Autor Tópico: Alfa Romeo na mira da VolksWagen  (Lida 18259 vezes)

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RSAC

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Re: Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #90 em: 19 de Janeiro, 2011, 15:08:15 »
Isto de boatos anda animado, ora vejamos; a Mercedes diz-se que quer comprar a Fiat Industrial, a VW quer a Alfa, por seu turno a Fiat diz que quer a MAN e a Secania... 

Não vou perder os próximos capítulos... :deal:


Após as recentes declarações do Sergio Marchionne e do John Elkann um boato já passou à história, ficando a sobrar o da Mercedes e o da MAN/Scania

Tiffosi

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« Última modificação: 18 de Julho, 2014, 17:59:07 por Tiffosi »





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Re: Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #93 em: 28 de Janeiro, 2011, 16:20:36 »
Grupo Fiat divulga resultados de 2010 acima das metas previstas


O Grupo Fiat fechou o ano superando todos os objetivos acima dos indicadores previstos. A receita bruta do Grupo, de 56,3 bilhões de euros, aumentou 12,3% em relação a 2009. O lucro da gestão ordinária dobrou, para 2,2 bilhões de euros (1,1 bilhão de euros em 2009), com margem sobre a receita de 3,9% (2,1% em 2009), graças à contribuição positiva de todos os setores. Já o lucro líquido foi de 600 milhões de euros (frente ao prejuízo de 848 milhões de euros em 2009). Os resultados foram divulgados hoje, em Turim (Itália), pelo CEO do grupo, Sergio Marchionne, que também apresentou os principais objetivos para o exercício deste ano.

Os resultados referem-se ao desempenho do Grupo antes da divisão em duas companhias – Fiat S.p.A, que reuniu as atividades automobilísticas, e Fiat Industrial, que congrega as fabricantes de veículos industriais, como tratores e caminhões. A cisão passou a vigorar a partir deste ano, quando foram iniciadas as negociações na Bolsa de Milão.

Outros indicadores que apresentaram desempenho favorável foram o endividamento líquido industrial, que ficou em 2,4 bilhões de euros (somava 4,4 bilhões de euros no fim de 2009) e a liquidez financeira, que foi elevada para 15,9 bilhões de euros (frente a 12,4 bilhões de euros em 2009).

O Grupo também confirmou os objetivos financeiros fixados para os diversos negócios no Plano 2010-2014 apresentado em abril de 2010. Para 2011, Fiat e Fiat Industrial fixaram os seguintes objetivos:

• Receitas de cerca de 37 bilhões de euros para a Fiat e de cerca de 22 bilhões de euros para Fiat Industrial.
• Lucro da gestão ordinária entre 0,9-1,2 bilhão de euros para a Fiat e de 1,2-1,4 bilhão de euros para Fiat Industrial.
• Endividamento líquido industrial de 1,5-1,8 bilhão de euros para a Fiat e de 1,8-2,0 bilhões de euros para a Fiat Industrial.

No comunicado, foram apresentados também os números relativos ao desempenho dos setores automobilístico e industrial, de forma separada, tanto para a Fiat pós-cisão (operações contínuas dos negócios relacionados ao setor automobilístico, como Fiat Group Automobiles, Ferrari, Maserati, Fiat Powertrain, Magneti Marelli, Teksid e Comau) quanto para a Fiat Industrial (considerando as operações descontinuadas agregadas na nova holding, como CNH, Iveco e FPT Industrial).


Setor automobilístico

Nesse contexto, as receitas da Fiat sem o setor industrial foram de 35,9 bilhões, com crescimento anual de 9,8%. Considerando-se apenas o Fiat Group Automobiles (FGA), as receitas atingiram 27,9 bilhões de euros, 6% acima do faturamento anterior. O volume de veículos distribuídos foi de 2.081.800 entre automóveis e veículos comerciais leves, com queda de 3,2% sobre o número de 2009. O comunicado ressalta que, apesar da redução da participação no mercado europeu, principalmente na Itália e Alemanha, a Fiat manteve sua posição de liderança no mercado brasileiro, com participação de 22,8%. As marcas esportivas e de luxo tiveram crescimento significativo no ano, com crescimento de 7,9% na Ferrari, para 1,9 bilhão de euros, e de 30,8% na Maserati, para 0,6 bilhão de euros. Já os setores de componentes e sistemas de produção tiveram receitas de 10,9 bilhões, com crescimento de 23,6% sobre 2009.

