Autor Tópico: Biocombustível  (Lida 13941 vezes)

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Tiffosi

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« Responder #15 em: 19 de Abril, 2007, 00:00:31 »
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tenho de ir á procura de um video que me enviaram.... sobre como usar agua como combustivel
:aviso: Lembrei-me agora :smash:
Há alguns anos um tipo inventou o carro movido a água, e sabem o que lhe aconteceu?
Foi PRESO!!!!! :red:
É verdade! Prenderam o bacano :yeah:
O petrolio da mais lucro a muito chulo.....
http://www.fiatistas.com/forum/index.php?showtopic=5218&hl

Não é o vídeo  :t_up:  





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« Responder #16 em: 19 de Abril, 2007, 00:03:15 »
Cimeira Energética Sul-Americana termina com apoio tímido ao etanol    

O Brasil é actualmente o maior produtor, mas também o maior utilizador deste combustível alternativo.  

A I Cimeira Energética Sul-Americana terminou hoje de madrugada na Venezuela com "reconhecimento" do potencial do etanol para a região, após um "braço de ferro" entre o Brasil, maior produtor mundial deste combustível "verde", e o país anfitrião. Na declaração final da Cimeira de Ilha Margarita, que contou com a presença de mais de uma dezena de presidentes sul-americanos, os países manifestam "reconhecimento do potencial dos biocombustíveis para diversificar a matriz energética sul-americana".

No documento, aprovado após 11 horas de discussão, os países participantes manifestam ainda o objectivo de trocar experiências para aumentar a eficiência no emprego dessas fontes, tendo em vista "promover o desenvolvimento social, tecnológico, agrícola e produtivo". O presidente anfitrião da cimeira, o Hugo Chávez, impôs-se como o grande céptico em relação aos benefícios do etanol, que afirma prejudicar a produção agrícola, por ocupar os campos com plantações de oleaginosas, e encarecer os alimentos, dada a menor produção.

Chávez qualificou como "verdadeira loucura" o acordo assinado no mês passado por George W. Bush e seu homólogo brasileiro Inácio Lula da Silva para promoção da produção de etanol na região. "Nunca, mas mesmo nunca, o etanol ou os biocombustíveis vão substituir a gasolina", afirmou na conferência imprensa que encerrou a cimeira, o presidente da Venezuela, país que é um dos maiores produtores mundiais de petróleo e tem beneficiado de uma acentuado crescimento de receitas graças à alta do preço desta matéria-prima nos mercados mundiais. "Por mais esforço que faça o etanol, sempre será marginal e há que colocá-lo no seu devido lugar", adiantou, sublinhando ser "impossível" substituir completamente os combustíveis fósseis pelos "verdes".

Chávez reconheceu, contudo, que o uso do etanol de cana pode permitir a melhoria da composição da gasolina, diminuindo a presença de chumbo, composto nocivo para o ambiente, ainda presente em larga medida nos combustíveis venezuelanos. "A imprensa está a dizer que há uma guerra do etanol", disse Chávez, "mas não é verdade, o etanol é uma estratégia válida, desde que não afecte a produção alimentar". Recorde-se que o Brasil e os Estados Unidos produzem actualmente mais de dois terços do etanol mundial, mas enquanto o maior país lusófono o faz a partir de cana-de-açúcar, os norte-americanos usam o milho.

Em Ilha Margarita, Luiz Inácio Lula da Silva negou que haja "mal-estar" no bloco sul-americano devido à questão energética, opinião contrária à de outros chefes de Estado presentes, como a chanceler equatoriana, Maria Fernanda Espinosa. Ao lado da Venezuela na questão têm alinhado outros regimes de esquerda como Cuba, Ecuador e Bolívia. Segundo relata a agência EFE na Venezuela, a Cimeira serviu para encontros bilaterais e para palco aos esforços de Hugo Chávez para se projectar como líder regional, contra os Estados Unidos.

