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Notizie => Notizie Estere => Tópico iniciado por: Tiffosi em 15 de Outubro, 2008, 18:27:18

Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 15 de Outubro, 2008, 18:27:18
Governo aumenta ISV em 10%

O Governo anunciou que o ISV sofrerá um agravamento de 10%, de acordo com a actualização dos escalões prevista para o OE de2009. A ACAP já reagiu

O Orçamento de Estado para 2009 apresentado ontem pelo Governo contempla um aumento de 10% no ISV. O presidente da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), Hélder Pedro, considera que esta é uma «proposta inadmissível» por parte do Executivo, contestando este aumento do imposto por considerar que o sector automóvel foi dos que mais contribuiu para as receitas fiscais do Estado.

«A perspectiva que existe é que irá haver um aumento das taxas do ISV (Imposto sobre Veículos) bastante acima da inflação, estamos a falar de 10%, o que não podemos, de facto, admitir. (…) O sector automóvel foi daqueles que mais contribuiu para as receitas fiscais do Estado e não pode uma vez mais ser o sector mais penalizado», conclui o presidente da ACAP.

Esta subida não deverá, no entanto, afectar todos os veículos, uma vez que os veículos com cilindrada inferior a 1250 cc pagarão menos imposto, ao contrário dos automóveis mais poluentes que verão o ISV agravado. Os veículos a gás, eléctricos ou híbridos passarão a beneficiar de isenção total do pagamento do Imposto Sobre Veículos.

Fonte: Auto Motor (http://automotor.xl.pt/home.shtm)

Tópicos anteriores (http://www.fiatistas.com/forum/index.php?topic=2508.msg36566#msg36566)
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 16 de Outubro, 2008, 16:22:24
ARAN reage ao OE

A ARAN emitiu já um comunicado, no qual reage ao Orçamento de Estado para 2009

Apelidado este OE de «Orçamento de desilusão para o sector automóvel», a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) emitiu um comunicado de reacção às medidas recentemente propostas pelo Governo, que transcrevemos.

«A proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2009 apresentada ontem pelo Governo é sinónimo de desilusão para Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), porque apresenta medidas que não incentivam a retoma deste sector (...) Um exemplo disso é o facto de acabar a redução de 500 euros no ISV nos modelos diesel com filtro de partículas com emissões inferiores a 0,005 g/km. Nem o facto de desincentivar a importação de veículos usados, já que boa parte destes não cumprem essa exigência, torna a medida positiva.

Outra proposta com que a ARAN está descontente é a de que, a partir de 2010, o incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida vai passar a ser atribuído apenas a automóveis com emissões inferiores a 120 g/km. (...) não se percebe porque esta medida deixa de contemplar todas as viaturas. (...) A ARAN lamenta ainda que a proposta de OE para o próximo ano não preconize o fim do pagamento especial por conta, uma vez que são poucas as empresas deste sector que apresentam lucros. A Associação considera que este é um imposto injusto que só tinha lógica quando havia um nível demasiado elevado de fuga e evasão fiscais. (...) É neste cenário que todos os dias encerram empresas do sector automóvel que é um dos maiores contribuintes e empregadores do país».

Fonte: Auto Motor (http://automotor.xl.pt/home.shtm)
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 16 de Outubro, 2008, 19:46:06
Preços dos automóveis vão subir em 2009      

Cada automóvel que for comprado depois de Janeiro de 2009 vai custar aos portugueses mais 11% na taxa do Imposto Sobre Veículos, facto que está a motivar fortes protestos do sector automóvel  

Quem pretender adquirir um veículo automóvel, o melhor que tem a fazer é pensar em adiantar os seus planos e comprar desde já, antes da passagem do ano, isto porque, a partir de Janeiro, e em face das normas do Orçamento Geral do Estado que foi apresentado esta semana pelo ministro Teixeira dos Santos, está previsto um aumento substancial da taxa de Imposto Sobre Veículos (ISV), aplicado à compra de automóveis novos em 11%. Com esta medida, o Governo acredita que poderá arrecadar 1100 milhões de euros com o ISV, que se traduz num aumento de 16,9% em relação ao valor que estima cobrar em 2008.

Esta medida não foi bem aceite pela generalidade dos elementos do sector automóvel, que atravessa actualmente uma crise acentuada, e que, com esta medida, poderá mesmo voltar a uma profunda crise de que parecia estar a querer recuperar ainda que muito lentamente. Para a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), segundo o seu secretário-feral, Hélder Pedro, esta subida na taxa do ISV evidencia "um retrocesso" do Governo, que há um ano e meio aprovou um regime de tributação amigo dos carros menos poluentes.

Curiosamente, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, justificou esta subida com necessidade de "recalibrar os escalões para manter a vertente ambiental do ISV", a par da "retracção de 9% nas vendas". Já em relação ao Imposto Único de Circulação (IUC), aplicado aos carros com matrícula posterior a Junho de 2007, o Estado espera cobrar 134,8 milhões, mais 28,5% do que as receitas estimadas para 2008 e que representará, segundo as contas da ACAP, uma subida de 2,5% no imposto para os carros de 2007, de 5% para os de 2008 e 10% para as matrículas de 2009.

Ainda em redor do sector automóvel, o Governo não irá mexer no Imposto Sobre os Combustíveis em 2009 porque, ainda de acordo com Carlos Lobo, houve "um compromisso assumido pelo ministro das Finanças" nesse sentido, Contudo, está prevista uma subida de 3,4% no valor arrecadado com este imposto, que deverá resultar "do aumento do consumo" e da descida do preço do petróleo.

ACAP está contra...

Logo que foram conhecidas as consequências práticas do Orçamento agora apresentado, foram várias as vozes provenientes do sector automóvel que se manifestaram contra estas medidas. A patir da ACAP, o seu secretário-geral, Helder Pedro, citado pelo Correio da Manhã, considerou mesmo que esta alteração à taxa do ISV "é um retrocesso". "A alteração proposta no Orçamento do Estado é um retrocesso do Governo. Ainda há um ano e meio o Ministério das Finanças fez uma reforma na tributação automóvel, fazendo grandes parangonas aos benefícios em termos ambientais. Agora, volta atrás porque não está a arrecadar tanto quanto esperava. Os carros novos a diesel vão deixar de ter os 500 euros de benefício no momento da compra, por exemplo. O Governo corta em quase todos os benefícios que tinha criado", disse.

Helder Pedro nega ainda que tenha existido uma quebra nas vendas de automóveis, preferindo antes falar em estagnação do mercado, mas não em vendas. Por outro lado, considerou que, com esta medida, "todos saem afectados, desde os carros maiores aos mais pequenos. Este é, aliás, o primeiro agravamento fiscal que afecta todos os escalões, sem diferenciação".

ARAN fala em "desilusão"!

Já a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), em comunicado, considerou que "a proposta de Orçamento do Estado para 2009, apresentada pelo Governo, representou uma «desilusão»", justificando esta crítica ao afirmar que este Orçamento “apresenta medidas que não incentivam a retoma deste sector, que está em clima de estagnação há mais de cinco anos”.

"Um exemplo disso -- acrescenta aquele comunicado -- é o facto de acabar a redução de 500 euros no ISV nos modelos diesel com filtro de partículas com emissões inferiores a 0,005 g/km. Nem o facto de desincentivar a importação de veículos usados, já que boa parte destes não cumprem essa exigência, torna a medida positiva. Outra proposta com que a ARAN está descontente é que a previsão de que, a partir de 2010, o incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida vai passar a ser atribuído apenas a automóveis com emissões inferiores a 120 g/km. A ARAN concorda que não se pode esquecer o ambiente, de qualquer forma não se percebe porque esta medida deixa de contemplar todas as viaturas. Aliás, a ARAN elaborou uma proposta para que os consumidores pudessem adquirir uma viatura usada ou simplesmente, entregar o automóvel em fim de vida, com vantagens ambientais. O apoio ao contribuinte, que ficar-se-ia pelos 75% do valor correspondente para a compra de viaturas novas, poderia ser dado, por exemplo, através da maior dedutibilidade do IRS ou IRC", acrescenta o mesmo comunicado.

Lamenta ainda que a proposta de OE para o próximo ano não preconize o fim do pagamento especial por conta, uma vez que "são poucas as empresas deste sector que apresentam lucros", a ARAN considera que este é um imposto injusto que só tinha lógica quando havia um nível demasiado elevado de fuga e evasão fiscais.

"Vêm aí as falências!"

O comunicado da ARAN vai mais longe e avisa que pode estar a aproximar-se uma época de falências nas empresas do sector automóvel porque, considera a ARAN, estas são medidas que só contribuem para que a estagnação permaneça.

