em: 19 de Novembro, 2008, 21:51:11 »
Ó pinto de almeida começo a ser solidário contigo era de um gajo chegar lá ás salas de voto e partir aquela porcaria toda, problema é que estamos rodiados de chulos e enganadores, o PS no governo rouba a forçanga toda, o PSD orientou-se a forçanga toda nas socessivas direcções do BPN, o bloco BE está preocupado com o casamento dos GAYS e os voos da cia que levam os terroristas para serem torturados, o PC e as centrais sindicais na maior parte das vezes arranjam é que um gajo seja despedido mais rapidamente com o seu comportamento, o CDS é um partido sem rei nem roque com o Portas cada vez mais GAY. :d_shades:
 :help: Este país é uma casa arder e estes gajos em vez de tentar apagar com água só deitam é mais gasolina. :smash:  
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« Responder #16 em: 19 de Novembro, 2008, 21:55:30 »
Eu não sou de nenhum partido! PQP longe com eles...
Agora de uma coisa estou certo:
- é importantíssimo que este (des) governo não volte a ter Maioria Absoluta; pois está mais do que provado que em Portugal no dia seguinte é imposta a Ditadura.
« Última modificação: 29 de Novembro, 2008, 02:23:19 por pintodealmeida »
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« Responder #17 em: 19 de Novembro, 2008, 22:12:08 »
Mas se tiveres um magalhães estás á vontade  (lol)  
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« Responder #18 em: 24 de Novembro, 2008, 19:37:59 »
«Suspensão imediata» dos agravamentos fiscais nos automóveis

As associações de comércio e reparação automóvel solicitaram ao governo a imediata suspensão do aumento do Imposto Sobre Veículos (ISV) previsto para 2009 sob pena de se agravar a já "muito complexa e crítica" situação do sector em Portugal, noticia a agência Lusa.

Segundo dados da Associação Nacional das Empresas de Comércio e Reparação Automóvel (ANECRA), até Outubro as vendas totais do sector caíram 2,2 por cento em Portugal, destacando-se o recuo de 20,7 por cento dos comerciais ligeiros, que são "o espelho do estado da economia nacional".

Os ligeiros de passageiros mantiveram-se até Outubro com um saldo positivo de 3,7 por cento (apesar do recuo de 6,4 por cento em Outubro), mas apenas devido às "vendas forçadas" das marcas, "pressionadas pelas casas-mãe", para as empresas de aluguer e carros de serviços dos concessionários, referiu à agência Lusa o secretário-geral da ANECRA, Jorge Neves da Silva.

Para o secretário-geral da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP),"a situação é uma das mais preocupantes, ainda pior que em 2003". Segundo Hélder Pedro, as vendas automóveis em Portugal "nunca recuperaram" desde esse ano, tendo antes vindo a acumular decréscimos, mas a notória "estagnação da procura" intensificou-se ainda mais desde Outubro passado.

A manter-se este cenário, a ACAP afirma-se convicta da inevitabilidade de despedimentos no sector, pois "as empresas não podem aguentar muito mais tempo com a mesma força de vendas".

Para o secretário-geral da ACAP, é "inexplicável" o agravamento previsto na proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2009 no ISV, de 25 por cento para os automóveis a gasóleo e 10 por cento para os carros a gasolina. "Isto quando países como a Alemanha decidiram a suspensão, por dois anos, do impostos sobre a circulação de veículos", notou.

Fonte: AutoPortal





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« Responder #19 em: 25 de Novembro, 2008, 22:14:23 »
Portugal será o 3º país da UE com tributação automóvel mais elevada



Portugal, que já ocupa o 4º lugar de países da União Europeia com maior tributação na aquisição de automóveis ligeiros, com as alterações propostas pelo Governo para o Orçamento do Estado 2009, passará a ser o 3º pois o Imposto Sobre Veículos (ISV) aumentará significativamente (em média 11%) ao contrário do que sucederá com todos os congéneres europeus que optaram por manter ou desagravar o imposto como forma de apoiar os automobilistas, a economia e a indústria automóvel.