Durante o encontro, Chávez propôs a construção de 13 novas refinarias petrolíferas sul-americanas, para reduzir a dependência em relação às norte-americanas, e defendeu que as fábricas de etanol sejam construídas anexamente, para usar este combustível "verde" como aditivo. O presidente venezuelano convidou ainda os governos da região a formar "joint-ventures" para exploração de petróleo na região da Cintura de Orinoco, de onde as petrolíferas privadas estrangeiras têm vindo a ser afastadas, a favor de empresas públicas. Da Cimeira saiu ainda o acordo dos 11 países para criação de uma aliança regional, a União Sul-Americana, bem como de um conselho energético para regular e promover a cooperação no sector.

A Venezuela e o Paraguai acordaram formar uma "joint-venture" para partilhar tecnologia e formar trabalhadores paraguaios. Fortemente criticada pelo Brasil, e também pela Colômbia, foi a criação de uma "OPEP do Gás" entre Argentina, Venezuela e Bolívia, principais produtores da região. "Como parte de um esforço de integração temos que harmonizar interesses de produtores e consumidores. Não tem cabimento, numa reunião deste tipo, defender uma OPEP do gás; se o fazem, o problema é deles", afirmou o chanceler brasileiro Celso Amorim.

Fonte: LusoMotores
 
 





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« Responder #17 em: 04 de Maio, 2007, 18:15:01 »
Galp Energia anuncia a Lula interesse na área de biocombustíveis

O presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, vai encontrar-se hoje com o Presidente brasileiro, Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília, para anunciar o interesse da empresa na área de biocombustíveis no Brasil.

A intenção em investir na produção de óleo vegetal (biodiesel) no Brasil visando o mercado português deverá ser divulgada pela empresa em conferência de imprensa esta tarde, após a audiência com o Presidente brasileiro, revelou à Lusa fonte da empresa.
       
A nova estratégia da Galp deverá fortalecer a parceria que já tem com a Petrobras na área de exploração de petróleo no Brasil.
       
No encontro com o Presidente Lula, Ferreira de Oliveira estará acompanhado pelo administrador para o Brasil, Fernando Gomes, e pelo director da Galp no Brasil, Ricardo Peixoto.
       
O biodiesel é um combustível ecologicamente correcto, renovável e biodegradável, derivado de óleos vegetais ou de gorduras animais.
       
É utilizado em motores diesel como substituto parcial ou integral do diesel mineral, que é derivado do petróleo, sem que gere prejuízo ou perda de desempenho ao motor.
       
De acordo com os especialistas, o uso do biodiesel traz vários benefícios associados à redução dos gases de efeito estufa e de outros poluentes atmosféricos, como o enxofre, além da redução do consumo de combustíveis fósseis.
       
As plantas mais utilizadas actualmente para produção do biodiesel são a soja, o girassol, o dendê e a macaúba, estas duas últimas muito produtivas, o que confirma, segundo os especialistas, a potencialidade das palmeiras.
       
O biodiesel entrou para a agenda brasileira apenas recentemente.
       
A introdução desse combustível verde na matriz energética do Brasil foi estabelecida por uma lei de Janeiro de 2005, que determina a adição voluntária de 2% de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final até 2007, passando a ser obrigatória a partir de 2008.
       
A mistura de cinco por cento de biodiesel ao óleo diesel no país será voluntária no período de 2008 até 2012, tornando-se obrigatória a partir de 2013 .
       
As misturas de biodiesel entre 2% e 20% são as mais utilizadas no mercado mundial.

Fonte: Diario Economico





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« Responder #18 em: 07 de Maio, 2007, 13:57:33 »
Biodiesel usado em Portugal virá do Brasil      



Galp e Petrobrás assinaram já um acordo de parceria na produção daquele combustível em terras brasileiras.  

Metade das 600.000 toneladas de biodiesel que Portugal necessita por ano será produzida no Brasil, em consequência de um acordo de parceria nesse sentido já assinado entre a Galp e a empresa brasileira de energia Petrobrás. O acordo foi anunciado esta sexta-feira em Brasília pelo presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, após um encontro que manteve na capital brasileira com o Presidente Lula da Silva.

