Autor Tópico: Ferrari na bolsa de Nova Iorque  (Lida 6630 vezes)

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Re: Ferrari na bolsa de Nova Iorque
« Responder #15 em: 04 de Novembro, 2014, 18:35:23 »

Lucro Ferrari no 2ºTrimestre de €729 milhões


Após seis meses de atitivdade, a Ferrari apresentou um lucro líquido após impostos de 105 milhões de euros!




O anúncio feito esta manhã sobre a venda da Ferrari por parte do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) deixou o universo automóvel boquiaberto e incrédulo com esta possibilidade. Porém, há razões que permitem perceber que esta é uma bela jogada, fundamentalmente, financeira.


A Ferrari, no segundo trimestre de 2014, gerou um volume de negócios de 729 milhões de euros, com lucros antes de impostos e serviço de dívida de 105 milhões de euros. Se pensarmos que as vendas foram de 1900 unidades, estas cifras são absolutamente fantásticas.

Ora, fica evidente que a Ferrari é a jóia da coroa do império Agnelli, os fundadores da Fiat. Mas a Ferrari é muito mais que um construtor de automóveis. É uma marca que vende carros, jóias, roupas, sapatos, bagagens, etc., etc., etc. Está na F1 desde o início e é fundamental para o sucesso do pináculo do desporto automóvel.

Naturalmente que uma jóia assim não pode ser desprezada, mas a venda da Ferrari tem um objetivo claro: financiar o “Business Plan 2014-2018” sem necessitar de pedir dinheiro emprestado. E se a determinação de recuperar marcas como a Alfa Romeo persistir, vender será a melhor opção.

Aliás, na conferencia de imprensa e numa entrevista publicada pelo AUTO SAPO, Sérgio Marchionne deixa claro que a venda da Ferrari tem o duplo propósito de financiar o plano de recuperação do grupo FCA (em particular as marcas do grupo Fiat) e manter a identidade exclusiva da Ferrari.

A realidade escondida por trás desta venda de 10% da Ferrari em bolsa, é outra e revela um enorme endividamento que não poderia continuar para financiar este enésimo plano de Marchionne.

Quanto às razões para a separação de Luca di Montezemolo e da Ferrari, são muito mais simples do que possa pensar: nunca foi o aumento de produção, mas sim a venda do capital da marca em bolsa. Ele não quis participar nessa nova era.

Seja como for, a Ferrari, parte do grupo Fiat, sempre trabalhou independentemente apesar de ser parte do grupo Fiat desde 1969. Agora será com renovado interesse perceber quem estará à frente da casa de Maranello daqui a um ano e se essa pessoa vai, ou não trazer o aumento da produção.

É que incrementar a produção não é nada barato e uma administração que vai deixar de funcionar em auto gestão, tem de ter pulso firme para enfrentar as constantes queixas dos acionistas. Veremos quem vai ficar com os 10% da Ferrari que a FCA vai colocar à venda.

Esta não é a primeira convulsão da Ferrari, já que Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari desde 1991, tornou a Ferrari lucrativa apesar da limitação de produção nas sete mil unidades. Foi ele quem levou a Ferrari a sair dos muros escuros de Maranello, colocando-a próximo do “glamour” ao patrocinar o maior parque temático no Abu Dhabi e a lançar uma completíssima gama de acessórios de moda, gadgets e outro merchandising.

Fonte: Auto Sapo






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Re: Ferrari na bolsa de Nova Iorque
« Responder #16 em: 13 de Outubro, 2015, 18:42:52 »


Ferrari avança para a bolsa de Nova Iorque




Automobiles Chrysler vai avançar com a oferta pública de 17.2 milhões de ações da Ferrari, ou seja, 9% do capital da marca de desportivos de luxo, conforme anunciou o Grupo italiano esta manhã.

Inicialmente, essas ações serão vendidas sob o nome New Business NV, sendo que a sua colocação em bolsa decorrerá, posteriormente, ao abrigo do símbolo RACE, criado especificamente para o efeito.

Com o custo de cada ação situado entre os 48 e 52 dólares por ação, a marca de Maranello surge assim valorizada em cerca de 9.82 mil milhões de dólares (8.6 mil milhões de euros) nesta sua entrada em bolsa.