"A ARAN recorda que, além das vendas, também os após-venda se estão a ressentir da crise. Aliás, a preocupação das famílias portuguesas com o cumprimento dos prazos dos créditos e com outras despesas fixas faz com que o automóvel fique relegado para segundo plano. O resultado é que se começa a adiar manutenções que não impeçam a circulação do automóvel. Dois exemplos desse tipo de intervenções são os pneus e os amortecedores, elementos vitais para a segurança rodoviária. É neste cenário que todos os dias encerram empresas do sector automóvel que é um dos maiores contribuintes e empregadores do país", refere o comunicado.

Privatizações vão permitir encaixes de 1200 milhões

À margem da proposta de Orçamento de Estado agora apresentada, mas ainda assim com uma relação muito directa, em 2009 o Estado prevê arrecadar 1200 milhões de euros, fruto das privatizações, segundo anunciou o secretário de Estado do Tesouro, Carlos Pina. Segundo o governante, 80 por cento do valor mantém-se reservado para "amortização da dívida pública" e os restantes 20 por cento servirão "para operações de aumento de capital".

ANA, Inapa e TAP estão na lista das empresas a privatizar, havendo ainda planos para a Galp, empresa em relação à qual o Governo mantém a intenção de vender, embora o processo deva permanecer adiado até que os mercados financeiros estabilizem, segundo explicou Teixeira dos Santos.

O que também deverá ajudar a pagar a crise serão os agravamentos nos impostos sobre o tabaco e o álcool, que vão sofrer agravamentos em 2009, de acordo com a proposta de Orçamento de estado apresentada pelo Governo. Assim, o Orçamento prevê uma subida de 6,8% no Imposto sobre Tabaco, estimando o Governo, com esta medida, recolher 1375 milhões de euros com a venda de cigarros. Já o Imposto sobre o Álcool e Bebidas Alcoólicas deverá subir 11,9%, equivalente a 220 milhões.
 
Fonte: LusoMotores (http://www.lusomotores.com/)
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 16 de Outubro, 2008, 19:51:46
Agravamento do ISV desmentido

De acordo com uma noticia avançada pelo Diário Económico (DE), o Governo garantiu hoje em Conselho de Ministros que não se verificou qualquer tipo de agravamento relativamente às taxas do Imposto Sobre Veículos (ISV).

De acordo com a mesma fonte, Carlos Lobo, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, reagiu às acusações da ACAP afirmando que os agravamentos previstos no Orçamento do Estado para 2009 já estavam contemplados pela reforma do imposto automóvel, pelo que não se verificará um agravamento de 11% do ISV em 2009.

Segundo o DE, Carlos Lobo referiu que a percentagem de agravamento do ISV vai depender do grau de poluição emitido pelo carro. No caso do Imposto Único de Circulação (IUC), Carlos Lobo referiu que o agravamento deste imposto fazia parte do pressuposto da reforma da tributação, segundo a qual haveria um desagravamento do ISV, aliviando o consumidor quando compra um carro, transferindo os encargos para a circulação.

Fonte: Motores (http://motores.sapo.pt/)
 
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 17 de Outubro, 2008, 16:47:09
ACP afirma que o OE para 2009 é inaceitável    

O ACP analisou o Orçamento de Estado (OE) proposto para 2009 e qualificou-o como inaceitável  
 
O sector automóvel é tradicionalmente um dos pilares da Economia mais penalizados pelos governos de Portugal e, pelos vistos, o Orçamento de Estado (OE) para 2009 volta a agravar o actual quadro de tributação, incentivos e benefícios.

É essa a conclusão a que chegou o Automóvel Club de Portugal (ACP) que, depois de o analisar, o qualifica como inaceitável dado que irá agravar a carga fiscal do sector automóvel, anula incentivos e restringe benefícios existentes. Refira-se que relativamente ao Imposto Único de Circulação (IUC), o Governo de José Sócrates prevê aumentar as taxas do mesmo em cerca de 2,5%, isto no capítulo dos veículos ligeiros de passageiros (VLP).

Está ainda conjecturada a modificação da base de incidência do imposto, gerando um factor multiplicador ao vigente cálculo do imposto. Isso irá agravar o IUC a pagar pelos veículos adquiridos em 2008 e 2009, respectivamente, em 5% e 10%.

Por conseguinte, o aumento da carga fiscal sobre as viaturas novas compradas este ano e em 2009, traduzir-se-á não em 2,5%, mas sim em 2,625% e 2,75%, respectivamente.

De acordo com o ACP, tal resolução peca por ir de encontro a metas estabelecidas pelo Governo, nomeadamente o incentivo à venda de veículos novos, renovação do parque circulante e redução das emissões poluentes. Por outro lado, a intenção do Executivo acaba por ser algo prematura, tendo em conta que o IUC foi criado há pouco mais de um ano — Julho de 2007 —, aquando da reforma da tributação automóvel.

Entre a crise e o Ambiente

No que respeita aos veículos ligeiros de mercadorias (VLM), o aumento previsto é de 3,5%, o que irá penalizar as PME’s e empresários individuais, os quais estão a sofrer bastante com a actual crise financeira mundial.

Existem ainda outros pontos do OE que são criticados pelo ACP, tais como o incentivo fiscal ao abate de viaturas, que se traduzirá numa redução do Imposto sobre Veículos (ISV), devido pelo proprietário na aquisição de automóvel ligeiro novo, se este tiver emissões de CO2 que não ultrapassem os 120g/km. Actualmente o incentivo aplicado independentemente das emissões.

Note-se que das 3.688 versões de VLP disponíveis no mercado, apenas 10% têm emissões abaixo dos 120g/km e a maioria são veículos Diesel.

Como as viaturas a gasóleo são mais poluentes ao nível da emissão de outras partículas e gases nocivos, a abrangência do incentivo não só será menor como até contrário aos objectivos ambientais das Administração Central.

A mexida nos escalões do ISV

Assim, caso o Governo persista nesta linha de tributação, o abate de viaturas sofrerá decerto um duro revés,  continuando a circular e a serem vendidos esses veículos altamente poluidores e sem condições de segurança. Por outro lado, registar-se-á ainda um agravamento do ISV na transacção de viaturas Diesel sem filtro de partículas, quando actualmente se regista a isenção desse imposto.

Refira-se que este ano o Executivo havia criado um incentivo de 500 euros no ISV, para os automóveis a gasóleo com filtros de partículas, sendo que para o próximo ano as intenções governamentais apontam para o findar do incentivo. Em contrapartida, o mesmo passa a ser um agravamento do mesmo montante para as viaturas que não tenham o dito filtro. É a contra-reforma da tributação automóvel.

O OE de 2009 prevê também o aumento do ISV alterando-se para tal os escalões de emissão de CO2. Hoje um veículo a gasolina que produza 120 g/km está enquadrado no 1º escalão e paga 5 euros de taxa de componente ambiental, passando a pagar, caso a proposta seja aprovada, 33 euros pois passará para o 2º escalão. Por conseguinte, os veículos utilitários e familiares adquiridos habitualmente pela classe média sofrerão expressivos acréscimos de ISV.

Fonte: LusoMotores (http://www.lusomotores.com/), por Túlio Gonçalves  
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: LB em 17 de Outubro, 2008, 23:36:52
tou-me cag...... também já não tenciono comprar nenhum carro novo....
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Catarina Oliveira em 17 de Outubro, 2008, 23:40:21
nao era de esperar outra coisa... :red:  
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 17 de Outubro, 2008, 23:52:41
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tou-me cag...... também já não tenciono comprar nenhum carro novo....
Pois, mas os "impostos duplamente impostos" não são pagos na totalidade no acto da compra :(
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: PeteCunha em 18 de Outubro, 2008, 01:41:29
compra-se o novo Punto a metano! :P
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: LB em 18 de Outubro, 2008, 21:49:23
neste momento é ter carros antigos e manter os melhores que temos até aparecerem os carros a "sério" e não as trampinhas de marketing que para aí andam..
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: lmv em 21 de Outubro, 2008, 12:31:52
Para o ano de 2009 o imposto sobre veículos vai aumentar 11% mais IVA.

O imposto de circulação também vai aumentar para viaturas compradas em 2009.

Os fabricantes fazem os seus acertos no princípio do ano.

As viaturas com emissões baixas de CO2 vai deixar de ter o beneficio fiscal de 500 euros e as outras que não têm estes valores abaixo de 119 vão ainda sofrer um aumento de 500 euros.

Os incentivos para viaturas em fim de vida também vão acabar para a maior parte das viaturas. Só vai servir para viaturas com baixa cilindrada e emissões de CO2 baixas de modo a comparticipação do estado ser muito pequena, pois estas viaturas já pagam pouco de ISV.