"É um projecto ambicioso que é bom para a Petrogal e para a Petrobras. Queremos produzir 300 mil toneladas de biodiesel com origem nas oleaginosas brasileiras, o que corresponde a 50 por cento das necessidades de Portugal neste sector", afirmou Ferreira de Oliveira, sem avançar, contudo, o valor do investimento. Os termos gerais da cooperação com a Petrobras nesta área, que deverá estar definida ainda neste primeiro semestre, serão anunciados no próximo dia 18, em Lisboa, altura em que será assinado também um protocolo entre quatro entidades, nomeadamente a Petrogal, Petrobras, Partex e o Governo português, com vista à pesquisa de reservas petrolíferas em águas profundas na costa de Portugal. Recorde-se que a empresa estatal brasileira é líder em tecnologia de produção em águas profundas (mais de 300 metros de profundidade) e ultraprofundas ( mais de dois mil metros).

Ainda a propósito do acordo entre a Galp Energia e a Petrobrás para a produção de biocombustíveis, Ferreira de Oliveira afirmou não existirem "restrições geográficas" para o mesmo, pelo que não é de excluir que o entendimento se possa estender para África. "Nós temos ambições que transcendem o espaço geográfico brasileiro", admitiu o dirigente máximo da Galp Energia que acrescentou ainda que o mercado português poderá começar a ser abastecido com biodiesel brasileiro já em 2010/2011, altura em que poderão ser usados todos os tipos de oleaginosas.

"Uma das características dos bons projectos de biocombustíveis é ser capaz de usar todo tipo de oleaginosas e não ser dependente de uma única semente", assinalou. As plantas mais utilizadas actualmente para produção do biodiesel são a soja, o girassol, o dendem e o amendoim, estas duas últimas muito produtivas, o que confirma, segundo os especialistas, a potencialidade das palmeiras.

Ferreira de Oliveira, que esteve acompanhado no encontro com Lula da Silva pelo administrador da Galp Energia para o Brasil, Fernando Gomes, e pelo director da Galp no Brasil, Ricardo Peixoto, disse que o Presidente brasileiro ficou satisfeito com o interesse de Portugal em produzir biodiesel em parceria com a Petrobras. O biodiesel é um combustível ecologicamente limpo, renovável e biodegradável e é utilizado em motores diesel como substituto parcial ou integral do diesel mineral, que é derivado do petróleo, sem prejuízo ou perda de desempenho ao motor. De acordo com os especialistas, o uso do biodiesel traz vários benefícios associados à redução dos gases de efeito estufa e de outros poluentes atmosféricos, como o enxofre, além da redução do consumo de combustíveis fósseis.

Fonte: LusoMotores
 





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« Responder #19 em: 18 de Maio, 2007, 17:12:56 »
Etanol brasileiro vai ter rótulo de qualidade ambiental

A aposta do executivo brasileiro no etanol passará pela sua certificação ambiental e social.

O Governo brasileiro quer associar um rótulo social e ecológico ao seu etanol, conforme anunciou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

O rótulo será criado pelo Governo dentro de três ou quatro anos, de modo a garantir que o etanol provém de culturas onde o proprietário respeita as leis do trabalho e da protecção do ambiente.

De acordo com o Ministro da Agricultura, o objectivo do Brasil é aumentar de três para seis milhões de hectares, em dez anos, a superfície cultivada com cana-de-açucar, destinada à produção de etanol.

Fonte: Auto Hoje


 





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« Responder #20 em: 21 de Junho, 2007, 13:13:44 »
Refinaria de biocombustíveis chega a Sines em 2009    



A empresa GreenCyber vai investir 80 milhões de euros em Sines na construção de uma refinaria capaz de produzir 250 mil toneladas anuais de biocombustíveis.  