O lucro da gestão ordinária (trading profit) da Fiat sem o setor industrial foi de 1,1 bilhão de euros, em comparação com o resultado de 376 milhões no exercício de 2009. FGA obteve resultado positivo de 607 milhões de euros (470 milhões de euros em 2009). O crescimento foi atribuído à melhoria do mix de produtos vendidos e dos mercados atendidos, com significativa melhoria da demanda por veículos comerciais leves e a relevante contribuição das vendas no Brasil, além dos ganhos obtidos nos processos industriais (World Class Manufacturing) e na eficiência em compras. O relatório destaca também que os negócios de componentes automotivos e sistemas de produção quase triplicaram o resultado da gestão ordinária, para 249 milhões de euros (crescimento de 160 milhões de euros frente ao resultado de 2009), devido principalmente aos maiores volumes de vendas e à melhoria do mix de produtos.


Fiat Industrial

As receitas para as operações da Fiat industrial, se consideradas em separado ao longo de 2010, foram de 21,3 bilhões de euros, um crescimento de 18,8% sobre 2009. O setor de máquinas agrícolas e de construção (CNH) registrou receitas de 11,9 bilhões de euros. O crescimento foi de 17,8% sobre o ano anterior (ou de 12% se contabilizado em dólar), impulsionado pela maior demanda de máquinas agrícolas devido ao aumento dos preços globais das commodities agrícolas, além da consistente recuperação da demanda por máquinas de construção, especialmente nos mercados das Américas do Norte e do Sul e na área da Ásia do Pacífico.

Iveco registrou receitas de 8,3 bilhões de euros, com crescimento de 15,6%. Os volumes distribuídos cresceram 24,8%, para 129.630 unidades, com aumento de 52,4% na região da América Latina, de 41,6% na Europa Oriental e de 17,3% na Europa Ocidental, onde, entretanto, as vendas permanecem modestas em comparação aos níveis pré-crise. Já a FPT Industrial realizou receitas de 2,4 bilhões de euros, 52,8% acima do faturado em 2009.

O lucro da gestão ordinária para Fiat Industrial aumentou significativamente, para 1,1 bilhão de euros (frente a 322 milhões de euros em 2009). CNH registrou um resultado de 755 milhões de euros (337 milhões de euros em 2009), devido aos maiores volumes de vendas, maior utilização da capacidade instalada nas Américas e melhoria do mix de produtos e preços. Iveco registrou lucro operacional de 270 milhões de euros (105 milhões de euros em 2009), como resultado principalmente dos maiores volumes de vendas e de maior eficiência produtiva. FPT Industrial, por sua vez, registrou lucro da gestão ordinária de 65 milhões de euros, uma diferença positiva de 196 milhões de euros sobre o resultado obtido no ano anterior em conseqüência do crescimento significativo dos volumes vendidos.

Fonte: Fiat Press

Fiat preparada para comprar MAN e Scania  :P





RSAC

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"Hands-off Alfa"
« Responder #94 em: 07 de Fevereiro, 2011, 15:25:50 »
Citar
Fiat CEO Sergio Marchionne has issued a hands-off warning to Volkswagen over Alfa Romeo.

VW has long been linked with purchasing Alfa from Fiat, but Marchionne has again dismissed the reports, saying instead that VW should concentrate on fixing Seat.

"As long as I am CEO of Chrysler and Fiat, Mr [Ferdinand] Piech will never have Alfa Romeo,” Marchionne told a JD Power automotive conference in the US. “It's hands-off. I told him. I will call him and I will email him."

“I'm not the one who bought Seat. He's the one who bought it. I don't know if he can [fix it], but he needs to try."

VW chairman Piech and CEO Martin Winterkorn have often spoken of their desire to add Alfa to the VW Group roster.

“Alfa’s a beautiful brand but there are quality issues with the engines and suspension systems for example,” Winterkorn told Autocar at last year’s Paris motor show. “I’m quite sure we could make a beautiful brand out of Alfa again.”

