Autor Tópico: UNO CUP  (Lida 7436 vezes)

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uno_quick

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Re: UNO CUP
« Responder #15 em: 19 de Abril, 2014, 12:20:10 »
obrigado pela partilha, belas maquinas  :fiat: :alfa:
Fiat 127 -- Até sempre migo
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Hélder

carlos500santos

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Re: UNO CUP
« Responder #16 em: 06 de Maio, 2014, 21:57:38 »
Crónica, João Queiroz / Marta Queiroz


BARATO E BOM?

SIM…AINDA HÁ

1.º Acto – Apresentação da Classic Cup 2014, no Palácio Foz.
Ainda que sabendo, há muito, que não iria participar na Classic Cup 2014, tal como aconteceu na época passada, não deixei de estar presente no seu lançamento público. Em primeiro lugar porque era uma ocasião para rever Amigos e conhecidos e, ao mesmo tempo, para mostrar o reconhecimento aos organizadores que “insistem” em não deixar morrer as provas de regularidade histórica, apesar de todas as dificuldades.
No meio das várias apresentações, em que não posso deixar de destacar positivamente, ainda que por motivos diferentes, a iniciativa de apoiar a HELPO e a postura do Presidente da FPAK, aparece a UNO CUP.
UNO quê?
Perguntei-me e perguntei à “minha equipa” (Pipa e Nuno). Perante a nossa ignorância, apercebi-me que andamos mesmo afastados destas coisas.
Confesso que, durante a apresentação do José Oliveira, me perpassaram vários e contraditórios pensamentos. Por um lado, aqueles puxados pelo entusiamo, tipo “deve ser giro andar com um “charuto” e tentar fazer resultados”. Por outro, os do chamado sendo comum, mais do género “tem juízo, deixa de te armar em D. Quixote e lembra-te do último desafio em que te meteste” . No meio destes pensamentos sai, alto e bom som, ainda que apenas para o nosso círculo restrito, a frase fatal: “se há um carro da organização, tinha graça irmos fazer o Rali de Tomar, que é a prova da “casa” do carro”.
O João Mexia, que ouve bem, pegou nas minhas palavras e transmitiu-as ao José Oliveira. Até aqui tudo bem, e eu já nem me lembrava do assunto (coisas da idade) quando, à saída, o José Oliveira me diz: “desafio aceite, o carro está à disposição”. Resposta meio atabalhoada: “Ah, pois, está bem…obrigado, lá estaremos”.

2.º Acto – “Preparar” a prova
A partir daqui deveriamcomeçar as preocupações…mas, para além de falar com a Marta, que não tinha podido ir à apresentação, e verificar calendários, passei a “vedeta”, tipo piloto oficial…ou seja voltei a pensar na prova quando o José Oliveira me veio despertar, para saber se estava tudo em ordem com vista à participação no rali. E, após a resposta e de tratar minimamente da inscrição, voltou (quase) tudo à mesma. Quase, porque ainda “tive tempo” para estudar as características do “bicho”. Primeira constatação, 45 cavalos, são 45 cavalos. Faltará alguma coisa na relação peso/potência, até porque é preciso acrescentar, a um peso relativamente contido do carro, os meus 110kgs. Já o valor (“mínimo”) do binário máximo, a rotação a que é atingido e aquela em que se obtém a potência máxima não auguravam uma condução descansada, tipo “limpinha, limpinha” do treinador do nosso Benfica.
Felizmente, a Marta, apesar da longa ausência, foi tratando de tudo que era preciso para participarmos da forma como tínhamos combinado, ou seja, fazer um rali para nosdivertirmos, sem pressões e “campeonites” e dentro do espírito da UNO CUP, ou seja com os menores custos possíveis.
Sendo assim, esperámos (isto é, a Marta esperou) pela publicação das médias e restante material, para poder fazer umas tabelas que dessem para fazer a prova sem recurso a mais nenhum artefacto que não fosse um relógio e um cronógrafo. O mais engraçado é que, quando fazíamos provas regularmente, ela nunca tratava desta parte, ou seja foi preciso a UNO CUP para se estrear a fazer as tabelas, ainda que com a ajuda da “tabela base” da Pipa e da Margarida Valente. Para não alterar as tradições, no final da sexta-feira o João Sismeiro – nosso companheiro de tantas aventuras e também metido nesta, a acompanhar o Vítor Borges da Costa – lá veio de “fininho” a saber como paravam as modas a esse respeito…