Para alimentar a produção de bio combustíveis a partir de oleaginosas, a empresa conta aplicar cerca de 20 milhões de euros, do investimento total de 80 milhões, na compra de matéria-prima no Brasil, Angola e Moçambique, além de pretender absorver também uma quota de produção nacional. A par do projecto da refinaria, a GreenCyber, do empresário Pedro Sampaio Nunes, tem em vista o programa FirstForce, de produção e esmagamento de sementes de oleaginosas no Brasil, Moçambique e Angola, para o qual estão previstos 300 milhões de euros.

À Agência Lusa, o empresário Pedro Sampaio Nunes revelou estar a negociar nestes três países cerca de 400 mil hectares para plantação directa e um milhão de hectares de concessão para agricultura familiar, cujas sementes serão depois vendidas à empresa.

"São projectos que estão devidamente estruturados, estamos agora na fase de negociação com os vários governos para os podermos estabilizar", sublinhou, esperando que o FirstForce venha a cativar o interesse dos mesmos investidores interessados na construção da refinaria.

Em Sines, a GreenCyber pretende estar a laborar em 2009, com uma refinaria que irá custar 60 milhões de euros e que já foi considerada PIN (Projecto de Interesse Nacional).

À Agência Lusa, o empresário Pedro Sampaio Nunes revelou estar actualmente em negociações com a Agência Portuguesa de Investimento (API) e com a API Parques, de forma a concretizar o projecto.

O empresário espera obter para este projecto os incentivos previstos na legislação nacional e comunitária para investimentos em zonas deprimidas, pela utilização de fundos estruturais ou isenções fiscais, normais em investimentos deste género.

A produção da futura refinaria deverá ser escoada preferencialmente para o mercado interno, que vai necessitar de 800 mil toneladas de biocombustível por ano, tendo em vista cumprir a nova meta de incorporar 10% nos combustíveis rodoviários, em 2010.

Fonte: LusoMotores





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« Responder #21 em: 22 de Junho, 2007, 16:30:12 »
Cultivo de microalgas reduz a metade preços de combustíveis    



Um conjunto de empresas portuguesas, onde se inclui a GreenCyber, que quer construir uma bio-refinaria em Sines, está a explorar o cultivo de microalgas para produzir biocombustíveis a metade do preço.

O projecto envolve um investimento inicial de 2,5 milhões de euros e está a ser desenvolvido pela Alga Fuel, uma subsidiária da Necton, à qual se juntou a Green Cyber e a Espírito Santo Ventures. Tendo em conta a construção da nova refinaria em Sines, em 2009, haverá uma necessidade de grandes volumes de oleaginosas para a produção de biocombustíveis, uma vez que das sementes se extrai em média 80% de farinha e apenas 20% de óleo. Daí, a importância das microalgas que podem ser uma solução duplamente eficaz para a produção de combustíveis.

De acordo com os especialistas, a produção de microalgas numa escala industrial poderá levar à substituição da colza e soja, duas oleaginosas usadas para criar os biocombustíveis, com grandes vantagens: por um lado, as microalgas reproduzem-se rapidamente, e por outro lado, ocupam uma área de cultivo substancialmente menor.

As microalgas têm uma produtividade 200 a 300 vezes superior às restantes oleaginosas e a área ocupada na sua produção é 100 vezes inferior à das culturas tradicionais. Ou seja, são precisos apenas 2.500 hectares para abastecer uma refinaria de 250 mil toneladas – caso da que a GreenCyber pretende construir em Sines – contra a necessidade de 500 mil hectares de soja e de 250 mil hectares de girassol para o mesmo propósito.

Por outro lado, as microalgas têm ainda a vantagem de sequestrar dióxido de carbono (C02) no seu processo de desenvolvimento, contribuído assim para a redução das emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera.

Segundo os peritos, por cada tonelada produzida de microalgas são consumidas duas toneladas de C02, ou seja, dez a vinte vezes mais do que o acontece com as restantes oleaginosas, como a colza, soja, girassol e palma.

À Agência Lusa, Pedro Sampaio Nunes, sócio da GreenCyber, considera que se o projecto da Alga Fuel resultar, será "uma revolução total que põe em causa o negócio tradicional das petrolíferas".

