Alfa Romeo 8C Competizione

[dux]

A combinação perfeita...  :love:



Uma edição limitada!!!

Foi feita uma sondagem sobre a "máquina" de sonho juntamente com quem gostariam de ter no banco do passageiro.

Vitória do Alfa 8C Competizione com 30% dos votos, 2º lugar para o Bugatti Veyron com 13%,  e em 3º Ferrari F430 com 12%

Nas passageiras de sonho, vitória da Scarlett Johansson com 23%, 2º lugar para Jessica Alba com 22%, 3º para Jodie Kid com 14%

   

[go-between]

Alfa 8c Competizione na revista "Turbo"


[size=8]A análise "alemã" ao Alfa 8C[/size]

Na edição de Dezembro da revista "Turbo", o artigo de capa refere-se ao contacto com o Alfa Romeo 8C Competizione. Artigo este que eu consideraria essencial para todos aqueles que, como eu, provavelmente nunca poderão pôr os olhos numa obra prima destas a não ser através de fotos. Sim. Porque, para quem não sabe, o Alfa Romeo 8C Competizione esteve exposto em conjunto com outras obras (quadros, esculturas, etc) de artistas contemporâneos, numa mostra que pretendia expor o melhor da arte contemporânea...

Deliciei-me nas curtas, curtíssimas páginas dedicadas a este modelo - que, mesmo que fossem 50, seriam sempre curtas... -, numa análise recheada de elogios. Contudo, não quis deixar passar em branco um reparo que a meu ver é menos bem conseguido. Ora, diz o autor que um dos defeitos do carro é ser menos prático de utilizar no dia-a-dia, quando comparado com o Audi R8.

Em relação a isto, eu gostava de perguntar se por acaso este tipo de carros é feito para usar no dia-a-dia??

Se Audi faz super desportivos para utilizar no dia-a-dia, isso é porque eles não são verdadeiramente super desportivos, mas carros para velhos gaiteiros se passearem nas marinas em dias de sol. Um super desportivo é um carro de raça, de condutores com pulso ou se quiserem, pilotos. Um superdesportivo não é um carro para levar ao supermercado... Se pretende um Alfa para o dia-a-dia, meu caro sr., recomendo-lhe um 147, ou mesmo um 159.

Mas isto já nós sabemos. E mesmo o autor do artigo o sabe. Mas porquê esta crítica? E porquê a referência ao Audi? Ora, a resposta é porque a grande maioria dos artigos e REVISTAS automóveis em Portugal são meras traduções alemãs! Logo, eles têm que vender o seu produto e nós saber distinguir o trigo do joio em matérias de análises a carros italianos!

Isto faz-me lembrar uma análise na SIC noticias ao FIAT Croma em cuja no final o autor diz que o defeito do carro é ter o volante inclinado!!!!! RIDICULO!!!

Meus senhores, se não conseguiram encontrar defeitos nos veículos, digam: é realmente um bom carro, de modo que eu não consegui encontrar defeitos.

cumps.



ps: desculpem a extensão do post

[dux]

O programa TV Turbo da SIC Noticias é da autoria da Turbo.

Os media portugueses foram intoxicados durante muitos anos pelos produtos alemães (que até são bons, mas não são os unicos...), e agora estão a deparar-se lentamente com uma nova realidade.

Vai levar algum tempo até estarem "curados".

O grupo FIAT depois de uma grande crise, está a mostrar-se novamente ao mundo automovel.

[LB]

Um carro é bom quando é bom.....

o resto é conversa...............

[Giugiaro]

É precisamente isso mesmo que estou a ler neste momento  :omg:  

[PeteCunha]

a verdade é mesmo essa...

eu nao consigo falar com um "não fiatista" e receber dele um elogio para o lado da fiat... se é fiat nao presta... se é alfa é mto caro a manutençao...

resumindo... as pessoas nao gostam de carros italianos... nao sei pk será, mas é mesmo assim...

[dux]

É um estigma com vários anos.

Aos poucos será ultrapassado, mas há muito trabalho pela frente!