3.º Acto – O “grande” dia…
Chegado o sábado, começámos a usufruir do “tal” estatuto de equipaoficial. Em primeiro lugar, em vez de fazermos a viagem de carro de ralis, a ter que ir relativamente devagar e, mesmo assim, a gastar um balúrdio de 98, fomos confortavelmente (e depressinha) de carrinha a gastar pouco gasóleo.
Depois, foi chegar…e o carro ainda não estar no Clube. Mas, sem stress que provoca doenças indesejáveis, toca de verificar (o que havia para verificar) e esperar. E eis que chega a nossa máquina. Toda limpinha e bonitinha na sua decoração tipo Totip. Nas duas horas que faltavam para o rali começar fomos conhecer o nosso amigo por um dia, meter-lhe alimento (95, viva o luxo) e calibrar. Com um instrumento, o Brantz 2S Pro, que nunca tínhamos utilizado (ao fim destes anos todos e de tudo o que já experimentámos, do Halda ao Blunik) e que se revelou extremamente fácil de utilizar e em que a calibração “deu certo” à primeira. Um primeiro ponto a favor da UNO CUP.
Quanto ao carro pareceu equilibrado, a travar e a pisar bem. Os pneus FEDIMA, sem ser uns R888, pareceram-me que iriam dar boa conta do recado, depois de perceber a forma de os por a escorregar, o que aconteceu logo (sem querer) na abordagem à primeira lomba que nos apareceu pela frente, sem avisar. Segundo bom ponto para o UNO CUP.
Depois de recebido o caderno de itinerário e a hora de partida e a Marta ter feito o respectivo “trabalho de casa”, traçámos os nossos objectivos após o primeiro contacto com o “nosso” UNO:

1. Não nos perdermos;

2. Entrarmos a horas em todas as provas, apesar da (má) fama do Rali na sua edição 2013

3. Andar o melhor possível sem estragar

4. Não desiludir quem tinha confiado em nós

5. Manter o espírito com que tínhamos abordado esta “aventura”
E foi assim que fomos para a estrada. Como sempre, a Marta, mesmo com a paragem de tanto tempo, esteve impecável, apenas com uma ou duas indecisões em cruzamentos muito “encavalitados”, mas que foram ultrapassadas sem perda de tempo.
O “nosso” UNO foi respondendo às solicitações com o brio dos pequeninos, ou seja, aguentando tudo o que lhe foi pedido. Posso dizer que está apto para manter as médias na maior parte dos percursos dos nossos ralis de regularidade. Voltarei a este tema.
Quanto à prova em si, começo dizer por referir que nunca tinha participadonas provas do Automóvel Clube de Tomar e que só conhecia os seus ralis (antes da Classic Cup e o do ano passado) pelo que ouvira dizer. Até porque os primeiros, quanto me lembro, tinham o dedo da ajuda do meu “Mestre” nestas andanças, o João Marques. E, sobre a prova de 2013, os comentários não foram muito (para não dizer nada) abonatórios. A começar pelos da Pipa. Mas, também como sempre, o que me interessa é o que está montado e como é levado a cabo quando estou presente.
E, para não me estar a alongar muito (mais do que já vai), até porque já há quem tenha escrito sobre isso, posso dizer que foi uma prova com nota positiva. Há aspectos a melhorar, mas isso acontece com qualquer organização. O que me pareceu interessante, ainda que não seja grande fã das especiais em zonas industriais, é que tem um figurino que o caracteriza/diferencia de outras provas, nesta época em que as provas perderam muito da sua identidade. Os pisos são o que são, o País “está de tanga”, as Câmaras também, pelo que muitos deles, depois da febre da construção de tudo quanto era estrada, se vão degradando. Aí, o “nosso” UNO portou-se à altura, ainda que a suspensão, segundo nos foi dito, virá a ser melhorada neste aspecto.
O percurso em si, não querendo ir para outros destinos (leia-se “terras” do Jorge Conde), era simpático, ainda que por vezes um pouco monótono, ou seja, demasiado fácil de cumprir.

4.º Acto – Os objectivos e a classificação
Todos osnossosobjectivosiniciaisforam atingidos: Divertimo-nos, até porque o carrinho permite fazer (a descer) umas “figuras” com algum estilo e em que se ganha tempo; sem as tais pressões pelos resultados, ainda que fossemos sendo informados do “andar da carruagem” (obrigado João Mexia); e em que os custos foram restringidos ao máximo em termos do material de navegação utilizado (umas tabelas Excel, um relógio com cronógrafo e outro para servir de salvaguarda e o conta metros “oficial”). Também aqueles que traçámos antes da partida foram concretizados: Não nos perdemos; entrámos a horas em todas as provas, salvo na que foi (bem) anulada por causa de umas obras na via e um camião mal parado, por via das ditas; andámos o melhor possível, julgo que sem estragar o material; e não desiludimos, penso, quem confiou em nós.
Quanto à classificação. Foi má, foi boa?
Diria que foi boa, mas poderia ter sido melhor. A minha falta de treino fez-se sentir nalgumas decisões e indecisões, em sítios em que poderíamos ter feito alguma diferença. Curiosamente nos sítios em que penalizámos por avanço e a seguir por atraso. “Manhas” da organização a que ninguém respondeu à altura. Os atrasos, nalguns sítios, tiveram mesmo que ser, por falta de fôlego, mas não era aí que se ganhava ou perdia muito. Apenas como reflexão, noto que estas situações hoje, com o tipo de cronometragem utilizado, trouxeram um desafio acrescido para quem tem de superar as faltas de potência e antecipar algumas mudanças de ritmo. Antigamente, o “cheiro” para advinha a colocação dos controlos humanos permitia jogar mais com essas antecipações do que agora, em que o estafermo do GPS não cheira a nada.