Após esta operação, a Fiat Automobiles Chrysler ficará com uma participação de 80% na Ferrari, que depois será repartida pelos seus accionistas, no início de 2016. Piero Ferrari, filho do fundador da empresa, continuará a ter 10% da Ferrari, recebendo 280 milhões de euros por esta transação.

A entrada da Ferrari na bolsa permitirá à Fiat Chrysler Automobiles reduzir a sua dívida e angariar esperados 48 mil milhões de euros que servirão para apostar nas restantes marcas do grupo ítalo-americano. A Ferrari vai ‘levar’ consigo 2.8 mil milhões de dívidas – aliviando a FCA –, embora o seu valor total enquanto marca se deva situar nos 12 mil milhões de euros.

Auto Monitor, por Mariana Dias






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Re: Ferrari na bolsa de Nova Iorque
« Responder #17 em: 13 de Outubro, 2015, 18:47:37 »


                                       










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Ferrari na bolsa de Nova Iorque
« Responder #18 em: 06 de Novembro, 2015, 16:09:19 »


Famílias italianas garantem controlo da Ferrari




Embora a Ferrari tenha entrado na Bolsa de Nova Iorque, sob uma oferta pública de 9%, a marca italiana continuará a ser quase maioritariamente detida por duas famílias, sendo uma delas liderada por Piero Ferrari, filho de Enzo Ferrari, e outra por John Elkann, presidente não-executivo da FCA e membro da família Agnelli, uma das mais respeitadas no seio empresarial de Itália.

A ideia é que ambas as famílias detenham praticamente metade das ações da marca de Maranello de modo a que garantam a maioria dos direitos de votação, continuando dessa forma a gerir os destinos da companhia translpina. Piero Ferrari assegurou, inclusive, que existe um "entendimento entre as duas famílias para protegerem os interesses mútuos na Ferrari".

Atualmente, Piero Ferrari detém 10% da empresa, ascendendo à categoria de multimilionário com uma fortuna estimada de 1.4 mil milhões de dólares, assegurando não ter qualquer intenção para vender essas ações. Já Exor, SpA a holding da família Agnelli, irá ficar responsável por 23%, assim que a FCA dividir a sua quantia pelos seus acionistas.

Com base no plano de ações de fidelização da Ferrari, os acionistas irão ter condições especiais de voto, dando a estas duas famílias um controlo de cerca de 48,7% da Ferrari, o suficiente para manter qualquer potencial comprador fora de jogo.

Em jeito de conclusão, a Ferrari continuará a ser por enquanto controlada por personalidades italianas.

Fonte: Auto Monitor, por Mariana Dias
« Última modificação: 06 de Novembro, 2015, 16:10:38 por Tiffosi »





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Ferrari na bolsa de Nova Iorque
« Responder #19 em: 16 de Dezembro, 2015, 18:46:37 »


Ferrari inicia atividades na Bolsa de Milão a 4 de janeiro




A Ferrari prossegue o seu processo de separação em relação à Fiat Chrysler Automobiles (FCA), com a marca italiana a anunciar a sua cotação na Bolsa de Milão já a partir do início do próximo ano.

Depois de ter iniciado as suas atividades no mercado bolsista de Nova Iorque, a Ferrari recebeu hoje a autorização para negociação na bolsa italiana (Borsa Italiana S.p.A.), mais concretamente no Mercato Telematico Azionario (MTA), garantindo a luz verde das entidades reguladoras italianas para a cotação em bolsa.

Tal como foi previamente anunciado, a colocação na MTA de ações da Ferrari integra-se numa série de medidas que têm em vista a separação da marca italiana (Ferrari N.V.) da FCA, entregando aos detentores de títulos da FCA um número concordante de títulos da Ferrari, num rácio de uma ação da marca de Maranello por cada dez da FCA.

As atividades em bolsa por parte da Ferrari começarão a 4 de janeiro de 2016, com as conversões a serem levadas a cabo entre os dias 31 de dezembro deste ano e 3 de janeiro de 2016.

Fonte: Auto Monitor, por Pedro Junceiro