É que, em caso de sucesso, o recurso a microalgas permitirá produzir biodiesel a 20 cêntimos o litro, face aos actuais 40 cêntimos que custa fazê-lo nas refinarias de petróleo.

Fonte: LusoMotores





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« Responder #22 em: 22 de Junho, 2007, 16:36:08 »
isso depois eles inventam uns catalisadores novos para o cheiro.
Panda 750 Cl 75cv
Palio weekend Td70
Fiesta 1.8Td
Corsa C DTI
A4 Avant TDI

Recuperaçao do Bolide

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« Responder #23 em: 04 de Julho, 2007, 16:41:44 »
Galp vai produzir 600 mil toneladas de biocombustíveis no Brasil

A Galp Energia anunciou hoje que vai produzir 600 mil toneladas de biocombustíveis no Brasil, num acordo estratégico assinado esta quarta-feira com a estatal brasileira Petrobras. De acordo com a empresa liderada por Manuel Ferreira de Oliveira, os investimentos rondam os 50 milhões de euros.

Em entrevista à SIC Notícias, Manuel Ferreira de Oliveira adiantou que o processo de produção será inicialmente feito em óleo vegetal e depois transformado em biocombustível, com 300 mil toneladas a ser direccionadas para o Porto e 300 mil para o Brasil.

De acordo com o CEO da petrolífera "os investimentos relativos à Galp andam à volta dos 50 milhões de euros, enquanto que nos biocombustíveis no Brasil, o valor ascende aos 100 milhões de euros".

Ferreira de Oliveira admitiu que a produção não vai ser "suficiente, nem chegar para Portugal atingir a meta de 10% de biocombustíveis até 2010, uma vez que o país precisa de 700 mil toneladas e só vai ter apenas acesso a 100 mil toneladas".

O CEO da Galp adiantou ainda que os acordos para os projectos em Moçambique e Angola serão feitos e que "seria agradável que estivessem prontos até à realização da cimeira UE-África".

Em comunicado hoje emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp anuncia a assinatura de um acordo que visa a produção de 600 mil toneladas por ano de óleos vegetais no Brasil e "a produção, comercialização e distribuição do biodiesel nos mercados português e/ou europeu".

O acordo decorre do Memorando de Entendimento celebrado entre as duas empresas em Maio passado, em Lisboa, sendo que a cerimónia de assinatura decorreu na FIL, no Parque das Nações, no âmbito da cimeira UE-Brasil e contou com a presença do Presidente Executivo da Galp Energia, Manuel Ferreira De Oliveira e do director da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, representando o presidente José Sérgio Gabrielli de Azevedo.

Segundo a Galp, para a condução deste projecto será criada uma sociedade detida em 50% por cada uma das empresas que irá produzir: 300 mil toneladas de óleos vegetais para produção de biodiesel de segunda geração nas refinarias da Galp Energia; enquanto que a restante produção de óleos vegetais, 300 mil toneladas, será destinada à produção de biodiesel para exportação para Portugal e/ou outros países europeus.

"O Plano de Negócios que agora irá ser detalhado ficará sujeito à ratificação por parte das administrações das duas empresas", sublinha o documento.

Com a assinatura deste acordo, a Galp Energia considera dar "um passo decisivo na concretização da sua estratégia para os biocombustíveis e contribui para o posicionamento de Portugal na liderança na produção de biocombustíveis de segunda geração".

Os estudos de viabilidade técnica, económica e financeira para a produção do biodiesel no Nordeste brasileiro e posterior distribuição em Portugal e outros mercados europeus já tinham sido concluídos, e o projecto arranca agora com a formalização do acordo.

Metade da produção, de 600 mil toneladas de combustíveis não poluentes, destina-se a responder às necessidades do mercado português para cumprir o objectivo de incorporar 10% de biocombustível nos combustíveis rodoviários até 2010, enquanto que as restantes 300 mil toneladas deverão ser exportadas para outros países da Europa.