Veja-se o quadro da tributação aplicável nos países europeus em 2008 que, com excepção de Portugal, não vai sofrer agravamento em 2009. O nosso país passará a ser o 3º país com maior tributação na aquisição de automóveis em 2009 com 61%.

Muito atrás de Portugal, com uma tributação automóvel significativamente mais baixa, encontram-se países mais desenvolvidos como a Espanha, França, Itália, Suécia e Áustria.

De salientar ainda o caso de países europeus cuja tributação automóvel é totalmente inexistente, como a Alemanha ou a Inglaterra, ou o caso dos novos países membros da EU – como a Letónia, Bulgária, República Checa, Eslováquia, Estónia e Lituânia - que, sendo países que necessitam de aumentar o desenvolvimento económico e social, optaram ainda assim por não tributar a aquisição de automóveis.

Na tributação de aquisição de automóveis ligeiros, e à semelhança do que sucede nos combustíveis, o automobilista português é altamente prejudicado comparando com os automobilistas dos diversos países europeus, facto que é ainda mais chocante se tivermos presentes que a generalidade desses países europeus tem níveis de vida e desenvolvimento significativamente superiores.

Até 2007 em Espanha a tributação na aquisição automóvel consistia na aplicação de uma taxa de 7% ou 12% sobre o preço da viatura, consoante fosse inferior ou superior a 1.600 cc a gasolina ou 2.000 cc a diesel.

Entretanto, a partir de 1 de Janeiro de 2008 a Espanha cumpriu as recomendações da União Europeia integrando o elemento CO2 no cálculo da tributação automóvel, aproveitando também para diminuir a carga fiscal que incidia no momento da aquisição dos veículos.

Assim, e como forma de incentivo na aquisição de automóveis mais ecológicos, desde de 1 de Janeiro de 2008 a Espanha isentou de imposto as aquisições de automóveis cuja emissão de CO2 não ultrapasse os 120 gramas por quilómetro.

Por outro lado, no escalão seguinte do imposto espanhol equivalente ao ISV - e que corresponde às emissões compreendidas entre 121 e 160 g/km - a tributação baixou para 4,75%, que corresponde a uma diminuição significativa relativamente à anterior tributação em vigor em Espanha e, sobretudo, comparando com a tributação que o Governo português propõe para 2009.  

Comparando os três modelos mais vendidos em Portugal de Janeiro a Outubro de 2008 verificamos que, para os mesmos modelos, o automobilista português pagará mais 66% de imposto do que o seu vizinho espanhol.

Também na compra de automóveis e devido à elevada carga fiscal, os automobilistas portugueses continuarão altamente desfavorecidos face ao país vizinho, em que não só o combustível é mais barato, a rede viária é significativamente superior e gratuita na maioria do território, como os salários são mais elevados.

Quando foi consagrado o incentivo fiscal ao abate foi unanimemente aclamado, como medida de apoio à renovação do parque automóvel português.

Actualmente o incentivo fiscal ao abate é aplicável mediante desconto no valor do ISV a pagar na compra de um automóvel novo, sempre que o comprador seja proprietário de um automóvel com mais de 10 anos e mande abater esse veículo.

A alteração que o Governo propõe limitará o incentivo fiscal à compra de automóvel ligeiro novo com emissões de CO2 que não ultrapassem os 140 g/km (o limite de 140 g/km foi anunciado pelo Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ontem já que o limite inicialmente proposto era 120 g/km)

Actualmente existem 3.811 versões de automóveis ligeiros de passageiros disponíveis no mercado português. Destas versões, somente 25% têm emissões inferiores a 140g/km e a maioria são veículos a diesel.  

Das 3.811 versões, 826 têm emissões CO2 entre 140 e 160 g/km, cujos compradores não poderão beneficiar do incentivo ao abate.

Mesmo que o abate abrangesse a compra de automóveis novos cujas emissões CO2 não ultrapassassem os 160g/km, ainda assim estariam excluídos mais de metade dos automóveis de passageiros disponíveis no mercado automóvel português.