[Piteiralfa]

Sabem uma coisa, façam como eu, comprem revistas vindas de Itália, Iglaterra, França e até Espanha, Revistas Portuguesas nem vê-las, são tendenciosas, para não dizer que se vendem, por meia dúzia de ofertas. E o tv turbo da sic noticias, podia passar para a sic generalista à hora em que dava o levanta-te e ri, porque sempre que o vejo não consigo parar de rir, com as anedotas que são lá contadas, Top Gear é o melhor, e o tv turbo no M6 também é bom.

eu nao consigo falar com um "não fiatista" e receber dele um elogio para o lado da fiat... se é fiat nao presta... se é alfa é mto caro a manutençao...

Pois é verdade, por isso é que eu não falo, falo de electrodomésticos, porque a sonoridade dos carros que a maioria gosta faz exactamentoe o mesmo barulho do aspirador cá de casa. Vá lá vá lá os alfas ja vão na fase da manutenção cara, à uns anos atrás era só problemas eléctricos e desafinações assim que se dava á chave.

Conhecem a Ducati 996, italiana pura, linda, pois é pode parecer que pouco tem a ver com o tópico mas ja vão entender. (Esta é mesmo verdade, aconteceu comigo) e eu com um grande amigo meu na sua ducati, quando paramos num sinal vermelho, no carro ao lado olham e comentam, "Epa essa moto é muita linda, mas ja tá um bocado Mal tratada" Resposta do meu amigo "Sim ta toda lixada". Só quem ja escutou uma ducati a trabalhar percebe, e nós nunca perderiamostempo a explicar porque a moto tem aquele trabalhar tão caractristico, o que para nós é musica para outros é o barulho de uma avaria, sabem o que isso é meus amigos, é pura ignorância.

Um grande abraço e boa noite a todos

Desculpem a dureza de algumas palavras, mas é o que eu sinto, mas o melhor é gozar as nossas máquinas, porque nós somos especiais.

 

[go-between]

Top Gear é o melhor, e o tv turbo no M6 também é bom.

Se não te importas gostava de acrescentar à tua lista o programa do canal MotorsTV... Parece-me um programa bom...

E não podia concordar mais com aquilo que disseste no teu post.


cumps

[Tiffosi]

"go-between", editei o teu post de forma a colocar no site, mas não alterei o texto   . Obrigado!

[LB]

"go-between", editei o teu post de forma a colocar no site, mas não alterei o texto   . Obrigado!

FASXISTA................

[go-between]

"go-between", editei o teu post de forma a colocar no site, mas não alterei o texto   . Obrigado!

Obrigado eu, tiffosi. Confesso que ficou melhor assim.

Era para te ter agradecido mais cedo mas esqueci-me... :pimba:  E desculpem o double post!!! :pimba: eu juro que pesquisei antes de postar mas, não sei porquê, não me pareceu a mesma coisa... :pimba:


cumps.

[Tiffosi]

Não é double post, só juntei para toda informação não ficar dispersa sobre o 8C  e como é uma edição limitada deve dar, caso haja muita informação será separada por temas

[go-between]

a verdade é mesmo essa...

eu nao consigo falar com um "não fiatista" e receber dele um elogio para o lado da fiat... se é fiat nao presta... se é alfa é mto caro a manutençao...

resumindo... as pessoas nao gostam de carros italianos... nao sei pk será, mas é mesmo assim...

Eu tenho a sensação de que essa urticária que a FIAT e os carros italianos provocam surge apenas em Portugal... tanto quanto eu sei, na europa, a FIAT vende relativamente bem e até tem vários modelos líderes de vendas...

O português é... peculiar.

cumps.

[Tiffosi]

Objecto de desejo

Alfa Romeo 8C Competizione


Clica para veres o vídeo

Tardou mas está aí. E nós fomos dos primeiros a guiar o Alfa Romeo 8C Competizione.