O biodiesel é um combustível ecologicamente correcto, renovável e biodegradável e é utilizado em motores diesel como substituto parcial ou integral do diesel mineral, derivado do petróleo.

Os biocombustíveis são uma das áreas de maior interesse na nova parceria estratégica a ser selada na primeira cimeira entre Brasil e União Europeia.

Fonte: Diario Economico/ por Tiago Figueiredo Silva





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« Responder #24 em: 04 de Julho, 2007, 17:34:55 »
McDonald´s vai transformar óleo de cozinha em biodiesel
 
A rede McDonald´s do Reino Unido anunciou que, vai reciclar o óleo utilizado na cozinha dos seus restaurantes para transformá-lo em biodiesel, a ser utilizado na sua frota de veículos. Segundo informações fornecidas pela empresa, daqui a cerca de um ano, os 155 automóveis utilizados nas 900 unidades da rede no país serão movidos pelo combustível, o que deve retirar de circulação quase 1.700 toneladas de dióxido de carbono por ano.





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« Responder #25 em: 05 de Julho, 2007, 15:47:27 »
Biocombustíveis aliam investimento de 350 milhões da Galp e Petrobras      

As petrolíferas portuguesa e brasileira vão investir 350 milhões de euros para produzir no Brasil, 600 mil toneladas de biocombustíveis por ano destinados a alimentar os mercados europeus.

O acordo começou por marcar positivamente a visita a Portugal do presidente brasileiro Lula da Silva, na qual o Brasil se tornou um novo parceiro estratégico da União Europeia, actualmente presidida por Portugal. À margem dos encontros políticos, a Galp Energia e a brasileira Petrobras assinaram um acordo, segundo o qual, o Brasil produzirá anualmente 600 mil toneladas por ano de óleos vegetais destinados a criar biodiesel para os mercados português e europeu.

A "joint-venture" entre a Galp Energia e a Petrobras confirma um memorando de entendimento assinado em Maio passado, que cria “uma sociedade detida em 50% por cada uma das empresas", como refere o comunicado da Galp enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Esta sociedade vai produzir 300 mil toneladas de óleos vegetais para produção de biodiesel de segunda geração nas refinarias da Galp Energia, sendo as restantes 300 mil toneladas de óleos vegetais destinadas à produção de biodiesel para exportação para Portugal e para a Europa.

O comunicado da Galp refere que, com este acordo, a empresa “dá um passo decisivo na concretização da sua estratégia para os biocombustíveis e contribui para o posicionamento de Portugal na liderança na produção de biocombustíveis de segunda geração".

Fonte: LusoMotores





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« Responder #26 em: 09 de Abril, 2008, 16:59:23 »
Shell aposta nos biocombustíveis

Parceria pesquisa conversão de açúcares vegetais em gasolina para substituição do etanol

A Shell e a Virent Energy Systems anunciaram uma colaboração conjunta na pesquisa e desenvolvimento para a conversão directa de açúcares vegetais em gasolina e componentes da mistura de gasolina, em substituição do etanol. A colaboração significa a disponibilidade de novos biocombustíveis, utilizáveis em altas proporções na mistura para motores a gasolina tradicionais. Isto poderá, potencialmente, eliminar a necessidade de infra-estrutura especializada, de novos desenhos de motor e de equipamento de mistura.

A tecnologia de plataforma BioForming da Virent usa catalisadores para transformar açúcares vegetais em moléculas de hidrocarboneto semelhantes às produzidas numa refinaria de petróleo. Os açúcares sempre foram fermentados em etanol e destilados, mas essas novas moléculas de «biogasolina» têm conteúdo energético superior ao do etanol (ou butanol) e proporcionam maior eficiência de combustível.

Os açúcares podem ainda ser obtidos a partir de fontes não alimentares, como resíduos de milho, relva, palha de trigo ou polpa de cana-de-açúcar, bem como de matérias-primas tradicionais para produção de biocombustíveis, como o trigo, o milho ou a cana-de-açúcar.