Desta forma, é importante que se trave o aumento preconizado pelo Governo para 2009 de forma a não penalizar a classe média e as famílias portuguesas.

A limitação no incentivo fiscal ao abate proposto também não contribui para renovação do parque automóvel, pois ao deixar de beneficiar de dedução no ISV devido na compra do automóvel novo, o comprador tentará vender o seu automóvel antigo (mesmo por valores irrisórios), que em vez de ser abatido continuará a circular com todas a contingências e riscos para os automobilistas e peões.

Desta forma, conclui-se que não existe oferta suficiente no mercado automóvel que justifique esta limitação ao incentivo fiscal, a menos que o objectivo desta alteração ao abate seja apenas acabar com os benefícios fiscais e aumentar a receita…


Alteração dos escalões de ISV leva a aumento de tributação

O Governo propõe agravar o ISV alterando os escalões de CO2. Actualmente um carro a gasolina que emita até 120g/km pertence ao 1º escalão e paga 5 Euros de taxa de componente ambiental. A partir de 2009, se esta proposta for aprovada, passará para o 2º escalão, com uma taxa de componente ambiental de 33 Euros.

Carros utilitários e familiares habitualmente comprados pela classe média terão aumentos de ISV significativos (ver Quadro II)

Dado que no decorrer de 2008 não se verificaram desenvolvimentos tecnológicos na oferta automóvel no mercado nacional que justifique esta alteração de escalões, a mesma carece de qualquer fundamento, a menos que o objectivo desta alteração seja exclusivamente aumentar a receita…


Penalização dos automóveis a diesel

Em Julho de 2007 o Governo instituiu um incentivo de 500 euros no ISV para os automóveis a gasóleo com filtros de partículas. Para 2009, o mesmo Governo pretende acabar com esse incentivo e criar um agravamento de 500 euros para carros que não tenham filtros de partículas. Inverte a filosofia e a lógica que está subjacente à reforma da tributação automóvel criada há menos de um ano e meio pelo mesmo Executivo, traduzindo-se num aumento efectivo de 500 euros para qualquer viatura a gasóleo.

Mais uma vez não é perceptível qual a razão por trás desta política fiscal, a menos que o objectivo seja exclusivamente aumentar a receita…


Em tempo de crise a dupla tributação continua

Se um mesmo automóvel for comprado novo em Inglaterra, na Alemanha ou no Luxemburgo, não existe, para além do IVA, qualquer outra tributação que incida sobre essa aquisição, dado que não existe nestes países um imposto correspondente ao ISV. E não se diga que se trata de países desenvolvidos, pois também em diversos países que recentemente aderiram à União Europeia, como a Lituânia, Estónia, Eslováquia, Bulgária e República Checa, não existem impostos que tributem a aquisição do automóvel, para além do IVA.

Em Portugal, para além da aquisição de um automóvel novo estar sujeita a dois impostos – o IVA e o ISV – o IVA tributa não só o preço do carro mas também o ISV devido nessa aquisição, o que resulta numa dupla tributação, já que o contribuinte português paga imposto (IVA) sobre imposto (ISV). Esta situação é insólita em toda a Europa.

Em 3 de Julho de 2007 a Comissão Europeia solicitou formalmente a Portugal que alterasse a sua legislação relativa à tributação sobre a transmissão de automóveis, tendo por base a violação dos artigos 78º, alínea a), da Sexta Directiva e artigo 16º, nº 5, alínea a) do Código do IVA, no sentido de deixar de incluir o então Imposto Automóvel -IA (actual Imposto sobre Veículos - ISV) na base tributável para efeitos de pagamento de IVA.

A Comissão Europeia ameaçou processar Portugal no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, caso Portugal não acatasse a sua recomendação.

Precisamente em Julho de 2007 o IA foi substituído em pelo ISV – no âmbito da reforma à tributação automóvel – mas esta questão continua a existir, isto porque o ISV continua a ser incluído na base tributável do IVA.

