Sem querer fazer disto um off topic, já tive um Prisma 1600ie, um Delta HF Turbo e um Integrale e os problemas nunca foram eléctricos. Sempre que uma luz acendeu no painel de check correspondia à anomalia/aviso certo. O único problema electrico foi extremamente simples e diz respeito aos pontos de massa no chassis que devem estar limpos e bem apertados. Simplesmente há no Delta 3 ou 4 e desses só um está visível e é de localização intuitiva - no vão do motor. Outro debaixo do tablier, outro por trás das forras da bagageira e a haver um 4º não sei onde está
O carro que me deu mais problemas foi o HF apenas porque o dono anterior só comprava peças da candonga e usadas. Fui substituindo tudo mas custou-me. A má manutenção é ruinosa. Claro que não são toyotas ou nissans da época que era só meter gasolina, se se está à espera disso não dá.
Na época a malta que tinha HF´s ligava o carro e sem deixar aquecer motor e óleos punha-se a abrir, a puxar pelo turbo e quando chegavam ao destino desligavam o carro a ferver e iam embora. Claro que nesta utilização os carros portavam-se mal às vezes.
Além disso quando tive o carro (até 1990) os técnicos da marca na zona de Lisboa e mesmo na margem sul tinham sofrido lobotomia e não havia um que percebesse o carro. Eram tão bons que nem sabiam se era de dia... Estávamos já na era do - liga à máquina e troca a peça. Mas isso, sem ofensa, para mim, não é nada. Uma pessoa assim não é, para mim, um mecânico.
Só para dar um exemplo, a bóia do depósito de gasolina colou e fiquei sem gota (um clássico). Estava em Sintra e fui ao concessionário de lá, o homem disse-me - ui esses carros são muito complicados é melhor levá-lo no reboque para outro lado que eu não tenho tempo para isso...
Para muitas pessoas esta nova era de ligar à máquina e saber qual é a peça a trocar veio safar-lhes o emprego porque assim sempre têm uma vaga ideia do que fazer.