Fonte: www.autocar.co.uk

Parece que o assunto da compra da Alfa Romeo está finalmente encerrado
« Última modificação: 07 de Fevereiro, 2011, 15:26:28 por RSAC »

Artur Branco

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Re: Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #95 em: 07 de Fevereiro, 2011, 15:31:22 »
A sabedoria popular revela-se mais uma vez verdadeira...

"Quem desdenha, quer comprar..."

 :lol: :lol: :lol:

                                http://www.fiatistas.com/forum/index.php?topic=22715.0

Tiffosi

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Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #96 em: 09 de Fevereiro, 2011, 19:41:07 »
Marchionne não vende Alfa Romeo



Sergio Marchionne afirmou numa conferência que não pretende vender a Alfa Romeo à Volkswagen. e deixou avisos a Ferdinand Piech

Numa conferência da JD Power, Sergio Marchionne, CEO da Chrysler e da Fiat, anunciou que não irá vender a Alfa Romeo à Volkswagen. O presidente das duas marcas afirmou ainda que a VW deverá mesmo concentrar-se em revitalizar a Seat.

«Enquanto eu for CEO da Chrysler e da Fiat, o Sr. [Ferdinand] Piech nunca terá a Alfa Romeo. Ele que não pense nisso. Já lhe disse. Vou-lhe ligar e enviar um email a dizê-lo. (...) Não fui eu que comprei a Seat. Ele é que a comprou. Não sei se conseguirá [revitalizer a marca], mas tem de tentar». A VW ainda não reagiu oficialmente a estas declarações de Marchionne.

Ferdinand Piech e Martin Winterkorn há muito revelaram interesse na marca do Grupo italiano. Winterkorn afirmou mesmo à imprensa internacional, por ocasião do último Salão de Paris, «a Alfa é uma belíssima marca, mas há problemas com os motores e sistemas de suspensão, por exemplo. (...) Estou de que poderíamos fazer da Alfa uma bonita marca novamente».

Fonte: Auto Motor





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Re: Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #97 em: 09 de Fevereiro, 2011, 19:54:47 »
O Piech deve estar a referir-se motor 2.0 tdi, esse sim tem problemas  :angry:





Delta

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Re: Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #98 em: 10 de Fevereiro, 2011, 10:42:23 »
pois de facto os 2.0 TDI só tem um problema equipa errada de testes...
Ricardo Machado
"Senza cuore, saremmo solo macchine!"
Lancia Delta 1.4 93 "Homeless"" (R.I.P.) (http://www.fiatistas.com/forum/index.php?topic=23934)
Fiat Uno 1.0 IE 93 "Tricolor"  (SOLD)(http://www.fiatistas.com/forum/index.php?topic=25882)
Peugeot 106 QuikSilver 99 "KART" (SOLD)
Audi A4 1.6i 98
Renault Clio Manager 1.9d 98

nandozender

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Re: Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #99 em: 11 de Fevereiro, 2011, 20:30:00 »
Problemas nos motores e suspençoes ??? devem tar a flr do Seat ibiza que alguns chegaram a passar por lombas e a deformar os Chassis.
Emfim.....
[img width= height= alt=Uploaded with Avramovic Web Solutions ImageShack Hotspot" title="Uploaded with Avramovic Web Solutions ImageShack Hotspot" border="0]http://img580.imageshack.us/img580/4498/67962651horz.jpg[/img]

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Re: Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #100 em: 14 de Fevereiro, 2011, 18:34:57 »
Ou o do Golf 1.4 Tsi
Pistons partidos , cabeças rachadas etc.
Até há um grupo no Facebook que se juntou para reclamar acerca disso e o Sr. Piech diz que os Alfas é que dão problemas!!
Coitado....

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Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #101 em: 18 de Julho, 2014, 18:12:19 »

VW e Fiat negam fusão


A notícia surgiu num sítio e internet da revista alemã Manager Magazin e, citando fontes não identificadas, afirmava que os dois grupos iriam se fundir


O assunto encorpou como massa levedada por toda a Europa, chegando ao outra lado do Atlântico, forçando os dois grupos do Velho Continente a lançarem desmentidos ao artigo da Manager Magazin. Prossegue a faiscante luta entre Piech e Marchionne...

Dizia o sítio da revista germânica que a Volkswagen tinha a bordado a Fiat no sentido de uma possível fusão, com o Presidente do grupo VW, Ferdinand Piech, a entabular conversações com vários associados e membros da família Agnelli que controla a Fiat.