Aconselho a quem quiser comprar carro novo que o faça este ano.
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: GT Abarth em 28 de Outubro, 2008, 18:48:28
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compra-se o novo Punto a metano! :P
E metano?
 (lol)
A não ser que o pessoal se comece a ... para o depósito!
 (lol)  
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 18 de Novembro, 2008, 17:25:51
Automóveis a diesel: Comprar em 2009 sai muito mais caro

Se está a pensar comprar um automóvel movido a gasóleo, faça-o ainda este ano! As alterações ao cálculo do ISV (Imposto sobre Veículos) previstas para o Orçamento de Estado para 2009 irão originar um agravamento exacerbado dos carros a diesel. Na realidade, numa altura em quem o consumo de gasóleo nunca foi tão elevado, com a generalidade dos mercados a apostar neste combustível, parece que “abriu a caça” aos diesel por parte do Governo português que, de modo tributário, se prepara para arrecadar uns “cobres” com o agravamento da incidência dos impostos nos diesel. Junta-se a este o facto de as tão badaladas descidas no valor dos combustíveis dizerem respeito apenas aos carros a gasolina.

Para quem estiver a pensar adquirir um automóvel a gasóleo em 2009, o melhor é rever a agenda e optar por o fazer em ainda em 2008. É que a esmagadora maioria dos veículos ligeiros de passageiros a gasóleo, que tinham filtro de partículas, aumentam todos, no mínimo, 600 €uros devido ao facto de perderem o benefício fiscal previsto para as unidades que emitam menos de 0,005 gr/km.

Com efeito, de acordo com o previsto no Orçamento de Estado para 2009, todos os carros que emitam mais de 0,005 gr/km passam a sofrer um agravamento de 6oo€ (500€ mais o IVA). Ou seja, todos passam a custar mais 500 euros

Esta é a conclusão do estudo levado a cabo pela ANECRA - Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel, que aponta para o aumento generalizado dos diesel. Os que menos aumentam, crescem em impostos (ISV+IVA) cerca de 21,34%, ainda de acordo com este estudo, que refere também que os carros a gasolina aumentam menos, mas mesmo assim crescem uma média de 6,74%.

Relativamente a este assunto, a ACAP – Associação do Comércio Automóvel de Portugal refere que o Governo vai agravar em 10,9%, considerando apenas as tabelas do ISV. Já o IUC sofre um agravamento de 12,5% para os veículos que serão vendidos em 2009.

Ainda segundo a ACAP, e levando em linha de conta a receita proveniente do agravamento de 500 euros, para os veículos cuja emissão de partículas seja superior a 0,005 g/km, o agravamento da carga fiscal será de 20%, o que dará origem a uma receita de 90 milhões de euros.

Para a ANECRA, os suportes do Relatório do OE para 2009, para além dos quadros dos Cenários Macroeconómicos, apontam para o suporte do Governo à política de aumentos nos impostos dos carros tendo em conta o seguinte:
-Aumento de receita de ISV (+ 16,9%). Perdeu 20,7 entre 2007/2008;
-Aumento da receita de IUC (+ 28,5%);
-Anulação das menos receitas em ISV em 2008, pelos benefícios no Programa de Benefícios Ambientais  no Abate de Veículos em Fim de Vida que ocasionou uma perda de receitas de 38,5 milhões de Euros
-Terminam os Benefícios Ambientais previstos para os Carros de Aluguer Sem Condutor que emitissem menos de 164 gr/km. Aqui, o Estado vai buscar mais 7,1 milhões de Euros;
-Terminam os Benefícios Ambientais para a aquisição de veículos com motor híbrido.

Caso este cenário se confirme, o mercado nacional de automóveis sofrerá efeitos negativos muito vincados, seja no volume total de vendas, que poderá descer significativamente, como também no mix de vendas, uma vez que muitos consumidores mudarão as suas preferências do diesel para a gasolina, com destaque para as unidades dos segmentos mais baixos.

No que se prende com a actuação dos importadores de automóveis, a sua actuação poderá ver-se comprometida pela dificuldade de prever que encomendas devem fazer junto das fábricas.

Simulador online ISV 2008/2009 (http://dc.sapo.pt/isv2009/isv2009_novos.xls)
Simulador online ISV 2008/2009 importados usados (http://dc.sapo.pt/isv2009/isv2009_usados.xls)

Fonte: Motores (http://motores.sapo.pt/), por Eurico Botas
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Catarina Oliveira em 18 de Novembro, 2008, 18:27:33
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E metano?
 (lol)
A não ser que o pessoal se comece a ... para o depósito!
 (lol)

 
 :point:  (lol)  :t_up:

qt aos carros sairem mais caros em 2009,nao seria de esperar outra coisa, ou naoestariamos em portugal, esse pais maravilhoso! :red:  
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: GT Abarth em 19 de Novembro, 2008, 00:30:21
De rir vai ser no dia das eleições, a RTP, a SIC e a TVI darem em directo a barafunda, quando eu der com um valente sarrafo na urna e virar aquela m.... toda!
Estou farto de Chulos  :red:
Esses políticos que vão todos prá CDM, prá PQP e pró CQF!
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: fatfreddy em 19 de Novembro, 2008, 21:51:11
Ó pinto de almeida começo a ser solidário contigo era de um gajo chegar lá ás salas de voto e partir aquela porcaria toda, problema é que estamos rodiados de chulos e enganadores, o PS no governo rouba a forçanga toda, o PSD orientou-se a forçanga toda nas socessivas direcções do BPN, o bloco BE está preocupado com o casamento dos GAYS e os voos da cia que levam os terroristas para serem torturados, o PC e as centrais sindicais na maior parte das vezes arranjam é que um gajo seja despedido mais rapidamente com o seu comportamento, o CDS é um partido sem rei nem roque com o Portas cada vez mais GAY. :d_shades:
 :help: Este país é uma casa arder e estes gajos em vez de tentar apagar com água só deitam é mais gasolina. :smash:  
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: GT Abarth em 19 de Novembro, 2008, 21:55:30
Eu não sou de nenhum partido! PQP longe com eles...
Agora de uma coisa estou certo:
- é importantíssimo que este (des) governo não volte a ter Maioria Absoluta; pois está mais do que provado que em Portugal no dia seguinte é imposta a Ditadura.
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: fatfreddy em 19 de Novembro, 2008, 22:12:08
Mas se tiveres um magalhães estás á vontade  (lol)  
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 24 de Novembro, 2008, 19:37:59
«Suspensão imediata» dos agravamentos fiscais nos automóveis

As associações de comércio e reparação automóvel solicitaram ao governo a imediata suspensão do aumento do Imposto Sobre Veículos (ISV) previsto para 2009 sob pena de se agravar a já "muito complexa e crítica" situação do sector em Portugal, noticia a agência Lusa.

Segundo dados da Associação Nacional das Empresas de Comércio e Reparação Automóvel (ANECRA), até Outubro as vendas totais do sector caíram 2,2 por cento em Portugal, destacando-se o recuo de 20,7 por cento dos comerciais ligeiros, que são "o espelho do estado da economia nacional".

Os ligeiros de passageiros mantiveram-se até Outubro com um saldo positivo de 3,7 por cento (apesar do recuo de 6,4 por cento em Outubro), mas apenas devido às "vendas forçadas" das marcas, "pressionadas pelas casas-mãe", para as empresas de aluguer e carros de serviços dos concessionários, referiu à agência Lusa o secretário-geral da ANECRA, Jorge Neves da Silva.

Para o secretário-geral da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP),"a situação é uma das mais preocupantes, ainda pior que em 2003". Segundo Hélder Pedro, as vendas automóveis em Portugal "nunca recuperaram" desde esse ano, tendo antes vindo a acumular decréscimos, mas a notória "estagnação da procura" intensificou-se ainda mais desde Outubro passado.

A manter-se este cenário, a ACAP afirma-se convicta da inevitabilidade de despedimentos no sector, pois "as empresas não podem aguentar muito mais tempo com a mesma força de vendas".

Para o secretário-geral da ACAP, é "inexplicável" o agravamento previsto na proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2009 no ISV, de 25 por cento para os automóveis a gasóleo e 10 por cento para os carros a gasolina. "Isto quando países como a Alemanha decidiram a suspensão, por dois anos, do impostos sobre a circulação de veículos", notou.

Fonte: AutoPortal (http://www.autoportal.iol.pt/)
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 25 de Novembro, 2008, 22:14:23
Portugal será o 3º país da UE com tributação automóvel mais elevada

(http://thumbs.sapo.pt/?W=170&H=0&h=2d47ebf2603bb45c0c3b09304d625422&errorpic=http://www.sapo.pt/gfx/278768.gif&pic=http%3A%2F%2Fimgs.sapo.pt%2Fmotores2008%2Fimages%2Foriginals%2F26310077ad2675e9655ffc58c08c13d6.jpg)

Portugal, que já ocupa o 4º lugar de países da União Europeia com maior tributação na aquisição de automóveis ligeiros, com as alterações propostas pelo Governo para o Orçamento do Estado 2009, passará a ser o 3º pois o Imposto Sobre Veículos (ISV) aumentará significativamente (em média 11%) ao contrário do que sucederá com todos os congéneres europeus que optaram por manter ou desagravar o imposto como forma de apoiar os automobilistas, a economia e a indústria automóvel.