Em tempo de crise, em especial da indústria automóvel, em que todos os governos estão a tomar medidas de emergência para incentivar o consumo aliviando o peso da tributação (veja-se o caso das medidas hoje anunciadas pelo executivo britânico de baixar o IVA, a proposta actualmente em discussão no Parlamento alemão em que se pretende isentar até dois anos de imposto de circulação automóvel os automóveis adquiridos em 2009; a decisão espanhola de não aumentar a tributação em 2009), Portugal não só continua a tributar duplamente os carros novos, como em 2009 aumenta a tributação automóvel.

O Automóvel Club de Portugal questionará formalmente a Comissão Europeia, para saber a razão pela qual o processo ainda não foi reenviado para o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, dado que Portugal não acatou a recomendação da Comissão.

Em resumo, este Governo continua a fazer do sector automóvel o grande gerador de receitas fiscais e por isso o ACP, indignado com estas alterações, pede a todos os grupos parlamentares que inviabilizem estas propostas do Orçamento de Estado 2009 para o sector automóvel.

ACP

Fonte: Motores





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« Responder #20 em: 26 de Novembro, 2008, 01:07:44 »
Cada vez tenho mais vergonha de viver em Portugal!  :red:
« Última modificação: 26 de Novembro, 2008, 01:07:54 por pintodealmeida »
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« Responder #21 em: 26 de Novembro, 2008, 23:39:26 »
CE continua processo de Dupla Tributação contra Portugal

O Automóvel Club de Portugal apurou que o procedimento de infracção instaurado pela Comissão Europeia em 2007 contra Portugal por dupla tributação na aquisição de automóveis novos, apesar de um compasso de espera, prosseguirá os seus termos.

O facto de o Governo português ter acabado com o Imposto Automóvel (IA) em Julho de 2007 e ter criado o Imposto Sobre veículos (ISV) fez com que o processo abrandasse nos corredores de Bruxelas.

Entretanto o Governo Português, aproveita-se deste compasso de espera e continua a tributar duplamente a transmissão de carros novos, mesmo sabendo que está a violar as normas comunitárias.

O Automóvel Club de Portugal apurou que a Comissão Europeia (CE) já terá retomado o procedimento contra Portugal e, provando-se que a questão de dupla tributação persiste, a Comissão manterá a intenção de reenviar este caso para o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.

O Automóvel Club de Portugal promete que irá acompanhar este procedimento contra Portugal até que a legislação portuguesa seja alterada e os automobilistas portugueses deixem de ser prejudicados.

Em Julho de 2007 a Comissão Europeia instaurou um procedimento de infracção contra Portugal (Processo 2006/4398) no âmbito do qual solicitou formalmente que se alterasse a legislação relativa à tributação sobre a transmissão de automóveis, por considerar que o IA não devia estar incluído na base tributável do IVA. Para além desta situação se traduzir numa dupla tributação, a CE referiu que este procedimento violava a harmonização fiscal europeia e distorcia o sistema europeu do IVA.

A CE deu então dois meses para Portugal alterar a sua legislação e ameaçou processar Portugal no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, caso Portugal não acatasse a sua recomendação. Apesar disso, o processo não foi ainda enviado ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.

Dado que esta infracção reportava ao então IA, que nesse mesmo mês de Julho de 2007 foi substituído pelo actual ISV, e apesar da questão da dupla tributação continuar a ser em substância a mesma, o Governo português continua a tributar duplamente a transmissão de carros novos e a violar as normas comunitárias.

Em tempo de crise económica, em especial da indústria automóvel, em que todos os governos europeus estão a tomar medidas de emergência para incentivar o consumo aliviando o peso da tributação (veja-se o caso das medidas anunciadas pelo executivo britânico de baixar o IVA; a proposta actualmente em discussão no Parlamento alemão em que se pretende isentar até dois anos de imposto de circulação automóvel os automóveis adquiridos em 2009; e a decisão espanhola de não aumentar a tributação automóvel em 2009), o Governo português, para além de ter incluído na Proposta de Orçamento do Estado para 2009 o aumento do ISV, continua a tributar duplamente a aquisição de carros novos, i.e., faz incluir o ISV na base tributável do IVA.