Até ao momento as duas companhias já colaboraram durante um ano na pesquisa. A tecnologia BioForming avançou rapidamente, ultrapassando marcos em termos de rendimento, composição do produto e custo. Os futuros esforços terão como enfoque um maior aprimoramento da tecnologia e a ampliação de sua escala com vistas à produção comercial de grandes volumes.

Fonte: Auto Motor





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« Responder #27 em: 09 de Abril, 2008, 18:47:54 »
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Cultivo de microalgas reduz a metade preços de combustíveis    



Um conjunto de empresas portuguesas, onde se inclui a GreenCyber, que quer construir uma bio-refinaria em Sines, está a explorar o cultivo de microalgas para produzir biocombustíveis a metade do preço.

O projecto envolve um investimento inicial de 2,5 milhões de euros e está a ser desenvolvido pela Alga Fuel, uma subsidiária da Necton, à qual se juntou a Green Cyber e a Espírito Santo Ventures. Tendo em conta a construção da nova refinaria em Sines, em 2009, haverá uma necessidade de grandes volumes de oleaginosas para a produção de biocombustíveis, uma vez que das sementes se extrai em média 80% de farinha e apenas 20% de óleo. Daí, a importância das microalgas que podem ser uma solução duplamente eficaz para a produção de combustíveis.

De acordo com os especialistas, a produção de microalgas numa escala industrial poderá levar à substituição da colza e soja, duas oleaginosas usadas para criar os biocombustíveis, com grandes vantagens: por um lado, as microalgas reproduzem-se rapidamente, e por outro lado, ocupam uma área de cultivo substancialmente menor.

As microalgas têm uma produtividade 200 a 300 vezes superior às restantes oleaginosas e a área ocupada na sua produção é 100 vezes inferior à das culturas tradicionais. Ou seja, são precisos apenas 2.500 hectares para abastecer uma refinaria de 250 mil toneladas – caso da que a GreenCyber pretende construir em Sines – contra a necessidade de 500 mil hectares de soja e de 250 mil hectares de girassol para o mesmo propósito.

Por outro lado, as microalgas têm ainda a vantagem de sequestrar dióxido de carbono (C02) no seu processo de desenvolvimento, contribuído assim para a redução das emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera.

Segundo os peritos, por cada tonelada produzida de microalgas são consumidas duas toneladas de C02, ou seja, dez a vinte vezes mais do que o acontece com as restantes oleaginosas, como a colza, soja, girassol e palma.

À Agência Lusa, Pedro Sampaio Nunes, sócio da GreenCyber, considera que se o projecto da Alga Fuel resultar, será "uma revolução total que põe em causa o negócio tradicional das petrolíferas".

É que, em caso de sucesso, o recurso a microalgas permitirá produzir biodiesel a 20 cêntimos o litro, face aos actuais 40 cêntimos que custa fazê-lo nas refinarias de petróleo.

Fonte: LusoMotores
Isto sim é que era de apostar. O biodiesel é muito bonito mas polui na mesma...

               Panda 4x4 Sisley Power!!

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« Responder #28 em: 09 de Abril, 2008, 19:02:12 »
Aquilo que se teme, que todos tememos, é que a produção dos combustíveis provoque escassez de alimentos... esperemos que isso não aconteça!

Hoje, mais do que antes, os recursos naturais (mar, selva, água, etc) encontram-se sobrecarregados pelas exigencias de consumo humanas. A este ritmo os alimentos vão começar a escassear no planeta (já começou com o leite e a seguir será o peixe!). Se além disso, começar-mos a usar matéria orgÂnica para a produção de combustível, a situação agravar-se-á...

Temos que estar atentos.
"Some say that he's wanted by the CIA, others say that he sleeps upside down like a bat... All we know is that he's called go-between"

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« Responder #29 em: 09 de Abril, 2008, 19:46:51 »
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Isto sim é que era de apostar. O biodiesel é muito bonito mas polui na mesma...
Mas já não provoca o efeito de estufa !!!!