Veja-se o quadro da tributação aplicável nos países europeus em 2008 que, com excepção de Portugal, não vai sofrer agravamento em 2009. O nosso país passará a ser o 3º país com maior tributação na aquisição de automóveis em 2009 com 61%.

Muito atrás de Portugal, com uma tributação automóvel significativamente mais baixa, encontram-se países mais desenvolvidos como a Espanha, França, Itália, Suécia e Áustria.

De salientar ainda o caso de países europeus cuja tributação automóvel é totalmente inexistente, como a Alemanha ou a Inglaterra, ou o caso dos novos países membros da EU – como a Letónia, Bulgária, República Checa, Eslováquia, Estónia e Lituânia - que, sendo países que necessitam de aumentar o desenvolvimento económico e social, optaram ainda assim por não tributar a aquisição de automóveis.

Na tributação de aquisição de automóveis ligeiros, e à semelhança do que sucede nos combustíveis, o automobilista português é altamente prejudicado comparando com os automobilistas dos diversos países europeus, facto que é ainda mais chocante se tivermos presentes que a generalidade desses países europeus tem níveis de vida e desenvolvimento significativamente superiores.

Até 2007 em Espanha a tributação na aquisição automóvel consistia na aplicação de uma taxa de 7% ou 12% sobre o preço da viatura, consoante fosse inferior ou superior a 1.600 cc a gasolina ou 2.000 cc a diesel.

Entretanto, a partir de 1 de Janeiro de 2008 a Espanha cumpriu as recomendações da União Europeia integrando o elemento CO2 no cálculo da tributação automóvel, aproveitando também para diminuir a carga fiscal que incidia no momento da aquisição dos veículos.

Assim, e como forma de incentivo na aquisição de automóveis mais ecológicos, desde de 1 de Janeiro de 2008 a Espanha isentou de imposto as aquisições de automóveis cuja emissão de CO2 não ultrapasse os 120 gramas por quilómetro.

Por outro lado, no escalão seguinte do imposto espanhol equivalente ao ISV - e que corresponde às emissões compreendidas entre 121 e 160 g/km - a tributação baixou para 4,75%, que corresponde a uma diminuição significativa relativamente à anterior tributação em vigor em Espanha e, sobretudo, comparando com a tributação que o Governo português propõe para 2009.  

Comparando os três modelos mais vendidos em Portugal de Janeiro a Outubro de 2008 verificamos que, para os mesmos modelos, o automobilista português pagará mais 66% de imposto do que o seu vizinho espanhol.

Também na compra de automóveis e devido à elevada carga fiscal, os automobilistas portugueses continuarão altamente desfavorecidos face ao país vizinho, em que não só o combustível é mais barato, a rede viária é significativamente superior e gratuita na maioria do território, como os salários são mais elevados.

Quando foi consagrado o incentivo fiscal ao abate foi unanimemente aclamado, como medida de apoio à renovação do parque automóvel português.

Actualmente o incentivo fiscal ao abate é aplicável mediante desconto no valor do ISV a pagar na compra de um automóvel novo, sempre que o comprador seja proprietário de um automóvel com mais de 10 anos e mande abater esse veículo.

A alteração que o Governo propõe limitará o incentivo fiscal à compra de automóvel ligeiro novo com emissões de CO2 que não ultrapassem os 140 g/km (o limite de 140 g/km foi anunciado pelo Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ontem já que o limite inicialmente proposto era 120 g/km)

Actualmente existem 3.811 versões de automóveis ligeiros de passageiros disponíveis no mercado português. Destas versões, somente 25% têm emissões inferiores a 140g/km e a maioria são veículos a diesel.  

Das 3.811 versões, 826 têm emissões CO2 entre 140 e 160 g/km, cujos compradores não poderão beneficiar do incentivo ao abate.

Mesmo que o abate abrangesse a compra de automóveis novos cujas emissões CO2 não ultrapassassem os 160g/km, ainda assim estariam excluídos mais de metade dos automóveis de passageiros disponíveis no mercado automóvel português.

Desta forma, é importante que se trave o aumento preconizado pelo Governo para 2009 de forma a não penalizar a classe média e as famílias portuguesas.

A limitação no incentivo fiscal ao abate proposto também não contribui para renovação do parque automóvel, pois ao deixar de beneficiar de dedução no ISV devido na compra do automóvel novo, o comprador tentará vender o seu automóvel antigo (mesmo por valores irrisórios), que em vez de ser abatido continuará a circular com todas a contingências e riscos para os automobilistas e peões.

Desta forma, conclui-se que não existe oferta suficiente no mercado automóvel que justifique esta limitação ao incentivo fiscal, a menos que o objectivo desta alteração ao abate seja apenas acabar com os benefícios fiscais e aumentar a receita…


Alteração dos escalões de ISV leva a aumento de tributação

O Governo propõe agravar o ISV alterando os escalões de CO2. Actualmente um carro a gasolina que emita até 120g/km pertence ao 1º escalão e paga 5 Euros de taxa de componente ambiental. A partir de 2009, se esta proposta for aprovada, passará para o 2º escalão, com uma taxa de componente ambiental de 33 Euros.

Carros utilitários e familiares habitualmente comprados pela classe média terão aumentos de ISV significativos (ver Quadro II)

Dado que no decorrer de 2008 não se verificaram desenvolvimentos tecnológicos na oferta automóvel no mercado nacional que justifique esta alteração de escalões, a mesma carece de qualquer fundamento, a menos que o objectivo desta alteração seja exclusivamente aumentar a receita…


Penalização dos automóveis a diesel

Em Julho de 2007 o Governo instituiu um incentivo de 500 euros no ISV para os automóveis a gasóleo com filtros de partículas. Para 2009, o mesmo Governo pretende acabar com esse incentivo e criar um agravamento de 500 euros para carros que não tenham filtros de partículas. Inverte a filosofia e a lógica que está subjacente à reforma da tributação automóvel criada há menos de um ano e meio pelo mesmo Executivo, traduzindo-se num aumento efectivo de 500 euros para qualquer viatura a gasóleo.

Mais uma vez não é perceptível qual a razão por trás desta política fiscal, a menos que o objectivo seja exclusivamente aumentar a receita…


Em tempo de crise a dupla tributação continua

Se um mesmo automóvel for comprado novo em Inglaterra, na Alemanha ou no Luxemburgo, não existe, para além do IVA, qualquer outra tributação que incida sobre essa aquisição, dado que não existe nestes países um imposto correspondente ao ISV. E não se diga que se trata de países desenvolvidos, pois também em diversos países que recentemente aderiram à União Europeia, como a Lituânia, Estónia, Eslováquia, Bulgária e República Checa, não existem impostos que tributem a aquisição do automóvel, para além do IVA.

Em Portugal, para além da aquisição de um automóvel novo estar sujeita a dois impostos – o IVA e o ISV – o IVA tributa não só o preço do carro mas também o ISV devido nessa aquisição, o que resulta numa dupla tributação, já que o contribuinte português paga imposto (IVA) sobre imposto (ISV). Esta situação é insólita em toda a Europa.

Em 3 de Julho de 2007 a Comissão Europeia solicitou formalmente a Portugal que alterasse a sua legislação relativa à tributação sobre a transmissão de automóveis, tendo por base a violação dos artigos 78º, alínea a), da Sexta Directiva e artigo 16º, nº 5, alínea a) do Código do IVA, no sentido de deixar de incluir o então Imposto Automóvel -IA (actual Imposto sobre Veículos - ISV) na base tributável para efeitos de pagamento de IVA.

A Comissão Europeia ameaçou processar Portugal no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, caso Portugal não acatasse a sua recomendação.

Precisamente em Julho de 2007 o IA foi substituído em pelo ISV – no âmbito da reforma à tributação automóvel – mas esta questão continua a existir, isto porque o ISV continua a ser incluído na base tributável do IVA.

Em tempo de crise, em especial da indústria automóvel, em que todos os governos estão a tomar medidas de emergência para incentivar o consumo aliviando o peso da tributação (veja-se o caso das medidas hoje anunciadas pelo executivo britânico de baixar o IVA, a proposta actualmente em discussão no Parlamento alemão em que se pretende isentar até dois anos de imposto de circulação automóvel os automóveis adquiridos em 2009; a decisão espanhola de não aumentar a tributação em 2009), Portugal não só continua a tributar duplamente os carros novos, como em 2009 aumenta a tributação automóvel.