O Governo continua a fazer do sector automóvel o grande gerador de receitas fiscais, mesmo que isso implique a violação de regras comunitárias e uma exponencial perda de poder de compra para os automobilistas portugueses.

ACP

Fonte: Motores
 





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« Responder #22 em: 26 de Novembro, 2008, 23:45:04 »
IP/07/1003

Bruxelas, 3 de Julho de 2007


IVA – Comissão inicia processos por infracção contra a Polónia e Portugal

A Comissão Europeia solicitou formalmente à Polónia e a Portugal que alterassem as legislações respectivas no que respeita à inclusão do montante do imposto nacional de matrícula automóvel no valor tributável para efeitos de IVA no caso do fornecimento de veículos automóveis. A Comissão considera que o imposto de matrícula não deve ser incluído nesse valor tributável. As diligências assumem a forma de um parecer fundamentado (segunda etapa do processo por infracção, prevista no artigo 226.º do Tratado CE). Se as legislações nacionais não forem alteradas de modo a dar cumprimento aos pareceres fundamentados, a Comissão pode decidir instaurar uma acção no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.

No caso do fornecimento de veículos automóveis, tanto a Polónia como Portugal incluem o montante do imposto aplicado aos veículos (o oplata rejestracyjna e o imposto automóvel) no valor tributável do IVA. No processo C-98/05, o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias analisou se, no caso do fornecimento de meios de transporte, aquele valor tributável deve ou não incluir o montante do imposto de matrícula, que normalmente o fornecedor paga às autoridades fiscais e o comprador paga depois ao fornecedor, juntamente com o preço do veículo. No processo referido, o imposto de matrícula em causa era o aplicado na Dinamarca.

Segundo o acórdão do Tribunal, no quadro de um contrato de venda que preveja que o distribuidor entregue um veículo já matriculado por um preço que englobe o imposto de matrícula que pagou antes da entrega do veículo, o montante desse imposto não pode ser incluído no valor tributável do IVA a aplicar à venda do veículo. Tal encontra justificação, em primeiro lugar, no facto de o imposto de matrícula ser aplicado a título da matrícula do veículo e não do fornecimento do mesmo e, em segundo lugar, na circunstância de o referido imposto ser pago pelo fornecedor do veículo por conta do adquirente.

A Comissão entende que, apesar de algumas diferenças menores ou acessórias, os impostos automóveis aplicados na Polónia e em Portugal são praticamente idênticos ao imposto dinamarquês analisado pelo Tribunal. Trata-se, nos três casos, de um imposto de prestação única que é devido no momento da aquisição do veículo a motor ou que constitui condição para que este possa ser colocado em circulação no território do Estado-Membro.

As regras relativas ao valor tributável do IVA foram harmonizadas a nível comunitário e a aplicação uniforme das mesmas é condição essencial para o bom funcionamento do regime do IVA. A Comissão considera, portanto, que há que aplicar aos impostos automóveis existentes na Polónia e em Portugal critério idêntico ao do Tribunal de Justiça no processo C-98/05. Foi dado a ambos os Estados-Membros um prazo de dois meses para alinharem as legislações respectivas com o direito comunitário.

Os processos da Comissão têm os números de referência 2006/2216 (Polónia) e 2006/4398 (Portugal).

Os comunicados de imprensa sobre processos por infracção no domínio fiscal ou aduaneiro podem ser consultados em:
http://ec.europa.eu/taxation_customs/commo...es/index_en.htm

Para obtenção das últimas informações gerais sobre medidas por infracção tomadas contra os Estados-Membros, consultar:
http://ec.europa.eu/community_law/eulaw/index_en.htm

Fonte: Comissão Europeia  





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« Responder #23 em: 29 de Novembro, 2008, 03:04:38 »
Mas os CHULOS dos nossos (des)governantes preferem pagar MULTAS à CEE do que desagravar os impostos sobre os pobres Portugueses.
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« Responder #24 em: 29 de Novembro, 2008, 09:58:32 »
Citar
Mas os CHULOS dos nossos (des)governantes preferem pagar MULTAS à CEE do que desagravar os impostos sobre os pobres Portugueses.
O dinheiro que o governo ganha com os impostos, impostos de impostos, selos, taxas etc e tal... chega bem para pagar as multas e ainda terem "lucro"