Depois desta “bomba” estourar na internet, o grupo VW viu-se obrigado a vir a terreiro desmentir tudo, referindo o porta voz da empresa que não estão previstas, para já, aquisições estando o gigante germânico concentrado em melhorar a eficiência do grupo.

Por seu turno, um porta voz do grupo Fiat, veio dizer que a Fiat não manteve conversas com a Volkswagen sobe uma potencial fusão, sendo que até a Exor, a holding que possui 30% do capital social da Fiat, veio dizer que não existem conversações com a VW para uma fusão, venda ou o que seja.

Segundo a Manager Magazin, tudo teria começado pelo facto da família Agnelli querer concentrar-se apenas na Ferrari, abandonando praticamente o negocio automóvel, sendo que a Chrysler iria ajudar a luta da VW em impor-se no mercado norte americano. E, olhando assim, as coisas fazem sentido!

A verdade é que esta notícia surgida na internet, mexeu, imediatamente, no valor bolsista dos dois grupos. Os títulos da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) a valorizar-se 5,2% para os 7,99 euros e os do grupo VW a terem um crescimento negativo de 2,4% para 184,65 euros. “Demos importância à notícia, pois udo batia certo e era plausível” referiu Gabriele Gambarova, analista do Banco Akros, de Milão, citado pelo Automotive News Europe. Recordamos que o grupo VW está avaliado em 88 mil milhões de euros e o grupo Fiat em 9,9 mil milhões de euros.

Jurgen Pieper, analista do Bankhaus Metzler de Frankfurt, citado pelo Automotive News, referiu que “a VW tem pressa em chegar a Nº1 e uma aquisição deste gabarito transformaria o grupo alemão, imediatamente, como o nº1 mundial. Porém, o interesse em todo o grupo Fiat é mais irreal e traria múltiplos problemas.” Entre eles a luta  do grupo italiano na Europa e depois os rumores da ameaça de processo por cartel na América do Sul.

Na realidade, existem vários obstáculos para que uma fusão fosse possível. Falamos de dificuldades ao nível financeiro e de estratégia, com profundas diferenças entre os dois grupos. A Fiat está a terminar o processo de fusão com a Chrysler, o que acabará por passar pelo crivo da bolsa de Nova York.

Depois da “balbúrdia” que gerou aquele artigo, o Wall Street Journal, citando duas fontes familiares de ambas as partes, referiu que não existiram nenhumas conversações sobre este assunto.

E acreditamos que enquanto Sérgio Marchionne e Ferdinand Piech estiverem nos seus postos, nunca haverá conversa entre ambos, pois o primeiro não perdoa os comentários feitos pelo segundo e a cobiça que Piech tem pela Alfa Romeo que, Marchionne assegura, nunca sairá da esfera do grupo Fiat e muito menos para o grupo VW.

Fonte: Auto Sapo





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Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #102 em: 30 de Julho, 2014, 19:07:32 »

Sergio Marchionne recusa vender a Alfa Romeo



Não estamos no negócio de trocas de marcas”. Esta foi uma das frases utilizadas por Sergio Marchionne para reforçar a sua intenção de não alienar a Alfa Romeo, depois de nas últimas semanas terem surgido rumores do interesse na marca. O CEO da Fiat-Chrysler Automotive (FCA) refutou esta hipótese durante a última reunião para apresentação dos resultados financeiros do segundo trimestre e dos primeiros seis meses do ano. O responsável máximo do grupo italo-americano sentiu necessidade de reforçar esta ideia, após ter sido noticiado o possível interesse da VW e da PSA em ativos do grupo, especialmente na Alfa Romeo. No entanto, referiu que está disponível para firmar novas sinergias com outros fabricantes, caso isso represente uma redução nos custos de produção.
 
A ideia do consórcio liderado por Marchionne é exatamente o contrário de vender, pretendendo investir um total de cinco mil milhões de euros para globalizar a marca e adicionar oito novos modelos ao portefólio da Alfa Romeo. Outra das apostas será numa nova plataforma de construção para automóveis de tração traseira e integral, denominada Giorgio. Com estas alterações a FCA pretende aumentar as suas vendas desde as 74.000 unidades registadas em 2013 para um total de 400.000 viaturas em 2018, como indicado no plano empresarial recentemente apresentado por Marchionne.
 