O 8C Competizione encantou quando se mostrou pela primeira vez, há dois anos, no Salão de Frankfurt sob a forma de “concept-car”. De tal maneira que logo aí houve quem não hesitasse em sinalizar aquele que – já se sabia – iria ser o modelo mais exclusivo da Alfa Romeo.
Um risco assumido numa altura em que o Grupo Fiat vivia dias de incerteza mas que agora é plenamente compensado. O 8C Competizione junta à beleza uma eficácia tremenda, o que nos leva a acreditar que a Alfa Romeo está realmente de regresso à sua melhor forma. Convencido? Não vale a pena: em princípio, só serão feitas 500 unidades que há muito têm lugar reservado na garagem daqueles que nem por um segundo hesitaram em pagar os cerca de 167 mil euros que a Alfa Romeo pediu adiantados.

Contributo Maserati
O 8C recupera a magia do passado, inspirando-se nos coupés dos anos 60 e em particular no TZ1. A traseira abruptamente cortada é muito semelhante, tal como os faróis traseiros circulares.
Mas a viagem ao passado fica por aí pois a construção é completamente diferente, baseando-se nas tecnologias mais modernas e nos materiais mais sofisticados. Todos os painéis exteriores são moldados em fibra de carbono e estão ligados a uma sub-estrutura em aço adaptada da plataforma do Maserati Gran Turismo encurtado. Na traseira temos uma estrutura monocoque em fibra de carbono, enquanto a frente possui um “berço” em aço proveniente do Gran Turismo, que consegue um bom guiamento da suspensão e assegura a absorção das vibrações.
A verdade é que a Maserati contribui bastante para o projecto 8C: não só a montagem final é realizada na fábrica de Modena, como várias peças vêm da empresa, incluindo a suspensão de braços duplos, a caixa automática de seis velocidades (Cambiocorsa em linguagem Maserati) e inúmeras outras peças pequenas. A transmissão traseira, como é tradição dos Alfa Romeo mais desportivos, inclui o diferencial autoblocante, o que resulta numa distribuição de peso que dificilmente poderia traduzir melhor a postura desportiva: 49% na frente e 51% atrás.
O motor também está relacionado com a Maserati. O V8 de 4.7 litros é uma versão mais “possante” daquele que é utilizado no Gran Turismo e no Quattroporte. O bloco viu aumentado o curso e o diâmetro, daqui resultando um aumento da cilindrada, e as cabeças dos cilindros também foram revistas. Este motor, cuja base é, também, utilizada pelo Ferrari F 430, poderá vir a ser adoptado pela Maserati. Esta versão mais potente debita 450CV às 7000 rpm, tem um binário de 480Nm às 4750 rpm (melhor do que no F 430), o suficiente para fazer o Alfa acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,2 segundos.
 
Compromisso à estética
A velocidade máxima do 8C poderia ser superior, se os patrões da Alfa não insistissem que o 8C deveria manter-se fiel à estética do modelo apresentado no Salão de Frankfurt. Ele nunca entrou num túnel de vento, um facto que se tornou evidente quando algumas maquetes à escala foram objectos de estudos aerodinâmicos detalhados, explica James Blackmore, o inglês encarregue de produzir o carro.
A Alfa não revela o Cx do Competizione e o chefe do projecto, Domenico Bagnasca, prefere salientar o “downforce” positivo a alta velocidade, como resultado do trabalho na área inferior do carro, que é totalmente plana, terminando no extractor colocado mesmo debaixo do pára-choques traseiro. A Alfa Romeo percebeu que ao viajar a 290 Km/h é mais importante manter o carro colado ao chão do que fazê-lo atingir velocidades superiores.
Quando o carro está parado, também há muito para apreciar. Os acabamentos da carroçaria em fibra de carbono são excepcionais, a pintura é suave e macia, sem uma única irregularidade na superfície. O quadrifoglio do emblema descansa debaixo da última camada de tinta, um toque muito elegante.
A fibra de carbono também é utilizada no interior, nos painéis das portas, na consola central e na parte traseira dos bancos forrados em pele. Contrasta muito bem com os pedaços de alumínio polido que forram o tablier e que formam os puxadores – são encantadores de manusear – e a pega no centro do painel do lado do passageiro. O resto do interior é praticamente todo coberto por pele, como seria de esperar. O padrão e as costuras demonstram a habilidade italiana.
Curioso é constatar que o plástico rareia. Apenas as luzes embutidas no tecto e pouco mais. Até a minúscula manete de mudanças e os comandos do ar-condicionado são em alumínio. Daí resulta um habitáculo extremamente luxuoso, mas nitidamente concebido para a acção, o que se confirma pelos bancos fundos, que suportam muito bem o corpo, os pedais em alumínio sólido, a decoração arrojada dos mostradores e da pega no centro da consola, do lado do passageiro.
 