 :red:
« Última modificação: 29 de Novembro, 2008, 09:58:54 por Braz »

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« Responder #25 em: 03 de Dezembro, 2008, 22:13:26 »
Este nosso país é um Must, a Alemanha para fazer face á crise no sector automóvel aboliu por algum tempo o IA em Portugal aumentasse o IA para fazer face á crise no mesmo sector os nossos governantes são de uma sabedoria extrema!!!!!!! :smasher:  
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« Responder #26 em: 03 de Dezembro, 2008, 22:56:10 »
Eu se encontro um desses PATIFES à minha frente... perco a cabeça!
Sou literalmente ROUBADO diáriamente, para eles encherem a mula a tripa forra e ainda quando se passeiam a mais de 200, mandam um cidadão encostar às bermas!
Porcos! ... nem digo mais nadinha!  :red:  
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« Responder #27 em: 22 de Dezembro, 2008, 18:12:33 »
Orçamento de Estado 2009

Pensada para um ano de eleições, a proposta de Orçamento de Estado não deverá conquistar os eleitores que pretendam comprar um automóvel em 2009. Os veículos a gasolina deverão subir 7%, enquanto os Diesel poderão sofrer acréscimos de 22%, devido ao agravamento do ISV. O IUC também aumentará na ordem dos 13%...

Condutores não são eleitores?

A proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2009 tem sido considerada por vários economistas como um documento feito a pensar, sobretudo, nas eleições do próximo ano. A ser assim, poderíamos concluir que não haverá eleitores a conquistar no universo automóvel e nos potenciais clientes do mercado nacional. Tão-pouco as “famílias e as empresas”, os principais destinatários do OE, nas palavras de José Sócrates. Isto porque a proposta que subirá, brevemente, à Assembleia da República para ser votada na especialidade tem gerado reacções negativas em todos os representantes do sector – que a acusam de encarecer muito a grande maioria dos veículos comercializados no nosso país.

Uma das entidades mais críticas ao OE é a ACAP, que, em conferência de imprensa, acusou o Governo de estar a preparar-se para “agravar em 10,9%” as tabelas de Imposto Sobre Veículos (ISV). Numa segunda fase, o problema é ainda mais grave, pois estes valores aumentarão para 20%, “caso se contemple o aumento de 500 euros para veículos cuja emissão de partículas seja superior a 0,005 g/km”. As contas da ACAP são preocupantes para um sector que “ainda não recuperou da recessão de 2003”.

Segundo lamenta a associação (que considera a hipótese de recorrer aos tribunais por considerar esta medida ilegal), o Estado “arrecadará 90 milhões de imposto acrescido”...

Diesel: raça ameaçada

Os cálculos da ANECRA apontam baterias contra o aumento de 21,34% que sofrerão os automóveis Diesel – os principais prejudicados pelo documento – e de 6,74% para os movidos a gasolina. Para esta associação, todos os automóveis a gasóleo que tinham filtro de partículas aumentarão, pelo menos, 500 euros (ou 600 com IVA), dado que “deixam de contar com o benefício fiscal que tinham”, esclarece a ANECRA.

No que se refere ao antigo “selo”, actual Imposto Único de Circulação (IUC), as notícias também não são entusiasmantes. A ANECRA põe em causa a constitucionalidade das alterações ao imposto: “as Finanças querem onerar também aqueles carros que, vendidos em 2008, não era expectável que aumentassem mais do que a inflação esperada, pois já pagaram um determinado ISV, que, acrescido do IUC de 2008, perfaz o antigo IA, reformado”. Em termos médios, a ANECRA estima que este imposto crescerá 12,8%, ao contrário do anunciado pela proposta, que aponta para uma subida entre os 5% e os 10%. Segundo as contas da ACAP, a subida será de 12,5%.