O Automóvel Club de Portugal questionará formalmente a Comissão Europeia, para saber a razão pela qual o processo ainda não foi reenviado para o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, dado que Portugal não acatou a recomendação da Comissão.

Em resumo, este Governo continua a fazer do sector automóvel o grande gerador de receitas fiscais e por isso o ACP, indignado com estas alterações, pede a todos os grupos parlamentares que inviabilizem estas propostas do Orçamento de Estado 2009 para o sector automóvel.

ACP

Fonte: Motores (http://motores.sapo.pt/)
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: GT Abarth em 26 de Novembro, 2008, 01:07:44
Cada vez tenho mais vergonha de viver em Portugal!  :red:
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 26 de Novembro, 2008, 23:39:26
CE continua processo de Dupla Tributação contra Portugal

O Automóvel Club de Portugal apurou que o procedimento de infracção instaurado pela Comissão Europeia em 2007 contra Portugal por dupla tributação na aquisição de automóveis novos, apesar de um compasso de espera, prosseguirá os seus termos.

O facto de o Governo português ter acabado com o Imposto Automóvel (IA) em Julho de 2007 e ter criado o Imposto Sobre veículos (ISV) fez com que o processo abrandasse nos corredores de Bruxelas.

Entretanto o Governo Português, aproveita-se deste compasso de espera e continua a tributar duplamente a transmissão de carros novos, mesmo sabendo que está a violar as normas comunitárias.

O Automóvel Club de Portugal apurou que a Comissão Europeia (CE) já terá retomado o procedimento contra Portugal e, provando-se que a questão de dupla tributação persiste, a Comissão manterá a intenção de reenviar este caso para o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.

O Automóvel Club de Portugal promete que irá acompanhar este procedimento contra Portugal até que a legislação portuguesa seja alterada e os automobilistas portugueses deixem de ser prejudicados.

Em Julho de 2007 a Comissão Europeia instaurou um procedimento de infracção contra Portugal (Processo 2006/4398) no âmbito do qual solicitou formalmente que se alterasse a legislação relativa à tributação sobre a transmissão de automóveis, por considerar que o IA não devia estar incluído na base tributável do IVA. Para além desta situação se traduzir numa dupla tributação, a CE referiu que este procedimento violava a harmonização fiscal europeia e distorcia o sistema europeu do IVA.

A CE deu então dois meses para Portugal alterar a sua legislação e ameaçou processar Portugal no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, caso Portugal não acatasse a sua recomendação. Apesar disso, o processo não foi ainda enviado ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.

Dado que esta infracção reportava ao então IA, que nesse mesmo mês de Julho de 2007 foi substituído pelo actual ISV, e apesar da questão da dupla tributação continuar a ser em substância a mesma, o Governo português continua a tributar duplamente a transmissão de carros novos e a violar as normas comunitárias.

Em tempo de crise económica, em especial da indústria automóvel, em que todos os governos europeus estão a tomar medidas de emergência para incentivar o consumo aliviando o peso da tributação (veja-se o caso das medidas anunciadas pelo executivo britânico de baixar o IVA; a proposta actualmente em discussão no Parlamento alemão em que se pretende isentar até dois anos de imposto de circulação automóvel os automóveis adquiridos em 2009; e a decisão espanhola de não aumentar a tributação automóvel em 2009), o Governo português, para além de ter incluído na Proposta de Orçamento do Estado para 2009 o aumento do ISV, continua a tributar duplamente a aquisição de carros novos, i.e., faz incluir o ISV na base tributável do IVA.

O Governo continua a fazer do sector automóvel o grande gerador de receitas fiscais, mesmo que isso implique a violação de regras comunitárias e uma exponencial perda de poder de compra para os automobilistas portugueses.

ACP

Fonte: Motores (http://motores.sapo.pt/)
 
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 26 de Novembro, 2008, 23:45:04
IP/07/1003

Bruxelas, 3 de Julho de 2007


IVA – Comissão inicia processos por infracção contra a Polónia e Portugal

A Comissão Europeia solicitou formalmente à Polónia e a Portugal que alterassem as legislações respectivas no que respeita à inclusão do montante do imposto nacional de matrícula automóvel no valor tributável para efeitos de IVA no caso do fornecimento de veículos automóveis. A Comissão considera que o imposto de matrícula não deve ser incluído nesse valor tributável. As diligências assumem a forma de um parecer fundamentado (segunda etapa do processo por infracção, prevista no artigo 226.º do Tratado CE). Se as legislações nacionais não forem alteradas de modo a dar cumprimento aos pareceres fundamentados, a Comissão pode decidir instaurar uma acção no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.

No caso do fornecimento de veículos automóveis, tanto a Polónia como Portugal incluem o montante do imposto aplicado aos veículos (o oplata rejestracyjna e o imposto automóvel) no valor tributável do IVA. No processo C-98/05, o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias analisou se, no caso do fornecimento de meios de transporte, aquele valor tributável deve ou não incluir o montante do imposto de matrícula, que normalmente o fornecedor paga às autoridades fiscais e o comprador paga depois ao fornecedor, juntamente com o preço do veículo. No processo referido, o imposto de matrícula em causa era o aplicado na Dinamarca.

Segundo o acórdão do Tribunal, no quadro de um contrato de venda que preveja que o distribuidor entregue um veículo já matriculado por um preço que englobe o imposto de matrícula que pagou antes da entrega do veículo, o montante desse imposto não pode ser incluído no valor tributável do IVA a aplicar à venda do veículo. Tal encontra justificação, em primeiro lugar, no facto de o imposto de matrícula ser aplicado a título da matrícula do veículo e não do fornecimento do mesmo e, em segundo lugar, na circunstância de o referido imposto ser pago pelo fornecedor do veículo por conta do adquirente.

A Comissão entende que, apesar de algumas diferenças menores ou acessórias, os impostos automóveis aplicados na Polónia e em Portugal são praticamente idênticos ao imposto dinamarquês analisado pelo Tribunal. Trata-se, nos três casos, de um imposto de prestação única que é devido no momento da aquisição do veículo a motor ou que constitui condição para que este possa ser colocado em circulação no território do Estado-Membro.

As regras relativas ao valor tributável do IVA foram harmonizadas a nível comunitário e a aplicação uniforme das mesmas é condição essencial para o bom funcionamento do regime do IVA. A Comissão considera, portanto, que há que aplicar aos impostos automóveis existentes na Polónia e em Portugal critério idêntico ao do Tribunal de Justiça no processo C-98/05. Foi dado a ambos os Estados-Membros um prazo de dois meses para alinharem as legislações respectivas com o direito comunitário.

Os processos da Comissão têm os números de referência 2006/2216 (Polónia) e 2006/4398 (Portugal).

Os comunicados de imprensa sobre processos por infracção no domínio fiscal ou aduaneiro podem ser consultados em:
http://ec.europa.eu/taxation_customs/commo...es/index_en.htm (http://ec.europa.eu/taxation_customs/common/infringements/infringement_cases/index_en.htm)

Para obtenção das últimas informações gerais sobre medidas por infracção tomadas contra os Estados-Membros, consultar:
http://ec.europa.eu/community_law/eulaw/index_en.htm (http://ec.europa.eu/community_law/eulaw/index_en.htm)

Fonte: Comissão Europeia  
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: GT Abarth em 29 de Novembro, 2008, 03:04:38
Mas os CHULOS dos nossos (des)governantes preferem pagar MULTAS à CEE do que desagravar os impostos sobre os pobres Portugueses.
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Braz em 29 de Novembro, 2008, 09:58:32
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Mas os CHULOS dos nossos (des)governantes preferem pagar MULTAS à CEE do que desagravar os impostos sobre os pobres Portugueses.
O dinheiro que o governo ganha com os impostos, impostos de impostos, selos, taxas etc e tal... chega bem para pagar as multas e ainda terem "lucro"

 :red:
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: fatfreddy em 03 de Dezembro, 2008, 22:13:26
Este nosso país é um Must, a Alemanha para fazer face á crise no sector automóvel aboliu por algum tempo o IA em Portugal aumentasse o IA para fazer face á crise no mesmo sector os nossos governantes são de uma sabedoria extrema!!!!!!! :smasher:  
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: GT Abarth em 03 de Dezembro, 2008, 22:56:10
Eu se encontro um desses PATIFES à minha frente... perco a cabeça!
Sou literalmente ROUBADO diáriamente, para eles encherem a mula a tripa forra e ainda quando se passeiam a mais de 200, mandam um cidadão encostar às bermas!
Porcos! ... nem digo mais nadinha!  :red:  
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 22 de Dezembro, 2008, 18:12:33
Orçamento de Estado 2009

Pensada para um ano de eleições, a proposta de Orçamento de Estado não deverá conquistar os eleitores que pretendam comprar um automóvel em 2009. Os veículos a gasolina deverão subir 7%, enquanto os Diesel poderão sofrer acréscimos de 22%, devido ao agravamento do ISV. O IUC também aumentará na ordem dos 13%...