5.º Acto – Balanço
O balanço desta participação pode resumir-se ao título desta pseudo-crónica.
Barato: Não sei quanto custa um UNO CUP como aquele em que participámos. Mas antecipo que será menos (bastante/muito?) que uma revisão “à séria” do motor do 2002. Consumo: outra agradável surpresa. Pouco terá passado dos 10l/100kms (95). Para quem está habituado aos 20 e muitos (de 98)…
Uma época na Classic Cup deverá ser possível fazer com 6 pneus. Também não sei qual é a diferença para os R888 mas não deve ser pequena e o gasto também não me parece comparável. Haverá a acrescentar um jogo de pastilhas e as revisões. A organização poderá fazer as contas ao que foi preciso necessário no final da prova.
Mesmo as deslocações para as provas serão bastante baratas até porque em 5.ª, desde que não suba durante muito tempo, o carrinho vai andando muito bem. Para a idade e potência, é claro.
Depois, mais uma agradável surpresa que só descobri alguns dias depois do fim do rali: a UNO CUP dá prémios aos inscritos, daqueles em metálico, chancelados pelo Banco Central Europeu. E, a brincar a brincar, se alguém se destacar e ganhar as provas todas leva para casa 1.500 euros. Já dará para as inscrições e para mais umas “coisitas” (gasolina, deslocações e pneus, por exemplo).
Bom: Sim, para começar nas regularidades com baixo custo. Mas, também, sim para quem queira ter pretensões, não digo a ganhar, mas para andar a “arranhar” os lugares cimeiros de forma sistemática. Perguntar-me-ão: em todos os ralis da Classic Cup? Direi que não. Vejo claramente um UNO CUP a disputar a vitória no Rali da Sertã e, atendendo às zonas onde vão decorrer, nos dois últimos da temporada. Tenho mais dúvidas, mas será um bom desafio aos que lá forem, no Rainha Santa. Subidas a mais para cavalos a menos.
O que faria nos UNO CUP: Colocava uma pala bastante profunda no Brantz, já que o principal (diria que único) defeito é a falta de legibilidade na exposição ao sol; montava um conta-rotações, mesmo dos baratinhos, para tentar optimizar o desempenho do motor, considerando a pequena banda de rotações utilizável “para o efeito” e não o fazer “gritar”, a não ser quando imprescindível; se possível, tirava um pouco mais de peso (desde que não “pesasse” no custo final). E mais nada. Um travão de mão hidráulico já seria pedir muito…

6.º e último Acto:
Obrigado meu e da Marta à organização pelo convite e pela experiência!

carlos500santos

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Re: UNO CUP
« Responder #17 em: 06 de Maio, 2014, 22:05:41 »
II Rali Histórico Vila da Sertã



http://www.caacb.pt/actividades/2014/serta/rea_1.shtml



Programa

Sexta-feira, 9 de Maio
21:45    Verificações Administrativas (facultativas) – Casa da Cultura da Sertã

Sexta-feira, 9 de Maio
08:15    Verificações Administrativas – Entrega de Road-Book’s – Casa da Cultura da Sertã
09:15    Hora limite para a entrada das viaturas em Parque Fechado – Alameda da Carvalha - Sertã
09:25    Briefing com os concorrentes – Casa da Cultura da Sertã
09:55    Início da 1ª Secção Sertã – C. Branco – Alameda da Carvalha – Sertã
13:35    Chegada da 1ª Secção – Praça do Município – Castelo Branco
13:40    Almoço – Associação Desportiva e Cultural da Carapalha – C. Branco
14:50    Início da 2ª Secção C. Branco – Sertã – ADCC – Castelo Branco
19:02    Chegada da 2ª Secção – Casa da Cultura da Sertã
20:00    Jantar no Restaurante Ponte Velha – Sertã
20:10    Publicação da Classificação Final Provisória – Restaurante Ponte Velha - Sertã
21:40    Cerimónia de Entrega de Prémios – Restaurante Ponte Velha - Sertã


Lista de Inscritos

http://www.caacb.pt/actividades/2014/serta/inscritos.pdf