Incentivo ao abate... abatido

Onde as duas associações fazem eco é também nas críticas ao “assassínio” do Programa de Incentivos ao Abate de Veículos em Fim de Vida. Ao contemplar “apenas aos carros novos que emitam 120 g/km ou menos (por troca àquele antigo a abater), a hipótese de benefício fica apenas restringida a uma meia dúzia de entre os modelos de carros mais citadinos e, entre estes, os mais pequenos”, advoga a ANECRA. Por outro lado, diz, “como têm um valor de ISV reduzido, esse valor nem sequer atinge o valor do benefício (1000 euros ou 1250 euros com IVA)”. Ainda segundo a mesma fonte, “se até aqui, de facto, havia medidas a favor do ambiente, como o abate de viaturas e combate de emissões, agora, em troca de mais receitas (300 milhões de euros), o ambiente foi mandado às urtigas”. Para a ACAP, esta limitação na concessão do incentivo é uma medida “discriminatória” e que contraria as propostas da Comissão Europeia.

Despedimentos à vista

Leitura diferente da situação tem o Governo, que nega o agravamento dos impostos automóveis e afirma que o que está em cima da mesa é antes “uma continuação das alterações efectuadas em Janeiro de 2007”, procurando penalizar os veículos mais poluentes do mercado. “Há uma progressão dos escalões para uma maior exigência ambiental”, esclareceu já Manuel dos Santos, secretário de Estado do Orçamento.

Mas, ainda assim, o próprio Governo, pela voz do titular da pasta do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, já manifestou a sua preocupação pelos 12 mil postos de trabalho no sector que poderão estar em causa devido à crise económica do país – alerta da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, alusivo apenas ao primeiro semestre do próximo ano. Sucede que esta apreensão do Estado – que estará a negociar a atribuição de investimentos a pequenas e médias empresas do sector – poderá ser vista como “limitada e economicista”, atendendo a que procura minimizar os prejuízos em termos de postos ligados directamente à indústria nacional e não aos milhares de profissionais de vendas que poderão estar em causa com o eventual encerramento dos stands.

Deduções de 30% em sede de IRS em questão...

Onde andam os veículos 100% eléctricos?

Outro dos pontos da proposta de OE visado pelas associações do sector é um que aparentemente passaria incólume a críticas: a possibilidade de os contribuintes passarem a deduzir 30% dos veículos exclusivamente eléctricos na declaração de IRS referente ao próximo ano. Um benefício inconsequente quando confrontado com a realidade, na opinião da ANECRA. “Hipocritamente, o Governo permite uma dedução à colecta de 30% até ao limite de 796 euros quando o contribuinte adquirir um carro exclusivamente eléctrico. Mas como, por enquanto, ainda não existem no mercado quaisquer versões deste tipo de viaturas, esta medida é descabida”, acusa a associação.

Fonte: Auto Motor, por Jorge Flores





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    La vita è troppo corta per non guidare Italiano
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« Responder #28 em: 23 de Dezembro, 2008, 09:33:45 »
Impostos Escandinavos.
Condições e Ordenados de África!  :red:  
Vetture Italiane: più di automobili, uno stile di vita!

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« Responder #29 em: 23 de Dezembro, 2008, 16:01:27 »
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Cada vez tenho mais vergonha de viver em Portugal!  :red:
Idem, viver neste pais a sustentar toda esta classe politica mediocre é cada vez mais uma tarefa impossivel, pena que por diversos factores familiares não posso emigrar senão eu dizia-lhes, a actual politica é para desertificar o pais de massa cinzenta, no médio prazo quando só restar velhos e pessoas com poucas qualificações quero ver como é que alguém consegue governar isto.
A actual politica sobre os automoveis é pura e simplesmente ridicula, embora eu seja a favor de viaturas menos poluentes e se for a melhor opção em termos globais do pais não tenho nada contra no futuro vir a utilizar um carro electrico por exemplo nas cidades, mas é preciso que seja realmente uma solução melhor, ainda recentemente um estudo do IST de Lisboa dava conta que a nivel global os hibridos são pior opção ambiental que os pequenos citadinos, e porque é que não divulgaram este estudo?  Sempre mentiras e mais mentiras ........