Condutores não são eleitores?

A proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2009 tem sido considerada por vários economistas como um documento feito a pensar, sobretudo, nas eleições do próximo ano. A ser assim, poderíamos concluir que não haverá eleitores a conquistar no universo automóvel e nos potenciais clientes do mercado nacional. Tão-pouco as “famílias e as empresas”, os principais destinatários do OE, nas palavras de José Sócrates. Isto porque a proposta que subirá, brevemente, à Assembleia da República para ser votada na especialidade tem gerado reacções negativas em todos os representantes do sector – que a acusam de encarecer muito a grande maioria dos veículos comercializados no nosso país.

Uma das entidades mais críticas ao OE é a ACAP, que, em conferência de imprensa, acusou o Governo de estar a preparar-se para “agravar em 10,9%” as tabelas de Imposto Sobre Veículos (ISV). Numa segunda fase, o problema é ainda mais grave, pois estes valores aumentarão para 20%, “caso se contemple o aumento de 500 euros para veículos cuja emissão de partículas seja superior a 0,005 g/km”. As contas da ACAP são preocupantes para um sector que “ainda não recuperou da recessão de 2003”.

Segundo lamenta a associação (que considera a hipótese de recorrer aos tribunais por considerar esta medida ilegal), o Estado “arrecadará 90 milhões de imposto acrescido”...

Diesel: raça ameaçada

Os cálculos da ANECRA apontam baterias contra o aumento de 21,34% que sofrerão os automóveis Diesel – os principais prejudicados pelo documento – e de 6,74% para os movidos a gasolina. Para esta associação, todos os automóveis a gasóleo que tinham filtro de partículas aumentarão, pelo menos, 500 euros (ou 600 com IVA), dado que “deixam de contar com o benefício fiscal que tinham”, esclarece a ANECRA.

No que se refere ao antigo “selo”, actual Imposto Único de Circulação (IUC), as notícias também não são entusiasmantes. A ANECRA põe em causa a constitucionalidade das alterações ao imposto: “as Finanças querem onerar também aqueles carros que, vendidos em 2008, não era expectável que aumentassem mais do que a inflação esperada, pois já pagaram um determinado ISV, que, acrescido do IUC de 2008, perfaz o antigo IA, reformado”. Em termos médios, a ANECRA estima que este imposto crescerá 12,8%, ao contrário do anunciado pela proposta, que aponta para uma subida entre os 5% e os 10%. Segundo as contas da ACAP, a subida será de 12,5%.

Incentivo ao abate... abatido

Onde as duas associações fazem eco é também nas críticas ao “assassínio” do Programa de Incentivos ao Abate de Veículos em Fim de Vida. Ao contemplar “apenas aos carros novos que emitam 120 g/km ou menos (por troca àquele antigo a abater), a hipótese de benefício fica apenas restringida a uma meia dúzia de entre os modelos de carros mais citadinos e, entre estes, os mais pequenos”, advoga a ANECRA. Por outro lado, diz, “como têm um valor de ISV reduzido, esse valor nem sequer atinge o valor do benefício (1000 euros ou 1250 euros com IVA)”. Ainda segundo a mesma fonte, “se até aqui, de facto, havia medidas a favor do ambiente, como o abate de viaturas e combate de emissões, agora, em troca de mais receitas (300 milhões de euros), o ambiente foi mandado às urtigas”. Para a ACAP, esta limitação na concessão do incentivo é uma medida “discriminatória” e que contraria as propostas da Comissão Europeia.

Despedimentos à vista

Leitura diferente da situação tem o Governo, que nega o agravamento dos impostos automóveis e afirma que o que está em cima da mesa é antes “uma continuação das alterações efectuadas em Janeiro de 2007”, procurando penalizar os veículos mais poluentes do mercado. “Há uma progressão dos escalões para uma maior exigência ambiental”, esclareceu já Manuel dos Santos, secretário de Estado do Orçamento.

Mas, ainda assim, o próprio Governo, pela voz do titular da pasta do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, já manifestou a sua preocupação pelos 12 mil postos de trabalho no sector que poderão estar em causa devido à crise económica do país – alerta da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, alusivo apenas ao primeiro semestre do próximo ano. Sucede que esta apreensão do Estado – que estará a negociar a atribuição de investimentos a pequenas e médias empresas do sector – poderá ser vista como “limitada e economicista”, atendendo a que procura minimizar os prejuízos em termos de postos ligados directamente à indústria nacional e não aos milhares de profissionais de vendas que poderão estar em causa com o eventual encerramento dos stands.

Deduções de 30% em sede de IRS em questão...

Onde andam os veículos 100% eléctricos?

Outro dos pontos da proposta de OE visado pelas associações do sector é um que aparentemente passaria incólume a críticas: a possibilidade de os contribuintes passarem a deduzir 30% dos veículos exclusivamente eléctricos na declaração de IRS referente ao próximo ano. Um benefício inconsequente quando confrontado com a realidade, na opinião da ANECRA. “Hipocritamente, o Governo permite uma dedução à colecta de 30% até ao limite de 796 euros quando o contribuinte adquirir um carro exclusivamente eléctrico. Mas como, por enquanto, ainda não existem no mercado quaisquer versões deste tipo de viaturas, esta medida é descabida”, acusa a associação.

Fonte: Auto Motor (http://automotor.xl.pt/home.shtm), por Jorge Flores
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: GT Abarth em 23 de Dezembro, 2008, 09:33:45
Impostos Escandinavos.
Condições e Ordenados de África!  :red:  
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Fiat128red em 23 de Dezembro, 2008, 16:01:27
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Cada vez tenho mais vergonha de viver em Portugal!  :red:
Idem, viver neste pais a sustentar toda esta classe politica mediocre é cada vez mais uma tarefa impossivel, pena que por diversos factores familiares não posso emigrar senão eu dizia-lhes, a actual politica é para desertificar o pais de massa cinzenta, no médio prazo quando só restar velhos e pessoas com poucas qualificações quero ver como é que alguém consegue governar isto.
A actual politica sobre os automoveis é pura e simplesmente ridicula, embora eu seja a favor de viaturas menos poluentes e se for a melhor opção em termos globais do pais não tenho nada contra no futuro vir a utilizar um carro electrico por exemplo nas cidades, mas é preciso que seja realmente uma solução melhor, ainda recentemente um estudo do IST de Lisboa dava conta que a nivel global os hibridos são pior opção ambiental que os pequenos citadinos, e porque é que não divulgaram este estudo?  Sempre mentiras e mais mentiras ........    
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 06 de Janeiro, 2009, 14:28:20
Automóveis aumentam mais que a inflação

A nova tabela do ISV introduzida pelo Governo e que entrou já em vigor faz com que os aumentos reais dos automóveis sejam maiores que a inflação

O aumento do preço final dos automóveis em 2009 será maior que a inflação prevista, fruto das novas tabelas de ISV introduzidas pelo Governo, que elevam os custos da fiscalidade do automóvel em cerca de 12,3%. Desta feita, a Associação Automóvel de Portugal avança com um aumento do preço final dos automóveis em cerca de 2,5% a 3%, acima da média da inflação prevista para o nosso país. Esta associação avança ainda com uma previsão de queda no mercado automóvel nacional, na ordem dos 11%, fruto destes aumentos, mas também de uma maior dificuldade no acesso ao crédito e de uma deterioração do panorama económico nacional.

Fonte: Auto Motor (http://automotor.xl.pt/home.shtm)
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 11 de Fevereiro, 2009, 14:53:00
ACAP defende suspensão do Imposto Único de Circulação      

A Associação Automóvel de Portugal pretende que a suspensão vigore durante dois anos por forma a permitir que as vendas possam ser incentivadas  

A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) defende a suspensão temporária, durante dois anos, do Imposto Único de Circulação, como forma de incentivar a compra de veículos novos durante o ano de 2009. Em declarações feitas à margem da conferência da FIGIEFA - Federação Internacional da Distribuição Independente de Peças / Divisão do Comércio Independente de Peças ACAP -, realizada com o objectivo de dar a conhecer a campanha europeia "Direito à Reparação", que pretende sensibilizar a opinião pública para os direitos e interesses dos distribuidores e reparadores de peças automóvel independentes, Hélder Pedro, o secretário-geral da ACAP, defendeu hoje a "suspensão temporária, durante dois anos, do Imposto Único de Circulação (IUC) para poder comprar um veículo novo em 2009".

