Trackday Na Ilha Da Madeira Dia 4 De Novembro

[Evo6]

Vídeo 1

Vídeo 2

   

[Luke]

o evo está bem treinado até levanta a patinha e tudo

[Evo6]

o evo está bem treinado até levanta a patinha e tudo

 :yes:

[disconn3cted]

compadre, vou-lhe arranjar aqueles pneus que falamos, ta visto! isso po ano é pa vencer!!    

[Xanabreu]

Excelente trabalho Óh Senhor meu esposo      

[Evo6]

compadre, vou-lhe arranjar aqueles pneus que falamos, ta visto! isso po ano é pa vencer!!  

Tks, tou a contar com eles    

[panda_1000]

Bem realmente descuideme com o topico, e depois quando postei os videos no outro topico andei a procura de este mas nao encontrei (axo q procurei mal ) bem mas o importante é q já ca estao as fotos espero q tenham sido do vosso agrado um abraço força

[Xanabreu]

A propósito de tuning....

No limite da lei
Actividade com crescente número de adeptos na Madeira, o tuning vive entre o dilema do que é legal ou ilegal - com praticantes e autoridades divididos
Data: 19-11-2007



O tuning é um daqueles casos paradigmáticos onde a fronteira entre o legal e o ilegal é muito ténue. A legislação existe mas, por ser pouco específica, tem interpretações diversas consoante quem está de um e do outro lado da barreira: ou seja, aqueles que adoptaram como paixão a transformações de veículos e os outros que têm a missão de fiscalizá-los.

A verdade é que, com maior ou menor ambiguidade do Código da Estrada, são cada vez mais aqueles que, na Madeira, optam por personalizar os seus carros, alguns deles gastando autênticas fortunas para torná-los únicos. Mesmo correndo o risco de vê-los serem chumbados nas inspecções, seja nas periódicas seja nas extraordinárias, ou então os documentos apreendidos em 'operações stop' levadas a cabo pelas forças policiais.

Código da Estrada ambíguo

Entre os praticantes de tuning é ideia generalizada de que o Código da Estrada é demasiado vago e ambíguo no que diz respeito à transformação de veículos. Queixam-se, também, de falta de informação e de alguma incompreensão da parte das entidades que têm por missão inspeccionar e fiscalizar os carros. Mesmo que, em alguns casos, as críticas mais ferozes sejam feitas sob a forma do anonimato. Porque há o receio de que a fiscalização possa 'apertar' ainda mais.

Javier Gonçalves, que além de adepto é também proprietário de duas lojas e uma oficina especializadas em tuning, dá a voz em defesa daquilo que considera "uma arte". Lamenta que a legislação portuguesa "não tenha evoluído, como acontece noutros países", onde esta actividade está devidamente regulamentada. "Só em Portugal é que se criam tantas dificuldades àqueles que fazem tuning", aponta, para logo vincar: "Aqui não se sabe muito bem o que é legal ou ilegal." Socorrendo-se da sua experiência como comerciante, aquele ex-emigrante na Venezuela lembra que a própria legislação tem incongruências: "Se todo o material paga imposto para entrar em Portugal, como é que depois é considerado ilegal?", questiona.

Javier Gonçalves admite que a imagem do tuning é prejudicada por alguns excessos, nomeadamente a sua associação às corridas ilegais, também conhecidas por 'street racing'. "São coisas completamente diferentes", vinca, embora reconheça que há "gente do tuning que faz 'street racing'". Pessoalmente, diz ser "totalmente contra" as corridas ilegais. Todavia, admite a possibilidade de os adeptos do tuning se juntarem num determinado local para poderem competir entre si. Como sucedeu, por exemplo, numa iniciativa recente no Kartódromo do Faial. "Mas apenas quando estiverem reunidas todas as condições de segurança para participantes e público", sublinha.

PSP diz que não é preocupante

Do outro lado da barreira, Adelino Pimenta, comandante da Divisão de Trânsito da Polícia de Segurança Pública (PSP), assegura não haver qualquer tipo de animosidade para com os praticantes do tuning. Admite existir uma "certa atenção a este tipo de veículos", atendendo a que "algumas das alterações são ilegais" e "até perigosas", porque mexem com a aerodinâmica e estabilidade dos carros, mas nega que existam perseguições, como se queixam alguns 'tuners'. Até porque, deixa claro, "esta actividade não atinge níveis preocupantes na Madeira".

A grande maioria das acções de fiscalização da PSP incidem sobre as mudanças ao nível da estrutura dos carros. Que vão desde a carroçaria aos pneus, passando pela cor, ou seja, tudo o que vem especificado no respectivo livrete. "Tudo o que se faça a esse nível é adulteração das características originais do veículo e necessita de aprovação em inspecção", explica Adelino Pimenta.

A questão do som é também alvo da atenção da polícia, atendendo a que, em muitos casos, "têm parâmetros muito mais altos do que os permitidos ao nível dos decibéis". Para isso, a corporação dispõe de um sonómetro, aparelho que mede a intensidade do ruído, seja do motor seja da aparelhagem de som.

O comandante da Divisão de Trânsito da PSP explica que, em caso de ser detectada uma anomalia nas características de um veículo (seja tuning ou não), é passada uma guia de substituição dos documentos, que são apreendidos e remetidos à Direcção Regional dos Transportes Terrestres (DRTT), no sentido de que seja efectuada uma inspecção extraordinária. "Que é mais profunda do que as inspecções normais e onde o veículo será verificado em termos de dimensão, segurança, aerodinâmica, entre outras situações".

dnoticias.pt