Sob o signo da eficácia
Ao toque de um dedo no botão de ignição ouve-se o V8 rugir.
Agora só falta arrancar; o sistema eléctrico do travão de mão desactiva-se sozinho no momento em que pisamos o acelerador. O Alfa acelera com a transmissão em modo automático a menos que se desactive a função. As passagens de caixa são relativamente suaves e livres de solavancos. O carácter da caixa é muito semelhante ao do Cambiocorsa da Maserati, o que, como já referimos, não é de estranhar. Em automático, o 8C acelera de maneira convicta, apesar de ser necessário pisar o acelerador a fundo e atingir as 3500 rotações antes de sentir a verdadeira acção; o valor máximo do binário chega cerca das 4750 rpm e alcançadas as 5000 rpm o carro voa.
O engenheiro Domenico Martino diz que ouve música quando acciona o botão “Sport” que abre um par de válvulas dentro de dois dos quatro tubos de escape do 8C. Assim, afina-se a resposta do acelerador e reduz-se para metade o tempo das passagens de caixa. A suavidade é notória e se não é tão rápido como o Ferrari Scuderia, pouco lhe falta. É bom saber que os travões Brembo estão à altura da máquina. Vimos isso mesmo na pista de Balocco, da Alfa, que possui rectas suficientemente compridas e curvas apertadas para darmos graças à eficácia do sistema de travagem que se mostra um pouco sensível a velocidades médias, mas é de uma eficácia convincente quando realmente provocamos o 8C Competizione.
É por isso que, gradualmente, vamos sentindo confiança para explorar as suas capacidades. Para nos divertirmos é preciso termos atenção ao que fazemos com o pé direito. Se entrarmos numa curva apertada a uma velocidade moderada e depois acelerarmos cedo, a frente pode fugir um pouco, mas endireita-se logo se levantarmos ligeiramente o pé. Já se acelerarmos de maneira mais impetuosa à saída da curva as rodas traseiras derrapam – embora por pouco tempo, pois entrará em acção o sistema de controlo de estabilidade VBC. Este pode desligar-se por completo (o que requer de nós muita atenção e habilidade) ou podemos accionar o modo “sport” que permite algumas escorregadelas mas mantém-se sempre vigilante “para o que der e vier”. Já o modo “Normal” agradará àqueles que já não têm idade para sobressaltos e gostam das coisas no seu devido sítio.
A direcção do Alfa mostra-se mais directa do que a do Gran Turismo, mas menos interactiva do que poderiam esperar aqueles que ainda se lembram dos Alfa de antigamente. No entanto, esta é uma avaliação difícil de fazer com o rigor que desejaríamos, uma vez que o asfalto “fresco” da pista de Balocco levantou algumas dificuldades. Em síntese, diremos que o Alfa parece um pouco mole quando arranca (tal como os seus antecessores) apesar de isso não constituir nenhum impedimento para que gozemos “à grande” em pista. Será um excelente veículo de estrada, embora menos recomendado para viagens longas do que o Audi R8 ou o Ferrari F430. A verdade é que o 8C sairá a perder em relação a estes dois modelos no que diz respeito à utilização diária. Esta descoberta pouco ou nada prejudica a imagem deste carro, que transmite um enorme prazer a conduzir e a admirar. As suas maneiras poderiam ser um pouco mais polidas, está longe de ser prático e não é dos supercarros mais sofisticados, mas é lindo. É impossível não querer ter um.

Texto:Richard Bremner

Artigo publicado na Revsita Turbo de Dezembro de 2007

Fonte: Turbo