Ao longo dos 10 anos que leva à frente da empresa, a Alfa Romeo tem sido uma batalha perdida pelo CEO da Fiat, pois a marca ainda não conseguiu tornar-se rentável. O grupo italiano adquiriu o emblema em 1986, mas em 2010 teve a hipótese de a alienar à VW, após ter surgido uma proposta nesse sentido. Na altura Sergio Marchionne deu uma “nega” a Ferdinand Piech, CEO do grupo germânico, e agora tudo indica que caso surja nova proposta, ela será também recusada, a fazer fé nas palavras do responsável máximo da FCA.
 
Fonte: Revista Turbo, por Nuno Fatela





Tiffosi

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Alfa Romeo na mira da VolksWagen
« Responder #103 em: 05 de Agosto, 2014, 16:47:57 »

Fusão VW/FCA falhou porquê?


Como o AUTO SAPO lhe revelou em todos os detalhes, a fusão entre o grupo VW e o grupo Fiat Chrysler Automobiles esteve, mesmo, em cima da mesa. Falhou! Porquê?



Como referimos, onde há fumo há, invariavelmente, fogo e nem todos os desmentidos e declarações mais ou menos ofendidas dos responsáveis dos dois grupos, esconderam a realidade que o AUTO SAPO iluminou: a compra do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) pelo grupo VW esteve, mesmo, a acontecer, acabando por falhar quando em Wolfsburg as campainhas tocaram quando nas contas dos primeiros trimestres deste ano a rentabilidade da marca VW ficou abaixo dos 2%.

Como lhe revelámos, a ideia era absolutamente brilhante e deixava a concorrência longe. Recordamos que em 2013 o grupo VW comercializou 9,7 milhões de unidades, ficando no terceiro lugar atrás de General Motors (9,71 milhões) e da Toyota, de regresso ao primeiro lugar com 9,98 mihões de unidades. Caso a ideia arquitetada por Ferdinand Piech tivesse ido por diante, o gigante que iria nascer da junção das 17 marcas reunidas colocaria o grupo VW na frente dos seus rivais por larguíssima margem: quase 15 milhões de unidades/ano, ou seja, um aumento de quase 50% em dimensão! 

A ideia de Ferdinand Piech era impressionantemente simples: aproveitando as dificuldades que a casa italiana conhece, o austríaco iria convencer os acionistas a receber mais valias da sua participação no grupo italiano, com a família Agnelli a reter a Ferrari e a Maserati, mas a VW a ficar com a Alfa Romeo, deitando mão ao ambicioso programa de plataformas global que Sergio Marchionne quer implementar, depois deste já devidamente financiado pelos investidores. Ou seja, o valor de aquisição não seria desmedido e o grupo alemão receberia a FCA já devidamente financiada, poupando muito dinheiro. Isto porque os estrategistas do grupo alemão sabem que o acordo de fusão entre Fiat e Chrysler está, praticamente, selado e o financiamento do ambicioso plano de Marchionne assegurado.

Desta forma, ao invés de investir em produtos que não tinham rentabilidade assegurada, o grupo VW limitar-se-ia a oferecer dividendos aos acionistas da FCA. 

Porém, tudo não foi além da fase inicial de ponderação e “contagem de espingardas” por parte de Piech e Marchionne – com algumas fontes a deixarem claro que o austríaco estava, claramente, na “pole-position”! – porque em Wolfsburg o departamento financeiro da marca VW lançou o alarme. 

A Auto Union (era este o nome que Piech tinha escolhido para o novo grupo, recuperando um nome que nunca conseguiu transformar em marca) travou a fundo e ao invés de ficar na posição de criar o maior grupo da indústria automóvel de todos os tempos, concretizando a maior e mais ambiciosa fusão de sempre, o grupo VW e os seus gestores com Martin Winterkorn à cabeça, foi forçado a acudir a um fogo interno que ameaça a solidez do conglomerado alemão.

