Que a tradução era má já tinha percebido.
O que o homem quer dizer então não é que o carro é medíocre, mas sim que é algo que escusava de existir, algo que não traz nada de novo, algo que não se destaca, algo que é para usar e descartar.
Mas está enganado.
Em Inglaterra talvez não atinja o que é o Y, até porque os Minis por lá devem vender e satisfazer vários tipos de clientela.
Nos países latinos, o Y cobre uma população sofisticada e chic a quem o 500 não chega, mas procura um carro com pinta.
O Y é 5 Portas e só foi 5 Portas precisamente para ser o "500 5 Portas".
Claro que alguns vão dizer: então o 500 L?
O 500 L é da famiglia 500 mas é o dobro de um 500.
Muita gente só vendo ao vivo entende.
Olhem para um 500 L estacionado ao lado de uma carrinha do segmento D: tipo Mercedes C, Audi A4, BMW S3 e vão perceber.
E depois o Y tem uma grande característica: não é parecido com mais carro nenhum.
E tem outra particularidade: é apenas um carro pequeno, não estando num segmento concorrencial. Nem A nem B.
É maior do que todos os A e mais pequeno do que todos os B.
Nesse aspecto de tamanho houve um Citroën assim, o C1, até havia o 1.6 16v de 125cv.
E com o seu motor 1242 8V é um valor mais do que seguro.
Julgo que a maioria das Senhoras que os compram, enquanto o tiverem, com este FIRE 8V, bastará manter níveis que nada lhe acontecerá.
Até mesmo abaixo dos níveis.
Eu entendo em parte o gajo, só em parte: para que existe o Y se há o Panda?
A resposta é pela apresentação / pinta diferente, maior exclusividade.
Eu próprio para mim teria essa questão: o Panda já me resolveria tudo o que o Y resolve por menos dinheiro, mas entendo que o Y é outro produto.
Se bem que para mim mesmo seria sempre um 500.