A suspensão temporária do IUC é uma das medidas apresentadas pela ACAP ao Governo como forma de contrariar a tendência de quebra nas vendas de veículos em Portugal e de envelhecimento do parque automóvel de passageiros e de estimular a compra de veículos novos ou com poucos anos de uso. Entre essas medidas encontram-se também incentivos ao abate de carros usados que, defende Hélder Pedro, "deveria ser alargado, quer na antecipação do prazo para o abate, passando para os oito anos em vez dos actuais dez, quer do aumento do próprio valor do incentivo, quer ainda do alargamento do incentivo à compra de veículos usados até uma certa idade".

"Se abater um carro com 15 anos e comprar um de dois há uma renovação do parque automóvel", sublinhou o responsável. De acordo com os dados apresentados por Hélder Pedro durante a conferência, os incentivos ao abate tiveram em 2008 um peso de 13,4 por cento nas vendas de veículos ligeiros, e de 16,2 por cento na venda de automóveis novos ligeiros de passageiros. "Acreditamos que se estas medidas tomadas no curto prazo poderão de algum modo minimizar a grave crise que se aproxima nos próximos meses para o sector automóvel", afirmou.

Entre 2000 e 2008 Portugal assistiu a uma queda nas vendas de veículos ligeiros de passageiros na ordem dos 80 mil veículos, com cerca de 295 mil automóveis comercializados em 2000 e pouco mais de 213 mil em 2008. Destes 213 mil, quase 70 por cento são veículos diesel, uma percentagem que representa quase o dobro da registada em 2002, com os veículos a gasóleo a representarem 35 por cento das vendas nesse ano. Ainda de acordo com os dados disponibilizados pela ACAP, o sector automóvel em Portugal representa um volume de negócios de 24 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 15 por cento do PIB (Produto Interno Bruto).

Existem neste sector 33 mil empresas a operar no país, que representam 138 mil postos de trabalho directo e 2,7 por cento do total de emprego em Portugal. O sector automóvel é o principal exportador nacional, com um peso de 20 por cento nos produtos com origem em Portugal comercializados fora do território português. Ainda tendo em conta os dados fornecidos pela ACAP, as receitas fiscais geradas por este sector ascendem aos 6,5 milhões de euros, o que equivale a quatro por cento do PIB e 20 por cento do total de receitas fiscais.
 
Fonte: LusoMotores (http://www.lusomotores.com/)
Título: Re:Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 29 de Janeiro, 2010, 16:28:45
Portugal forçado a mudar aplicação do IUC para automóveis usados


Se Portugal não alterar o imposto, Comissão Europeia ameaça levar o caso ao Tribunal de Justiça Europeu

A Comissão Europeia quer que Portugal acabe com a distinção, em termos de Imposto Único de Circulação (IUC), entre carros usados matriculados antes e depois de Julho de 2007, foi esta quinta-feira divulgado em Bruxelas.

Segundo uma nota de imprensa hoje divulgada, o imposto de circulação para dois automóveis usados idênticos varia conforme a data em que o carro foi matriculado em Portugal e se é importado ou adquirido no país.

«Os carros matriculados pela primeira vez depois de 01 de Julho de 2007 estão sujeitos a um imposto de circulação anual mais elevado do que os registados antes dessa data, devido a uma diferença no modo como a taxa é calculada», considera Bruxelas.

Portugal introduziu um sistema diferenciado de cálculo de Imposto de Circulação para automóveis usados por considerar que "seria injusto que os automóveis matriculados em Portugal até 1 de Julho de 2007 e, consequentemente, sujeitos a um imposto de registo automóvel mais elevado, tivessem de pagar o novo imposto de circulação anual mais oneroso".

Esta diferença resultou no envio de parecer fundamentando ao Governo português, que tem agora dois meses para responder.

Se Portugal não alterar o imposto segundo as indicações europeias, o caso será levado perante o Tribunal de Justiça Europeu.

Por outro lado Bruxelas adverte ainda Lisboa para a tributação dos veículos usados importados, lembrando que a posição do Tribunal de Justiça é de que um automóvel se torna nacional se comercializado no mercado interno.

Fonte: AutoPortal (http://www.autoportal.iol.pt/)
Título: Re:Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 29 de Janeiro, 2010, 16:37:07
Adivinhasse novos aumentos  :buba:
Título: Re:Imposto Único de Circulação
Enviado por: GT Abarth em 29 de Janeiro, 2010, 17:55:16
Estes gatunos até contra a vontade e leis da Europa querem espremer cada vez mais as pessoas  :pain10:
Título: Re:Imposto Único de Circulação
Enviado por: naso em 29 de Janeiro, 2010, 18:37:15
É mais do mesmo...  :puke:

Imagino estes senhores na altura que criaram os novos impostos: "criamos estes "baratinhos" para os carros novos e depois as autoridades europeias fazem com que aumentemos os outros também, somos uns crânios...

 :help: :help:
Título: Re:Imposto Único de Circulação
Enviado por: RMace em 30 de Janeiro, 2010, 10:52:51
Estes gatunos até contra a vontade e leis da Europa querem espremer cada vez mais as pessoas  :pain10:


O estado não tem praticamente fontes de rendimentos proprias, como para tal, vive as nossas custas :yeah:

Não ter chatisses, e o € a pingar sem fazer nenhum :deal: :deal: :deal:

E depois a gente vê o ke aparece na TV.

Um pequenissimo exemplo :dry:

Freeport :palmas: :palmas:
Título: Re:Imposto Único de Circulação
Enviado por: 127.127 em 31 de Janeiro, 2010, 21:57:20
Portugal forçado a mudar aplicação do IUC para automóveis usados


(...)

«Os carros matriculados pela primeira vez depois de 01 de Julho de 2007 estão sujeitos a um imposto de circulação anual mais elevado do que os registados antes dessa data, devido a uma diferença no modo como a taxa é calculada», considera Bruxelas.

Portugal introduziu um sistema diferenciado de cálculo de Imposto de Circulação para automóveis usados por considerar que "seria injusto que os automóveis matriculados em Portugal até 1 de Julho de 2007 e, consequentemente, sujeitos a um imposto de registo automóvel mais elevado, tivessem de pagar o novo imposto de circulação anual mais oneroso".

(...)
Fonte: AutoPortal (http://www.autoportal.iol.pt/)

Sabem qual o imposto que vai ser alterado, não sabem ?

Pois, com a desculpa que a UE obrigou (não acredito que a diferenciação já não tivesse sido feita a pensar em mais tarde "igualar" a coisa), os carros mais antigos verão o seu IUC aumentar...certinho....
Título: Re:Imposto Único de Circulação
Enviado por: LB em 31 de Janeiro, 2010, 22:18:10
não é tão linear porque a lei não pode ser retroactiva, numa aplicação já consumada;

Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Luke em 03 de Fevereiro, 2010, 12:56:14
alem disso, até essa data os carros pagavam o imposto quando eram comprados... e tal...
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: n0mad3 em 03 de Fevereiro, 2010, 14:00:06
No caso do IVA sobre ISV, a UE tinha razão. Neste não tem! Basta pensar que os carros anteriores a junho de 2007 pagavam mais percentagem de ISV no acto da compra...

Maso nosso governo é muito nosso amigo e então é capaz de obrigar os carros antigos a pagarem pelo menos o IUC de uma das tabelas (cilindrada ou CO2)
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: naso em 10 de Fevereiro, 2010, 22:38:54
Se o pior vier a acontecer... acho que tenho aqui uns quantos para enfardar, ninguém faz nada, eu não tenho jeito para ser escravo, compro uma bicla e dedico me á pesca... :sombrero:
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: 127.127 em 11 de Fevereiro, 2010, 10:06:50
alem disso, até essa data os carros pagavam o imposto quando eram comprados... e tal...

Eu não me referia ao ISV, referia-me ao IUC.

Vais ver o que vai acontecer...ainda mais agora que eles têm que ir buscar dinheiro a algum lado....

Mais mês menos mês...IUC para carros anteriores a 1 de Julho de 2007 SUPERIOR aos mais recentes. Razão ?

Como se o governo precisasse de justificar alguma coisa, mas tá bem, cá vai: poluem mais....pagam mais....vais ver....
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 15 de Outubro, 2012, 18:09:34
IUC pode subir 10%



O projecto de Orçamento de Estado contempla uma revisão em alta dos impostos ligados aos automóveis. O IUC deverá crescer até 10% para os modelos com maior cilindrada

O novo Orçamento de Estado prevê, como seria de esperar, uma revisão em alta do Imposto Único de Circulação. A versão preliminar, segundo avança o Jornal de Negócios, aponta para aumentos que oscilam entre os 1,3% para os modelos menos potentes e menos poluentes, sendo que os de alta cilindrada terão um agravamento de 10% neste imposto.