Qual é o problema? Simples: apesar das vendas em crescendo e dos números bem redondos de lucro, a marca VW, que representa 5,9 milhões das 9,7 milhões de unidades comercializadas pelo grupo, viu a sua margem de lucro encolher de forma impressionante para menos de 2% nos primeiros seis meses deste ano e com previsão de ainda mais dolorosa redução até final deste ano, podendo cair para menos de 1%! Com a Toyota e a Hyundai a registarem margens de lucro acima dos 8%, percebe-se a gravidade da situação da VW. 

Por isso mesmo é que Winterkorn lançou um programa de redução de custos de 5 mil milhões de euros/ano a partir de 2017 que será doloroso. O “board” do grupo já reuniu com os sindicatos e anunciou os cortes severos em várias áreas, nomeadamente, privilégios e remunerações e outros, além de ser evidente que uma série de modelos “não rentáveis” vão ser descontinuados. Aqui falamos de modelos como o VW Eos ou o VW Scirocco, sendo que o Up! também estará sobre escrutínio pois continua a não libertar margem devido ao custo absurdo da plataforma NSF que ainda não foi além das 200 mil unidades comercializadas na forma VW Up!, Seat Mii e Skoda Citigo.

Por tudo isto, os próximos dois anos serão duros para o grupo VW com um verdadeiro turbilhão de atividade para incrementar as margens de lucro e racionalizar o produto que as muitas marcas comnercializam. Martin Winterkorn terá de ter a coragem de acabar com produtos que são a imagem de Ferdinand Piech, esquecendo aquisições, fusões e demais ideias expansionistas. 

Fica assim, por agora, sem efeito a Auto Union, aquele que seria o último projeto de Ferdinand Piech antes de se retirar já com mais de 70 anos. Se tudo tivesse avançado e de acordo com analistas do setor, a produção da Auto Union em 2020 teria chegado às 15,84 milhões de unidades, quando se prevê que o grupo VW não vá além das 11,8 milhões de unidades em 2020.

Como o AUTO SAPO referiu ao longo das últimas semanas, nem tudo seriam rosas pois gerir uma nau tão grande não seria fácil e o esforço da gestão seria absurdo para conseguir compatibilizar ideias tão diferentes entre os dois grupos. Se hoje as complicações são enormes com 12 marcas e 65 gamas diferentes, imaginem adicionar mais cinco marcas e 25 gamas! 

Sabe-se, por fontes internas do grupo VW, que a operação da América do Sul da FCA seria vendida a um comprador chinês, a Alfa Romeo seria desviada para a Alemanha e a Seat seria descontinuada ou vendida. Assim, o grupo VW terá de confiar nos sucessos da Audi e Porsche para incrementar os lucros, tentando que a VW consiga recuperar da reduzida margem de lucro que agora apresenta.

Num exercício meramente especulativo, a fusão entre os dois grupos teria grandes vantagens em termos de custos. Primeiro, a plataforma NSF do grupo VW que serve de base ao up! e derivados, seria altamente rentável se servisse de base para o Fiat 500 e para novos moderlos da Alfa Romeo. Depois seria a vez da plataforma PQ26 – expecie de “low cost” do grupo – que aplicada às próximas gerações do Fiat Panda e Fiat Punto e de um hipotético rival do Audi A1 por parte da Alfa Romeo, iria pagar-se em pouco tempo.

Finalmente, os modelos do grupo FCA recebe3riam a plataforma MQB, elevando a qualidade, a rentabilidade e a poupança de recursos,sendo que até a mais recente plataforma feita para a Audi, a MLB,seria usada nos modelos de topo da Alfa Romeo, marca que o grupo VW iria rivitalizar porque Piech acredita que a casa italiana tem uma imagem ainda muito forte.

Contas feitas, seria uma fusão em que a família Agnelli/Elkan ganharia milhares de milhões, assegurando o futuro com a Ferrari e a Maserati e o grupo VW ganharia dimensão e enormes ganhos de produtividade e economias de escala, podendo fazer subir a rentabilidade do grupo para próximo dos dois dígitos. Agora, só em 2020 ou se a família Agnelli abrir mão dos 30 por cento que através da Exor detêm na FCA a preços mais comedidos ou numa parceira com algum grupo de inevstidores que apoie o grupo VW. Mas terão sempre como obstáculo Sérgio Marchionne que rejeita a fusão como o diabo foge da cruz.

Fonte: Auto Sapo