Assim, os modelos com uma cilindrada inferior a 2500 cc e que emitam até 180 g/km verão o IUC ser aumentado em 1,3%, ao passo que os que exibam uma cilindrada superior a este valor e, ao mesmo tempo, emitam mais do que 180 g/km, serão aumentados em 10%. Eis a forma encontrada pelo ministro Vitor Gaspar de tributar os veículos de alta cilindrada, como havia prometido em Setembro.

A título de exemplo, um Porsche 911 Coupé, com uma cilindrada de 3436 cc e que emite 212 g/km de CO2, paga em 2012 €733,19 de IUC. No próximo ano, caso seja aprovado o OE, o mesmo automóvel pagará €806,50.
Já um modelo mais económico, como Renault Clio com um motor de 1461 cc e que emite 105 g/km de CO2, pagou €128,43 este ano, mas verá o valor do IUC subir para €130,10.

Fonte: Auto Motor (http://www.automotor.xl.pt/Default.aspx)
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: LB em 15 de Outubro, 2012, 22:51:29
epá.... uma gajo que tenha um Aston Martin e que paga 700 € por ano e venha a pagar 800 €, TOMARA EU FICAR CHATEADO COMO ELE !!!
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: cici em 21 de Setembro, 2013, 16:57:57
Olá! Estou a pensar comprar um Panda de 2010, 1.3 MJET 4x4, estive a ver um simulador de IUC e diz que paga cerca de 85 euros de imposto! Alguém me sabe confirmar se estou certa?

Obrigada
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: lovefiat em 21 de Setembro, 2013, 20:04:33
Olá! Estou a pensar comprar um Panda de 2010, 1.3 MJET 4x4, estive a ver um simulador de IUC e diz que paga cerca de 85 euros de imposto! Alguém me sabe confirmar se estou certa?

Obrigada

Fiz as contas e dá-me 96.57€ de iuc desse modelo.
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Artur Branco em 21 de Setembro, 2013, 22:38:41
A mim deu-me 130,59€...

O que fiz mal!?
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: pedrovsky em 21 de Setembro, 2013, 23:22:02
Ora: 1248cc e 141 de CO2 - (27,87+85,69)*1,15= 130,59€
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: lovefiat em 21 de Setembro, 2013, 23:36:29
Olá! Estou a pensar comprar um Panda de 2010, 1.3 MJET 4x4, estive a ver um simulador de IUC e diz que paga cerca de 85 euros de imposto! Alguém me sabe confirmar se estou certa?

Obrigada

Quantos gramas de CO2, liberta esse modelo?

O calculo é; Cilindrada+CO2 x coeficiente do ano de fabrico.
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: lovefiat em 21 de Setembro, 2013, 23:53:10
A mim deu-me 130,59€...

O que fiz mal!?

Penso que nada, terei assumido valores de CO2 inferiores, daí a diferença.

Quando fui fazer as contas, selecionei o 4x4 multijet e ao pedir o catálogo (PDF), vi o consumo de 109g CO2 e não reparei que o catálogo é genérico e não especifico ao 4x4, aliás, ainda não consegui aferir em lado nenhum os consumos de CO2, desse modelo.
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: pedrovsky em 22 de Setembro, 2013, 00:08:08
Penso que nada, terei assumido valores de CO2 inferiores, daí a diferença.

Quando fui fazer as contas, selecionei o 4x4 multijet e ao pedir o catálogo (PDF), vi o consumo de 109g CO2 e não reparei que o catálogo é genérico e não especifico ao 4x4, aliás, ainda não consegui aferir em lado nenhum os consumos de CO2, desse modelo.

Já apresentei os cálculos correctos em cima, está lá a fórmula. Este modelo tem 141g. Eu vejo sempre a cilindrada correcta e os valores de CO2 no mobile.de
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Artur Branco em 22 de Setembro, 2013, 01:54:00
Ok... Então fiz bem as contas!

130€ era o que pagaria também a minha Dóblo se não estivesse homologada como comercial. Assim paga apenas 32€!  ;)
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: lovefiat em 22 de Setembro, 2013, 02:11:23
Já apresentei os cálculos correctos em cima, está lá a fórmula. Este modelo tem 141g. Eu vejo sempre a cilindrada correcta e os valores de CO2 no mobile.de

Olha que o BlueCat tem como base  129g CO2 para o 4x4 multijet, portanto um dos dois está errado ou ambos, mas acredito que sejam os 129, pois o panda normal tem 109g de CO2.
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: lovefiat em 22 de Setembro, 2013, 02:14:06
... Assim paga apenas 32€!  ;)

Sortudo, pago 89€... :boxing_smiley:
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: lovefiat em 22 de Setembro, 2013, 02:20:47
Olá! Estou a pensar comprar um Panda de 2010, 1.3 MJET 4x4, estive a ver um simulador de IUC e diz que paga cerca de 85 euros de imposto! Alguém me sabe confirmar se estou certa?

Obrigada

Não, estás errada.

Poderás pagar um destes dois valores; até 120g CO2 = 96.57€, acima desse valor, pagas 130.59€.

O mais certo é contares com o segundo valor, é que na versão 4x4 o valor de CO2 é superior à normal.
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 04 de Outubro, 2013, 17:51:59
Reavaliar imposto sobre veículos com matrículas da UE
vai ficar mais caro


A partir da próxima semana vai ser mais caro pedir uma reavaliação da liquidação provisória do imposto sobre veículos (ISV) aplicado aos portadores de matrículas atribuídas por outros Estados membros da União Europeia, segundo um diploma hoje publicado.
 
O Governo chegou à conclusão que estavam abaixo do custo as taxas cobradas aos proprietários que discordavam da liquidação provisória do imposto apurado segundo as percentagens de redução de ISV por anos de uso e que, desde 2011, puderam pedir uma reavaliação para aplicar uma nova fórmula de cálculo.
 
Nestes casos, o procedimento de avaliação do veículo implicava o pagamento de 150 euros quando a avaliação era feita exclusivamente a partir da análise de documentos referentes a publicações especializadas do setor, e de 200 euros com recurso à verificação física do veículo.
 
Este processo mais complexo, explica o Governo na portaria, "implica uma afetação adicional de recursos humanos e um dispêndio de tempo nas operações de avaliação muito superior ao resultante do cálculo automático do imposto efetuado pelo Sistema de Fiscalidade Automóvel".
 
Os ministérios das Finanças e da Administração Interna justificam assim a decisão de, a partir de sábado, data da entrada em vigor da portaria, aumentar aquelas taxas de 150 euros para 200 euros e de 200 euros para 300 euros.
 
Segundo o código do ISV, os veículos portadores de matrículas definitivas comunitárias atribuídas por outros Estados membros da União Europeia são objeto de liquidação provisória, com base na aplicação das percentagens de redução previstas na lei e que estão associadas à desvalorização social média dos veículos no mercado nacional, calculada com referência à desvalorização comercial média corrigida do respetivo custo de impacte ambiental.
 
Sem prejuízo desta liquidação provisória, sempre que o sujeito passivo entenda que o montante do imposto apurado é excessivo, pode requerer ao diretor da alfândega, mediante o pagamento prévio da referida taxa, que seja aplicada à tributação do veículo uma outra fórmula de cálculo (criada em 2011), tendo em vista a liquidação definitiva do imposto.

Fonte: Oje
Título: Imposto Único de Circulação
Enviado por: Tiffosi em 05 de Fevereiro, 2016, 18:47:08

Imposto Único de Circulação sobe 1,4 por cento


As tabelas do Imposto Único de Circulação (IUC) vão ser agravadas em 1,4%, de acordo com a versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para 2016.

Este é o aumento médio a suportar na data de aniversário do veículo, sendo que a conjugação dos aumentos na tabela da componente de cilindrada com a da componente ambiental, a do CO2, o resultado é superior.

Recorde-se que esta taxa extra variava, com base no Orçamento do Estado de 2015, entre 1,39 euros nos veículos matriculados antes de 2007, de baixa cilindrada, ascendendo a 68,85 euros no caso dos automóveis mais potentes (2.500 cm3) após 2007.

De acordo as contas divulgadas pela ACAP, o Estado arrecadou 286 milhões de euros com este imposto, enquanto as autarquias encaixaram 283 milhões de euros só no ano passado.

Fonte: Auto Portal

Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: GT Abarth em 06 de Fevereiro, 2016, 02:01:40
Vergonhoso mais uma vez!  :smash:

Sempre a mesma receita imunda sobre os carros!

Próximo governo, aumenta outra vez.
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: naso em 10 de Fevereiro, 2016, 00:18:04
Vergonhoso mais uma vez!  :smash:

Sempre a mesma receita imunda sobre os carros!

Próximo governo, aumenta outra vez.

Com esta receita qualquer um sabe governar...
Título: Re: Imposto Único de Circulação
Enviado por: GT Abarth em 10 de Fevereiro, 2016, 01:43:21
Com esta receita qualquer um sabe governar...

Desgovernar!